Ano XXVI - 21 de novembro de 2024

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A ECONOMIA INFORMAL DO MUNDO VIRTUAL - SEM GOVERNO



A ECONOMIA INFORMAL DO MUNDO VIRTUAL - SEM GOVERNO

A BLINDAGEM FISCAL E PATRIMONIAL NUM SISTEMA ECONÔMICO ANÁRQUICO GLOBALIZADO

São Paulo, 24/06/2013 (Revisado em 18-02-2024)

Planejamento Tributário, Redução da Carga Tributária, Elisão Fiscal, Lavagem de Dinheiro, Sonegação fiscal. A Paulatina Introdução de um Sistema Econômico Anárquico -  Sem Governo - Globalizado, Virtual Money - Dinheiro Virtual, Mercado Forex, Evasão Cambial ou de Divisas, Desfalque de Reservas Monetárias.

  1. A BLINDAGEM FISCAL E PATRIMONIAL NUM SISTEMA ECONÔMICO ANÁRQUICO GLOBALIZADO
  2. ALGO ESTÁ PROFUNDAMENTE ERRADO NO MUNDO GLOBALIZADO
  3. OS PROBLEMAS CAUSADOS PELO EMPRESARIADO IMEDIATISTA
  4. A INSOLVÊNCIA DOS MERCADOS FINANCEIROS E DE CAPITAIS
  5. ATIVIDADES CLANDESTINAS, SONEGAÇÃO FISCAL E BLINDAGEM FISCAL E PATRIMONIAL
  6. A INSEGURANÇA PROVOCADA PELA MISERABILIDADE IMPINGIDA PELAS MULTINACIONAIS
  7. O DESASTROSO MUNDO DESENVOLVIDO PELAS MULTINACIONAIS
  8. A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA
  9. A MÁGICA DAS ESTATÍSTICAS E A FARSA DAS PREVISÕES
  10. ESTÃO MANIPULANDO O PIB TAL COMO AS COTAÇÕES NAS BOLSAS DE VALORES
  11. A ATUAÇÃO DOS BANCOS VIRTUAIS = BANCOS OFFSHORE
  12. OPERAÇÕES DE CÂMBIO DE MOEDAS NO MERCADO FOREX
  13. O SURGIMENTO DAS MOEDAS VIRTUAIS
  14. QUASE METADE DOS SITES QUE LIDAM COM BITCOIN FRACASSA
  15. NEGÓCIOS VIRTUAIS COLOCAM O MUNDO NO CAIXA DOIS
  16. CONCLUSÃO - A ECONOMIA INFORMAL DO MUNDO VIRTUAL - SEM GOVERNO

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador deste COSIFE

1. A BLINDAGEM FISCAL E PATRIMONIAL NUM SISTEMA ECONÔMICO ANÁRQUICO GLOBALIZADO

  1. OS DANOS CAUSADOS PELOS PARAÍSOS FISCAIS
  2. A IRRESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES DE FUNDOS DE PENSÃO
  3. OS ANARQUISTAS LIVRES DE QUALQUER CONTROLE GOVERNAMENTAL
  4. OS PARAÍSOS FISCAIS E A ECONOMIA VIRTUAL (INFORMAL)

1.1. OS DANOS CAUSADOS PELOS PARAÍSOS FISCAIS

Principalmente no chamado primeiro mundo dos países desenvolvidos, as autoridades governamentais estão preocupadas com os danos causados às suas economias pelos Paraísos Fiscais. Estes são os centralizadores da lavagem de dinheiro oriundo da sonegação fiscal, baseada na realização de negócios simulados ou dissimulados e na informalidade.

Nos paraísos fiscais esconderam-se não somente as empresas chamadas de multinacionais mediante a constituição de suas sedes virtuais, com também foram escondidas as fortunas dos corruptos, dos lobistas e seus patrões, dos especuladores, de muitos outros criminosos, inclusive narcotraficantes e terroristas, e dos grandes capitalistas, cujos valores são administradas por Fundos Offshore e Fundos de Hedge.

1.2. A IRRESPONSABILIDADE DOS ADMINISTRADORES DE FUNDOS DE PENSÃO

Por incrível que pareça, administradores de grandes Fundos de Pensão de trabalhadores, colocaram as economias destes sob administração dos incógnitos Fundos Offshore e Fundos de Hedge.

Como resultado dessa desfaçatez, os trabalhadores passaram contabilizar imenso prejuízo quando eclodiu a bancarrota norte-americana. Ou seja, os especuladores que administravam os Fundos de Pensão apostavam no Cassino Global que são as Bolsas de Valores, Mercadoria e Futuros com o dinheiro dos trabalhadores.

Veja explicações complementares no texto Nova Ofensiva dos Pilantras Escondidos em Paraísos Fiscais.

1.3. OS ANARQUISTAS LIVRES DE QUALQUER CONTROLE GOVERNAMENTAL

Assim, com base na teoria anarquista defendida pelos neoliberais, o grande capital dos magnatas e especuladores fica livre de quaisquer controles dos governos de todos os países, desrespeitando as regras estipuladas pelo Comitê de Supervisão Bancária, fundado e fundeado (sediado) em Basileia - Suíça.

Diante da ausência de regras e leis de combate aos criminosos de "colarinho branco", nessas "ilhas do inconfessável" e também em alguns dos países desenvolvidos, os tais magnatas e os especuladores puderam "enganar" os administradores de Fundos de Pensão de todo o mundo. Foi um enorme desfalque na poupança popular.

Veja o texto Países Desenvolvidos São os Mais Prejudicados pela Ação Danosa dos Paraísos Fiscais.

1.4. OS PARAÍSOS FISCAIS E A ECONOMIA VIRTUAL (INFORMAL)

Desse sistema completamente informal ou desse mercado não oficial, aproveitam-se os consultores em planejamento tributário e seus auxiliares técnicos, que se utilizam do conceito básico da elisão fiscal e assim criam novas formas de perpetuar a marginalidade ou a inviolabilidade patrimonial dos sonegadores de tributos, cujos artifícios contábeis e financeiros são chamados de Blindagem Fiscal e Patrimonial.

Então, vejamos como progressivamente vem ocorrendo essa evolução do mundo empresarial virtual que possibilita a lavagem do dinheiro obtido na ilegalidade, que também é efetuada por contrabandistas, narcotraficantes e terroristas com inegável auxílio dos banqueiros.

Sobre a atuação dos banqueiros, veja o texto intitulado Bancos Europeus Apoiam o Crime Organizado.

Torna-se importe destacar que existente no Brasil a legislação para combate aos crimes praticados no sistema financeiro, aqui mencionados, que infelizmente não existe na maior parte dos países desenvolvidos e muito menos nos demais.

2. ALGO ESTÁ PROFUNDAMENTE ERRADO NO MUNDO GLOBALIZADO

  1. MANIPULAÇÃO DAS ESTATÍSTICAS
  2. O CAPITALISMO NÃO ESTÁ TRABALHANDO

2.1. MANIPULAÇÃO DAS ESTATÍSTICAS

Outro fato importante que deve ser destacado é a visível manipulação das estatísticas pelos chamados de órgãos competentes pelo mundo afora. Os órgãos nacionais e internacionais estão mais preocupados na manutenção do status dos especuladores, dos controladores de empresas e dos seus executivos, que são os principais manipuladores das cotações no mercado financeiro e de capitais globalizado.

Em parte os indícios de que está havendo essa manipulação em quase todos os setores econômicos estão descritas no texto sobre A Crise dos Banqueiros e Demais Empresários do Primeiro Mundo, em que é mostrada a criminosa atuação dos dirigentes do banco Barclays, com a participação de outros, na manipulação da taxa Libor, semelhante à nossa SELIC.

Sobre a fixação da Taxa SELIC no Brasil, veja A Ilegal Atuação do COPOM - Comitê de Pólítica Monetária.

2.2. O CAPITALISMO NÃO ESTÁ TRABALHANDO

Na realidade os governantes dos países hegemônicos não estão buscando uma solução para o problema de iliquidez econômica e financeira atualmente existente em seus respectivos países. Como são extremamente imediatistas, estão empurrando o problema com a barriga para que seja resolvido no futuro por seus filhos e netos.

As explicações complementares sobre essa afirmativa estão em Os Mitos Defendidos pelos Capitalistas Sobre a União Europeia.

3. OS PROBLEMAS CAUSADOS PELO EMPRESARIADO IMEDIATISTA

  1. O IMEDIATISMO DOS MADEIREIROS NO BRASIL
  2. O IMEDIATISMO DOS SERINGUEIROS DA AMAZÔNIA E DAS MULTINACIONAIS
  3. A PLANTAÇÃO DE SERINGUEIRAS FORA DO SEU REDUTO NATURAL
  4. DANDO VALOR A QUEM REALMENTE QUER TRABALHAR
  5. ELUCIDAÇÃO DOS LEITORES DO COSIFE

3.1. O IMEDIATISMO DOS MADEIREIROS NO BRASIL

Como exemplo desses problemas causados pelo empresariado imediatista, podem ser citados os madeiros clandestinos, que cortam as árvores das melhores madeiras sem se preocuparem em plantar as mudas da mesma espécie para que seus filhos, netos e bisnetos possam continuar a colheita daquele mesmo tipo de madeira daqui a 50 ou 100 anos.

3.2. O IMEDIATISMO DOS SERINGUEIROS DA AMAZÔNIA E DAS MULTINACIONAIS

Assim também aconteceu com as seringueiras, por isso o Brasil deixou de ser o maior produtor mundial de borracha natural.

As mudas de seringueiras que o empresariado da região amazônica não quis plantar, foram plantadas na Indochina (Vietname, Laos, Cambodja, Tailândia, Indonésia). Como alguns desses países resolveram optar pelo socialismo ou comunismo, alinhando-se à China, os norte-americanos fizeram a guerra do Vietname que se estendeu ao Camboja e ao Laos.

Depois de vergonhosamente perdida a guerra, usando o "desfolhante laranja" ou "agente laranja", criminosamente os ianques dizimaram as florestas de seringueiras plantadas e cultivadas naquela região asiática, transformando-a em deserto.

O uso do Agente Laranja contaminado, propositalmente ou não, por elementos químicos cancerígenos causou irrecuperáveis danos à saúde não somente ao povo vietnamita como também à saúde dos soldados norte-americanos que lá estavam defendendo os interesses mesquinhos das multinacionais.

Dessa desertificação momentânea de significativa parte da região antigamente conhecida como Indochina, restou como grandes produtores de borracha natural (de seringueiras) a Tailândia, Indonésia e Malásia, segundo o site Transportepress.com em texto publicado em 04/10/2012.

Veja também no site Wikipédia, a página que se refere ao "Agente Laranja", onde estão algumas fotos do uso pelos norte-americanos do "Desfolhante Laranja" no Vietname.

Por causa do imediatismo do empresariado ignorante (no mais completo sentido dessa palavra), o Brasil já foi o maior produtor de borracha e atualmente importa dois terços da borracha natural que consome, segundo a Revista Globo Rural.

3.3. A PLANTAÇÃO DE SERINGUEIRAS FORA DO SEU REDUTO NATURAL

No site Brasil.gov.br lê-se que o governo brasileiro vem incentivando o plantio de seringueiras. Na falta de empresários interessados na Região Amazônica, por incrível que pareça, o maior produtor atualmente é o Estado de São Paulo (com 55% da produção brasileira), seguido por Mato Grosso (14%) e Bahia (13%).

Diante da mentalidade tacanha do empresariado da Amazônia, tornou-se mais viável investir em outras regiões em que se possa encontrar empresários que ainda desejem trabalhar em prol da Nação brasileira.

3.4. DANDO VALOR A QUEM REALMENTE QUER TRABALHAR

Por dar valor a quem realmente quer trabalhar pelo Brasil, é interessante a leitura do texto denominado A Produção Brasileira de Borracha Natural escrito em 1993 e publicado pelo Governo do Estado de São Paulo (Informações Econômicas, SP, v.23, n.09, set. 1993), que destaca a Contabilidade de Custos, tão desprezada pelo empresariado de modo geral.

Assim, aquele texto, tal como este, indiretamente critica o imediatismo e a ignorância administrativa e operacional da grande maioria do empresariado brasileiro.

Veja também a notícia publicada pelo Jornal Valor Econômico, em 09/08/2012, em que destacava um projeto de plantação de seringueiras em Cassilândia, que fica a 428 km de distância de Campo Grande, capital do Estado de Mato Grosso do Sul.

3.5. ELUCIDAÇÃO DOS LEITORES DO COSIFE

Esses dados foram colocados com a finalidade de mostrar que não é somente o COSIFe que está preocupado com a irresponsabilidade do empresariado de modo geral, não somente no Brasil como em todo o mundo.

O governo brasileiro e os governantes de todos os demais países precisam combater toda essa pilantragem encadeada pelo empresariado inescrupuloso.

No Brasil, também deve ser combatida energicamente as fraudes em licitações públicas.

Devem ser penalizados os prefeitos e governadores que desviam para outras finalidades as verbas que deveriam ser aplicadas na saúde, na educação e no saneamento básico.

Por isso, em vários textos do COSIFe foi escrito que "Dilma Está Pisando na Bola". Não há motivo para que se queira agradar esse empresariado inescrupuloso. É preciso que os honestos ajudem a combatê-los. O problema é que a quantidade de honestos parece ser muito pequena.

4. A INSOLVÊNCIA DOS MERCADOS FINANCEIROS E DE CAPITAIS

  1. A SOLUÇÃO ENCONTRADA PELO GOVERNO DA ISLÂNDIA
  2. A FALÊNCIA DOS PIGS (PORCOS) E STUPID (ESTÚPIDOS)

4.1. A SOLUÇÃO ENCONTRADA PELO GOVERNO DA ISLÂNDIA

O feito pelo governo islandês poderia servir de exemplo aos demais governantes, se estes não estivessem alinhados aos inescrupulosos. Vejamos.

O governo islandês, depois que o povo pacificamente exigiu a demissão dos neoliberais e a realização de novo escrutínio, resolveu o seu enorme problema de insolvência econômica provada pelos banqueiros e pelo empresariado daquele País. Simplesmente extinguiu o seu sistema bancário privado.

Desse modo, o governo socialista islandês passou a controlar, direta ou indiretamente, todas as empresas do país no sentido de produzirem para o bem-estar da Nação e não em favor dos escusos interesses de uma minoria de inescrupulosos carteis controladores  de todos os segmentos empresariais.

Veja explicações complementares no texto A Lição Democrática da Islândia.

4.2. A FALÊNCIA DOS PIGS (PORCOS) E STUPID (ESTÚPIDOS)

No texto intitulado Risco Brasil Versus Risco União Europeia comenta-se a bancarrota dos PIGS (Portugal, Irlanda, Grécia, Espanha) e dos STUPID (Espanha, Turquia, Reino Unido, Portugal, Irlanda, Dubai). Nesse último grupo também podia ser colocada a Itália, acrescentando-se mais uma letra "I" (STUPIID).

Nenhum dos governantes dos países citados teve a mesma coragem e ousadia do governo islandês. Por isso, a Islândia vem se recuperando, enquanto os citados continuam empurrando o problema para um futuro incerto.

A grande verdade é que os governantes dos países agora insolventes estão levando suas respectivas nações a um beco sem saída.

Veja em A Bancarrota Espanhola Pode Ter Origem Semelhante a da Islândia.

5. ATIVIDADES CLANDESTINAS, SONEGAÇÃO FISCAL E BLINDAGEM FISCAL E PATRIMONIAL

Todos essas irregularidades mencionadas neste subtítulo são praticadas por inescrupulosos empresários que, além dos danos causados à coletividade, ao não pagarem os eventuais tributos sobre suas riquezas, ainda promovem a blindagem fiscal e patrimonial de seus bens, direitos e valores em paraísos fiscais,  para que não sejam arrestados para pagamento de suas dívidas tributárias, originárias da sonegação fiscal.

Com tal procedimento, os neoliberais anarquistas estão levando os países desenvolvidos a serem o futuro Terceiro Mundo, o mundo dos miseráveis, tal como vinha acontecendo nos países por eles colonizados durante cinco séculos.

O Brasil nas décadas perdidas de 1980 e 1990 também foi vítima dessa ciranda financeira que nos impingia altos índices de inflação e de desemprego.

Colaborando com os sonegadores de tributos, em novembro de 1993 os dirigentes do Banco Central do Brasil expediram uma Cartilha intitulada O Regime Cambial Brasileiro em diziam claramente que a lavagem de dinheiro em paraísos fiscais era plenamente perdida.

Em razão dessa extrema liberdade cambial por eles concedida, em desacordo com a legislação vigente (Lei 4.131/1962, artigo 23, Decreto 55.762/1965, artigos 25 e 57, e Lei 7.492/1986, artigos 21 e 22), tornou livre a remessa de dinheiro obtido na informalidade para paraísos fiscais, razão pela qual foram alvo da CPI do Banestado.

Veja o texto Quem Abriu as Portas à Lavagem de Dinheiro.

6. A INSEGURANÇA PROVOCADA PELA MISERABILIDADE IMPINGIDA PELAS MULTINACIONAIS

Diante da sabida ciranda financeira, que existiu no Brasil nas décadas perdidas de 1980 e 1990 em que éramos vítimas de elevados índices de inflação e de altas taxas de desemprego, tal como está acontecendo nos países desenvolvidos a partir de 2008, poderíamos afirmar que no Brasil os capitalistas não queriam trabalhar, como também disseram em 2011 os economistas progressistas franceses no texto Os Mitos Defendidos pelos Capitalistas Sobre a União Europeia.

Não somente no Brasil como também na  Europa, os magnatas preferem apostar nas Bolsas de Valores ou preferem investir em Títulos Públicos, assim transferindo para os governantes a obrigação de produzir através de empresas estatais para que depois possam adquiri-las mediante o pagamento com seus títulos públicos, quando privatizadas.

Mas, o que causou o desemprego no Brasil naquelas já mencionadas décadas perdidas, verdadeiramente desde 1970 até o ano de 2002, foi a a automação das indústrias. Esse problema foi explicado no texto A Crise do Desemprego em que se discorre sobre o Desemprego Estrutural e Conjuntural. Em síntese, o mencionado texto explica que a informática e a robótica, com a consequente automação das indústrias e também dos escritórios, foram as grandes causadoras do desemprego.

Mas, no Brasil, o principal problema foi o do fechamento das empresas exportadoras porque desde a implantação do Plano Real a nossa moeda foi artificialmente valorizada em relação ao dólar. Desse ato resultou um subsídio governamental às importações de supérfluos pela nossa elite empresarial e intelectual e um desincentivo às exportações, o que gerou a alta taxa de desemprego que atingiu mais 20% dos nossos trabalhadores.

Por sua vez, os desempregados alojaram-se em favelas que se transformaram em guetos sem lei, encravados dentro das grandes cidades. Dalí surgiu a elevada criminalidade agora enfrentada principalmente nas nossas metrópoles e nas demais capitais estaduais.

Os condomínios fechados não foram suficientemente seguros para manter na periferia as vítimas dessa elite econômica inescrupulosa. Afinal, as elites econômicas e intelectuais, para plena satisfação de seus egoísmos, precisam dos serviçais em regime de semiescravidão. E esses serviçais explorados, por serem obrigados a morar em favelas, acabam sucumbindo à pressão dos bandidos por informações sobre as riquezas dos patrões.

7. O DESASTROSO MUNDO DESENVOLVIDO PELAS MULTINACIONAIS

  1. A BANCARROTA DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS
  2. DESEMPREGO ESTRUTURAL E CONJUNTURAL
  3. A DEFINITIVA FALÊNCIA ECONÔMICA DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

7.1. A BANCARROTA DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

A partir de quando os países desenvolvidos anunciaram a sua visível bancarrota, grande parte de suas indústrias fecharam as portas, suas exportações agora são catastroficamente menores que as importações e, consequentemente, o índice de desemprego vem crescendo assustadoramente tanto nos Estados Unidos como na Europa.

Entretanto, notícias veiculadas pelos meios de comunicação nos mostram que o PIB - Produto Interno Bruto daqueles países não diminuiu. Pelo contrário, vem aumentando em percentual maior que o do Brasil.

Os índice de desemprego nos Estados Unidos só não aparece como grandioso porque significativa parcela dos desempregados está trasladando para a economia informal, tal como aconteceu no Brasil nas décadas de 1970, 1980 e 1990, gerando as gigantescas favelas que recentemente foram transformadas em comunidades pacificadas.

7.2. DESEMPREGO ESTRUTURAL E CONJUNTURAL

Em razão ao desmonte da antiga conjuntura operacional e produtiva, o Brasil também foi obrigado a fazer o reaparelhamento de toda a infraestrutura de telecomunicações e de distribuição, inclusive para exportação.

Esse reaparelhamento veio acontecendo desde os governos militares por intermédio das empresas estatais, que foram privatizadas depois que tudo estava pronto, tal como está acontecendo ou dizem que vai acontecer com o Estádio do Maracanã no Rio de Janeiro e aconteceu com o "Engenhão" que foi construído pelo governo para realização dos jogos Pan-americanos.

Como durante do Governo FHC as exportações foram reduzidas em razão da paridade entre o Real e o Dólar, o que incentivou as importações de supérfluos pelas classes sociais superiores, houve novo surto de desemprego que nos levou a uma situação semelhante à vivida pela Espanha e pela Grécia a partir de 2011. Isto é, pelos mesmos motivos enfrentados pelo nosso povo até 2002.

Justamente nesse período, até 2002, em que éramos colonizados economicamente pelo Grande Capital e pelo FMI - Fundo Monetário Internacional, o Brasil chegou ao auge do desemprego.

7.3. A DEFINITIVA FALÊNCIA ECONÔMICA DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

Depois que todas as indústrias foram reaparelhadas e também os sistemas de telecomunicações e de transportes, os países do primeiro mundo nada mais tiveram a exportar. Então chegou a fase dos modernismos que fazem bem aos olhos (sonhos de consumo) e que fazem mal aos bolsos dos trabalhadores.

Mas, esses produtos dos sonhos megalomaníacos de consumo deixaram de ser fabricados nos países desenvolvidos porque os salários recebidos por seus trabalhadores é muito elevado.

Foi dessa forma que as multinacionais quebraram os países hegemônicos. Passaram a produzir em países em que permitida a exploração da mão de obra humana em regime de semiescravidão.

Assim, as multinacionais instalaram suas fábricas nos países asiáticos, exceto no Japão, e suas sedes virtuais em paraísos fiscais para evitar o pagamento de tributos em seus países de origem. Foi justamente esse esquema de exploração da semiescravidão e de sonegação fiscal que provocou a falência dos países desenvolvidos

8. A RECUPERAÇÃO ECONÔMICA BRASILEIRA

  1. O REAL DESVALORIZADO EM 2002 E O INCREMENTO DAS EXPORTAÇÕES
  2. COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS
  3. DE 15º COLOCADO EM 2002 ATÉ A 6ª POSIÇÃO EM PIB EM 2010

8.1.O REAL DESVALORIZADO EM 2002 E O INCREMENTO DAS EXPORTAÇÕES

Somente a partir de 2003 o índice de desemprego foi reduzido paulatinamente até chegarmos aos atuais níveis tão baixos, nunca outrora conseguidos. Esse nosso novo surto de progresso aconteceu a partir de 2003  porque foram reativadas as empresas exportadoras que sucumbiram em decorrência da paridade entre o Real e o Dólar, artificialmente mantida durante os oitos anos do Governo FHC.

No ano de 2002 o Real deixou de ser artificialmente valorizado (foi desvalorizado), porque os gestores da política econômica e monetária no Governo FHC achavam que isto provocaria o insucesso do novo governo. Porém, ao contrário do que esperavam, essa desvalorização do Real foi benéfica à reativação das empresas exportadoras no Brasil.

Como consequência dessa reativação, houve um visível aumento dos salários das classes sociais inferiores e da classe média que passaram a consumir mais, razão pela qual aumentou a produção industrial, o comércio e os serviços e também as exportações que possibilitaram o pagamento da Dívida Externa com o definitivo grito de "FORA FMI" tantas vezes bradado pelos militantes do PSTU.

Esse visível crescimento pode ser observado principalmente nas exportações a ponto de os portos, as ferrovias e as rodovias ficarem congestionadas.

Mesmo com tudo isso acontecendo aos olhares de todas as classes sociais brasileiras, o IBGE nos mostrou que o Brasil não cresceu em níveis satisfatórios, o que levou os partidos de oposição ao governo federal a festejarem o numérico insucesso da Presidenta Dilma Russeff.

8.2. COPA DO MUNDO E OLIMPÍADAS

Justamente em razão do sucesso econômico Brasil e principalmente do insucesso dos países desenvolvidos, o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

8.3. DE 15º COLOCADO EM 2002 ATÉ A 6ª POSIÇÃO EM PIB EM 2010

Embora o Brasil esteja exportando em 2 anos o que levava um década, antes de 2003, muitos continuam dizendo que temos um PIBINHO, sendo que o Brasil agora transita como 6ª ou 7ª potência mundial em PIB - Produto Interno Bruto, enquanto em 2002 figurava na 15ª posição.

Assim, está no grupo denominado como BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) que são os países mais ricos em minerais, cujo grupo tem a metade da população mundial e contém países que são os maiores detentores de reservas monetárias.

9. A MÁGICA DAS ESTATÍSTICAS E A FARSA DAS PREVISÕES

  1. O QUE NOS MOSTRAM AS NOTÍCIAS

Vários textos foram publicados no COSIFE sobre esse tema. Mesmo assim, os manipuladores da opinião pública continuam a nos confundir, dizendo que o nosso PIBINHO não cresce.

Toda essa ilógica numérica e estatística está tão visível aos olhos do cidadão comum que nem seria preciso explicar que de fato o Brasil cresceu mais que os países desenvolvidos que atualmente enfrentam uma crise financeira nunca antes vista.

Eles estão vivendo a maior de todas as crises financeiras e econômicas mundiais, provocada pelas multinacionais e pelos especuladores do mercado financeiro e de capitais, chamados de neoliberais.

As aplicações financeiras, muitas delas simuladas ou dissimuladas para obtenção de vantagens fiscais (planejamento tributário), geram trilhões de dólares especulativos (dinheiro virtual), sem nada produzir, e colocam esses dólares ou euros (fantasmas = dinheiro sem lastro em reservas monetárias) nos seus respectivos PIB - Produto Interno Bruto.

Desse modo, os números publicados em todo o mundo tentam convencer o cidadão comum de que todo o escrito nos parágrafos acima é mera mentira. Tentam impingir a inverdade de que os países desenvolvidos estão tão bem, que até os seus respectivos PIB cresceram mais que o do Brasil.

Pergunta-se: Quem acredita nessa balela?

9.1. O QUE NOS MOSTRAM AS NOTÍCIAS

  1. O QUE NOS MOSTRAM AS NOTÍCIAS

Frase publicada em 30/05/2013 pela BANDNEWS confirma o acima escrito. Vejamos:

Considerando todos os trimestres de 2012, o PIB [norte-americano] teve alta de 2,2% pressionado pela queda nos gastos do Governo e pela desaceleração das encomendas feitas pelas empresas, com exceção do setor agrícola.

Pergunta-se: Como o PIB norte-americano pode ter crescido se houve desaceleração econômica?

Diante da frase publicada no site da BANDNEWS, seria normal que o PIB estadunidense tivesse regredido 2,2% nos quatro últimos trimestres.

O detalhe é que o site noticias.br.msn.com também noticiou o fato com idênticas palavras, explicando:

O governo dos EUA tem reduzido os gastos há alguns anos mas intensificou as medidas de austeridade em 2013, elevando impostos em janeiro e reduzindo o orçamento federal em março.

Então, se de fato foram reduzidos os gastos públicos há alguns anos, obviamente deveria ter acontecido a diminuição do PIB. Porém, os meios de comunicação têm publicado que o PIB dos "States" aumentou significativamente em todo esse período.

Obviamente, algo está errado nessa teoria econômica.

Em razão da forte retração da produção industrial, principalmente da indústria automobilista, quase tudo que é consumido pelo povo norte-americano vem do exterior. Dessa forma, a massa salarial dos consumidores, que também foi reduzida pelo desemprego, atinge a mais de dois terços do PIB norte-americano.

Sobre o fim da indústria automobilística norte-americana, o DN-Globo de Portugal publicou em 30/01/2011 uma reportagem fotográfica originária do Guardian.co.uk (Inglaterra), intitulada Detroit: Cidade "Fantasma" em Ruínas. E tudo isso aconteceu depois da bancarrota dos Estados Unidos em 2008, quando eles finalmente se declaram falidos.

Este fato, entre outros, já nos mostra que a economia iaque está parada. Consequentemente, o PIB não deveria estar crescendo, porque não há produção. Isto é, pouco está sendo produzido em território norte-americano. Assim, as importações para suprir a demanda interna e evitar a inflação, cada vez mais onera a dívida externa dos STATE/p>

10. ESTÃO MANIPULANDO O PIB TAL COMO AS COTAÇÕES NAS BOLSAS DE VALORES

Diante desse caótico panorama econômico que resultou na bancarrota dos Estados Unidos e dos países europeus, é impossível que o PIB estadunidense e da Europa esteja crescendo.

De conformidade com a teoria econômica, no Brasil, a Presidenta Dilma fez o inverso, colocou mais dinheiro em circulação para aumentar a produção e o consumo. Reduziu os impostos incidentes sobre o povo e aumentou o crédito para povão.

Então, com base na teoria econômica, o resultado esperado era o crescimento do PIB brasileiro em índice mais elevado que o dos Estados Unidos e da Europa. Porém, o IBGE noticiou que o crescimento do nosso PIB em 2012 foi inferior aos das décadas perdidas de 1980 e 1990, quando de fato não havia crescimento nem investimento público e privado.

Assim, diante da inegável manipulação de números nos países desenvolvidos, o Brasil que era a 6ª potência mundial em 2011, em 2012 regrediu para a 7ª posição.

Desse modo surrealista, a Inglaterra voltou a ser a 6ª colocada no cenário mundial.

Mas, os editores dos JORNALÕES esqueceram de dizer o que normalmente dizem os institutos de pesquisas em tempos de eleições. Há uma margem de erro de 1% para mais ou para menos.

Logo, os dois países (Brasil e Inglaterra) estão tecnicamente empatados, embora de fato somente o Brasil tenha apresentado visível crescimento econômico.

Por isso, algo está profundamente errado no mundo globalizado. Além da manipulação das cotações no mercado financeiro e de capitais, agora também estão especulando com os números do PIB, com o intuito de reduzir as perspectivas negativas que nos levam a acreditar na total falência do excludente sistema capitalista neoliberal.

O pior foi que essa teoria espúria prejudicou especialmente os seus criadores. Isto é, eles (os criados da teoria neoliberal da globalização e da autorregulação dos mercados) não tinham a mínima noção do que estavam fazendo.

Os países do Terceiro Mundo, os maiores detentores das reservas minerais, desde 1492 foram explorados (colonizados) pelos países europeus agora falidos.

A ascensão dos Estados Unidos como país imperialista somente aconteceu depois da Segunda Guerra Mundial. Devido a esse caótico sistema instalado, os países do Terceiro Mundo tornaram-se importantes.

Como já foi mencionado, assim, surgiram no cenário mundial os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os maiores detentores de reservas minerais, com a quase a metade (43%) da população mundial.

Há um dado importante e inacreditável, veiculado pela ONU. Entre esses países a população do Brasil é a que tem o melhor IDH - Índice de Desenvolvimento Humano, ligeiramente superado pela Rússia.

Lembre-se que em 2013, quando saíram os dados de 2011, a presidente Dilma Russeff e o Ministro Guido Mantega reclamaram da injustiça feita com o Brasil, que foi rebaixado de posição em relação à 2008 e 2009. Na verdade isto não aconteceu. Inegavelmente o Brasil progrediu em relação à 2008.

Mas, de fato as condições de sobrevivência dos russos, assim como as dos cubanos, em média ainda são inegavelmente melhores que as nossas. O Brasil tem grupos numericamente mais ricos, porém, tem grupos numericamente bem mais pobres. Isto é, o desnível social no Brasil é bem mais contundente que na Rússia ou em Cuba.

As populações do interior do nordeste brasileiro, por exemplo, assemelham-se às mais podres dos países africanos. A população amazônica também vive mal, tal como os indígenas. Entretanto, ao contrário dos nordestinos, tem a comida na porta de sua casa (os peixes) e os caudalosos rios são o principal meio de saneamento básico.

11. A ATUAÇÃO DOS BANCOS VIRTUAIS = BANCOS OFFSHORE

  1. DINHEIRO VIRTUAL ADIA A FALÊNCIA EUROPEIA
  2. O PRIMEIRO BANCO VIRTUAL BRASILEIRO

O inegável crescimento brasileiro pode ser observado no grande movimento de capitais internacionais vindos para o nosso território. É certo que significativa parte desse dinheiro pertence a brasileiros que efetuaram a blindagem fiscal e patrimonial de suas fortunas.

Diante dessa enorme quantidade de dinheiro vinda para o Brasil, afinal, o Risco Brasil passou a ser menor que o Risco USA, que o Risco Japão e que o Risco Europa.

11.1. DINHEIRO VIRTUAL ADIA A FALÊNCIA EUROPEIA

A Presidenta Dilma chegou a falar em "Tsunami Financeiro", porque, quando os governantes europeus passaram a emitir dinheiro virtual para salvamento de seus banqueiros falidos, justamente em razão da visível retração da economia dos States, do Japão e da Europa, grande parte do dinheiro emitido virtualmente (sem lastro em reservas monetárias) veio para o Brasil, forçando a cotação do dólar para baixo, o que inibiu as nossas exportações e incentivou a importações, que se tornaram mais baratas em razão da desvalorização do dólar.

E todo esse dinheiro virtual também circulou pelos bancos virtuais sediados em paraísos fiscais, os grandes causadores da crise financeira e econômica enfrentada pelos países desenvolvidos.

11.2. O PRIMEIRO BANCO VIRTUAL BRASILEIRO

No Brasil a grande experiência com um Banco Virtual aconteceu com o Banco 1, que era sediado em São Paulo e controlado pelo Unibanco. Em síntese, o banco não tinha agências, portanto, todas as transações eram feitas pelo telefone.

Para abrir uma conta corrente, o gerente do banco ia à residência, ao escritório ou à empresa do futuro correntista. Um motoboy levava até o cliente o dinheiro sacado e ia buscar os valores a serem depositados. Depósitos e saques também podiam ser efetuados nas agências do Unibanco 30 horas, assim como o atendimento por gerentes.

Depois que a internet tornou-se realidade no Brasil, implantada pelas empresas estatais de telefonia, as operações bancárias passaram a ser realizadas por intermédio do computador pessoal (PC - Personal Computer).

Mas, antes, através de linha telefônica, o computador, mediante um programa instalado por um disquete, efetuava a confecção a um determinado telefone fornecido pelo banco, através do qual era feito o acesso ao chamado Home Banking (a agência bancária em sua casa). A ligação, do tipo 0800 era gratuita. Pasmem, o Brasil foi um dos pioneiros na utilização dessa tecnologia, talvez o primeiro.

Somente depois desses avanços tecnológicos surgiu o BANCO OFFSHORE, que pode ser definido como um Home Banking, semelhante ao Banco 1, porém, sediando num paraíso fiscal. Isto é, o Banco Offshore direta ou indiretamente também tem representantes no Brasil.

Sobre os Bancos Virtuais (Offshore), veja os textos:

  1. A Responsabilidade Social dos Bancos Offshore 03/12/2010
  2. Os Bancos Virtuais e as Transferências Internacionais - 30/12/2004
  3. O Depósito Compulsório e o Banco Virtual (OFFSHORE) - 03/04/2003
  4. Constituição de Bancos em Paraísos Fiscais - início da década de 1990

12. OPERAÇÕES DE CÂMBIO DE MOEDAS NO MERCADO FOREX

Depois que o governo federal brasileiro, a partir de 2005, proibiu a remessa de dinheiro por intermédio das contas bancárias "CC5" de não residentes, coincidentemente ou não, surgiu o FOREX.

Segundo os colaboradores do Wikipédia, FOREX (um acrônimo da expressão em inglês foreign exchange, significando Mercado de Câmbio ) é um mercado financeiro descentralizado destinado a transações de câmbio, considerado o maior mercado do mundo.

Em termos de volume de dinheiro, movimenta o equivalente a quase 4 trilhões de dólares estadunidenses diariamente. Dados de 2007 mostram que movimentava cerca de 3,43 vezes mais do que a soma de todos os mercados de títulos no mundo e 9,63 vezes o volume negociado no mercado mundial de ações de companhias abertas.

O Mercado Forex inclui trocas entre grandes bancos, bancos centrais, corporações multinacionais, governos, e outras instituições financeiras.

Pequenos investidores são uma parte muito pequena deste mercado, podendo participar indiretamente, através de corretoras de câmbio ou bancos, especialmente os Bancos de Câmbio especializado no financiamento de importações e exportações (Forfaiting).

Quando usado para fins de especulação financeira, o Mercado Forex apresenta características únicas:

  • A negociação é feita num par de moedas, como por exemplo a relação Iene/ Dolar
  • O elevado volume de operações realizadas, em tese propiciam elevada liquidez;
  • Dispersão geográfica;
  • Operação contínua: 24 horas por dia exceto nos finais de semanas; as operações iniciam às 20:15 UTC de domingo e terminam às 22:00 UTC de sexta-feira;
  • A variedade de fatores que afetam a taxa de câmbio;
  • A utilização de alavancagem para possibilitar variação da margem em função do tamanho da conta do cliente, o que pode aumentar significativamente o risco pelos valores envolvidos.

Veja também a advertência feita pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários sobre o Mercado Forex.

13. O SURGIMENTO DAS MOEDAS VIRTUAIS

O "Smiles" da antiga "Varig" talvez tenha sido a primeira moeda virtual do Brasil. Mas, ninguém pagava para tê-la. Era um prêmio ou incentivo aos usuários do serviço aéreo prestado pela empresa.

Acompanhando o nascimento de outras moedas virtuais, de modo informal todas elas podem ser vendidas e transferidas para outras pessoas.

Depois desse sistema virtual quase consolidado, um dos desconhecidos (incógnitos) emissores de uma dessas moedas virtuais engendrou um sistema para lavagem de dinheiro. As autoridades norte-americanas e de outros países promoveram uma caça aos responsáveis pelas irregularidades praticadas.

O site OlharDigital.UOL.com.br, em 29/04/2013 publicou matéria muito interessante de alerta aos incautos aventureiros que queiram ser vítimas de tal conto do vigário. Vejamos.

14. QUASE METADE DOS SITES QUE LIDAM COM BITCOIN FRACASSA

  1. ESTUDO REVELA QUE O MERCADO DE TROCAS SE TORNOU TERRENO PERIGOSO

14.1. ESTUDO REVELA QUE O MERCADO DE TROCAS SE TORNOU TERRENO PERIGOSO

Quase metade das organizações que se propõem a trabalhar com troca de moeda real por Bitcoin acaba em fracasso e gera prejuízo a quem resolve se aventurar. Os que escapam disso, ao invés de encontrar tranquilidade, têm de enfrentar uma cada vez mais crescente onda de ataques criminosos.

Esses são os resultados de um estudo conduzido pelos cientistas da computação Tyler Moore e Nicolas Christin e divulgado pela Wired. Segundo eles, 45% das corretoras [intermediárias das operações realizadas] falham - e são justamente as que trabalham com poucas quantias.

Os dois [cientistas da computação] encontraram 40 sites que trocavam Bitcoin por outras moedas e vice-versa. Desses, 18 fecharam as portas - 13 sem explicar por que e cinco após ataques. Outros quatro sofreram sérios problemas de segurança, mas mantiveram o negócio operando.

Um grande problema é que dos 18 fechados, apenas seis teriam reembolsado os clientes; cinco calotearam a todos e não há como saber o que fizeram os sete restantes.

Um dos que conseguiram se manter de pé é o Mt Gox, o maior do ramo, que efetua cerca de 40 mil trocas diárias ante a média geral de 1.716 - no mês passado, o site foi alvo de uma série de ataques de DDoS. É este o paradoxo: você precisa operar muito para conseguir se manter ativo, mas ao fazer isso acaba se tornando alvo de criminosos.

Empresas que lidam com transações diárias avaliadas em 275 Bitcoins têm 20% de chance de serem atacadas, porcentagem que sobe para 70% quando se fala de 5.570 Bitcoins por dia.

Baseado na ideia de que uma bolsa de valores e de mercadorias e futuros nova tem 29,9% de chance de fechar dentro de um ano, o estudo calcula que o tempo de vida de uma entidade corretora de troca de Bitcoin é de 381 dias.

15. NEGÓCIOS VIRTUAIS COLOCAM O MUNDO NO CAIXA DOIS

Assim, as notícias nos mostram que a economia mundial está em perigo, como também a existência de governos (países) e governantes. Seria um sistema apátrida e apartidário pelo qual lutam os extremistas de direita. Por isso, têm feito maciça campanha depreciadora das instituições democráticas.

A existência de um sistema econômico virtual, totalmente informal, para realização de grandes negócios, tira todo o poder de controle da economia que convencionalmente seria exercido pelos governos. Assim sendo, essa economia virtual nada mais que um sistema de cunho anarquista promovido por espertalhões, provavelmente aqueles escondidos em paraísos fiscais.

Desse modo está implantando um sistema em que os governantes tornam-se figuras decorativas, tal qual a dos executivos das grandes empresas. O mecanismo estrutural e conjuntural torna-se tão liberal que ninguém mais conseguirá controlá-lo.

Vejamos o que noticiou a BANDNEWS em 29/05/2013:

A Polícia da Espanha prendeu os fundadores da empresa de moeda virtual Liberty Reserve. Eles são acusados de lavagem de dinheiro. O sócio majoritário da companhia, Arthur Budovsky, estava junto com o Nº 2 da empresa, Azzeddine El Amine. A operação internacional, que contou com a colaboração de 17 países, resultou ainda noutras três detenções, em Nova York e na Costa Rica, onde estava sediada a empresa.

As autoridades federais dos Estados Unidos acusaram a Liberty Reserve da lavagem de seis bilhões de dólares através do seu sistema de moeda virtual. A Liberty Reserve é ainda acusada de permitir que a sua plataforma fosse usada para facilitar crimes como o tráfico de drogas, roubo de identidades ou pornografia infantil.

A Costa Rica é um país da América Central considerado como Paraíso Fiscal.

16. CONCLUSÃO - A ECONOMIA INFORMAL DO MUNDO VIRTUAL - SEM GOVERNO

Definitivamente as operações financeiras em todo o mundo globalizado pelos avanços nas telecomunicações estão deslocando os capitalistas e os especuladores para o mundo virtual eletrônico e dos paraísos fiscais.

Nesse mundo virtual não mais existirá a moeda metálica e o papel moeda. Cada Senhor Feudal emitirá a sua própria moeda, como já está acontecendo com o Dinheiro Virtual.

É um Novo Mundo totalmente anárquico, sem governo, apátrida (sem pátrias) e apartidário (sem partidos políticos), sem fronteiras, sem tributos (para os ricos e seus apadrinhados).

Consequentemente também não existirão obras públicas. Isto é, não serão construídas rodovias, portos, ferrovias e aeroportos. Também não mais serão construídos estádios de futebol e de outros esportes. As escolas, os hospitais e ambulatórios e tudo mais será feito pela iniciativa privada e só terão acesso os apadrinhados dos detentores do poderio econômico.

Assim, os descendentes dos atuais empobrecidos, obviamente serão escravos.

Como os detentores do grande capital serão os donos de tudo, tal como acontecia no Regime Feudal e Coronelismo brasileiro, também serão escravos aqueles que ousarem a falar em socialismo ou comunismo. Nada de cooperativas, organizações e associações em defesa do povo.

Todos serão obrigados a produzir exclusivamente para o Senhor Feudal, como também acontece nos sultanatos, emirados, principados e assemelhados.

Obviamente também não terão direitos os idosos que não puderem produzir e todos aqueles que tenham necessidades especiais.

Como acontecia no Regime Feudal, o povo continuará pagando tributos ao seu dono, o Senhor Feudal, que obviamente isentará de tributos a nobreza que o cerca.

Em suma, as classes A e B terão todos os privilégios e os desclassificados das classes C, D e E serão escravos de categorias diferentes. Aqueles que não puderem trabalhar serão descartados (mortos).

É por um sistema desse tipo que lutam os extremistas de direita que sempre pregam o Golpe de Estado quando não estão governo.

Veja o texto Queremos os Ricos no Governo.







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