O LIBERALISMO VIROU SUCO - AGORA SÓ RESTA A ESTATIZAÇÃO
CRIAÇÃO DE EMPRESAS DE ECONOMIA MISTA E MORATÓRIA DA DÍVIDA PÚBLICA
São Paulo, 28/08/2020 (Revisada em 13/03/2024)
Referências: Orçamento de Guerra = ESTATIZAÇÃO, Incapacidade para Governar = Privatização, Terceirização, Concessão, Trabalho Escravo = Reformas Trabalhista e Previdenciária, Risco Sistêmico = Desemprego, Inadimplência, Pobreza, Miséria, Criminalidade. Sonegação de Tributos = Caixa Dois, Lavagem de Dinheiro em Paraísos Fiscais, Cartel = Multinacionais, Auditores Independentes em Paraísos fiscais, Crise de Credibilidade da Governança Corporativa. Lei 13.874/2019 - Declaração de Direitos de Liberdade Econômica. Neoliberalismo = Neocolonialismo Privado = Canibalismo Econômico. Dando dinheiro aos Bancos, BACEN quer a Privatização dos Lucros e Socialização dos Prejuízos. "É Dando que se Recebe".
SUMÁRIO:
Veja também:
Veja ainda: Neoliberalismo = Neocolonialismo Privado = Canibalismo Econômico
Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE
1. EDITORIAL DA REVISTA ISTO É DINHEIRO
Por Carlos José Marques - Diretor Editorial - Publicado em 28/08/2020 por MSN.COM-PT-BR. Texto original por ISTOÉ - DINHEIRO.
Foi implacável a resposta [do nosso governante de plantão em 2020] ao intento de Paulo Guedes [Ministro da Economia] ... de transformar o Estado brasileiro em um ser [ente, nação, país] enxuto, eficiente e funcional.
O plano liberal [de Paulo Guedes] não vai acontecer. Foi jogado para as calendas. Virou suco, moído na onda populista de um governante que agora não enxerga mais impeditivo algum para seus mirabolantes desejos de conquistar base eleitoral nas camadas pobres, com o cultivo do voto de cabresto.
[Agindo desse modo] a disciplina fiscal obedecida e alardeada aos quatro ventos por Guedes não passará de quimera. O ministro queria alinhar os planos políticos do chefe [de ESTADO] às necessidades e possibilidades econômicas do setor público. Preparou uma grande cerimônia para anunciar o que vinha classificando como um “big bang” de medidas, o “Dia D” da retomada do desenvolvimento pós covid. Não conseguiu.
Bolsonaro tratou de transformar a ideia [de Paulo Guedes] em um fiasco. Atropelou o subordinado implacavelmente.
Primeiro, por não ter atendido aos seus anseios, adiou sem nova data o referido evento, previsto para acontecer em 25/08/2020. Depois acabou por cancelar a maior das bandeiras prevista para ser hasteada na ocasião: o esperado programa do Renda Brasil, uma descarada reinterpretação do Bolsa Família da era Lula, que tinha por objetivo atender a um contingente com oito milhões de famílias a mais do que o universo atualmente coberto.
Bolsonaro desistiu. No seu furor marqueteiro disse que não iria “tirar do pobre para dar ao paupérrimo”.
A fala veio em resposta à sugestão do ministro de retirar deduções do Imposto de Renda para turbinar os benefícios bolsonaristas. O mandatário não gostou da artimanha. Mandou abortar o projeto como um todo.
Guedes foi assim humilhado em praça pública. Bolsonaro fez críticas abertas ao trabalho do Ministério. O antes czar [imperador liberal] da Economia, o “posto Ipiranga” [que tem respostas satisfatórias a todas as questões], no qual Bolsonaro recorria para qualquer consulta, murchou.
O presidente quer catequizá-lo na direção do populismo. Já enterrou todo e qualquer resquício de agenda liberal que existia ali no seu governo. Limpou da frente a turma que queria a privatização e a Reforma Administrativa. Está firme realmente na direção de estimular uma “debandada” do bloco que pensa diferente. Nem Guedes é mais indispensável. Ao contrário. É tirado dele o que lhe resta de reputação e credibilidade. Qualquer um no seu lugar já teria pedido o boné.
Bolsonaro está seguindo o mesmo roteiro que adotou com todos aqueles que foram por ali por uma boa causa, lhe emprestando status que não tinha. Usou, abusou e depois jogou fora. Deu o troco em referências nacionais fritando a imagem de cada um deles. Preferiu ficar com os quadros mais sintonizados ideologicamente.
Guedes, com a respeitabilidade que construiu no quesito econômico, não é mais vital. Está evidente.
No entender do Planalto [Chefe do Governo = Presidente da República], ele [Paulo Guedes] atrapalha a agenda político/eleitoreira do capitão [exonerado de sua função como militar]. Até as pedras que cercam o Palácio [do Governo] sabem disso.
O czar [título de imperadores, na Rússia], que diminui de tamanho e perde espaço dia a dia, se ficar [no Ministério da Economia] é porque cedeu por completo às vicissitudes do mandatário [Presidente da República eleito pelo Povo] e abandonou os fundamentos nos quais acredita.
Valerá tamanho desgaste?
Talvez, somente Paulo Guedes ainda acredite que o presidente lhe tem apreço.
2. NOTA DO COSIFE2.1. DEFINIÇÃO DE LIBERAL OU NEOLIBERAL
O LIBERAL ou NEOLIBERAL não governa. Quando tem prejuízos, os cobra do Governo (do Povo). Por isso, os contrários às Teorias Neoliberais dizem que "O Povo Sempre Paga a Conta".
O liberal ou neoliberal sempre privatiza, terceiriza, concede aos seus amigos e correligionários o Poder de Governar. Ele transfere a sua função de Mandatário da Nação para a tida com INICIATIVA PRIVADA.
Essa é a alcunha de um clã em que estão as pessoas mais ricas (1% da população), cujos propósitos mesquinhos as levam a agir em seu único proveito. Ou seja, agem apenas em proveito de sua casta social, assim desprezando a classe trabalhadora em que estão os principais, aqueles que os enriquecem com seu árduo e diuturno trabalho.
2.2. O CLÃ DA EXTREMA DIREITA ESCRAVOCRATA
Esses mencionados ricaços, geralmente revelam-se como membros da extrema direita (escravocrata).
Por isso reivindicam incentivos fiscais e a redução dos Direitos Sociais dos menos favorecidos (entre eles os Direitos Trabalhistas e Previdenciários).
Diante dessas premissas, os principais perdedores são sempre os trabalhadores que geraram (e continuam gerando) as suas grandiosas e supérfluas riquezas (carrões, jatinhos, helicópteros, iates, mansões, mordomias, festanças).
2.3. PARA QUE SERVE A CONTABILIDADE DE CUSTOS?
Basicamente a contabilidade de custos é utilizada para estabelecer o preço de venda ao consumidor final. Este é o chamado de CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS no qual também estão embutidos os tributos e o lucro líquido pretendido pelas empresas e por seus acionistas ou cotistas.
As acima relatadas como riquezas supérfluas, são as que mais oneram os CUSTOS OPERACIONAIS das grandes empresas, incluindo os custos de conservação ou manutenção de edifícios monumentais.
Todos esses custos são embutidos nos preços dos produtos, mercadorias e serviços pagos (ressarcidos) pelo consumidor final (o Povo, a Nação).
Assim sendo, todos nós somos os verdadeiros geradores dessas fortunas, dessas mordomias e da corrupção por eles praticada. Se não existissem empresas privadas, não existiria a CORRUPÇÃO do mais alto escalão governamental.
Mesmo sabendo disto, na qualidade de reles sonegadores de tributos, os beneficiários das riquezas geradas pelos trabalhadores, negam-se a pagar o necessário tributo para que o governo possa cuidar da Nação e ainda para que use grande parte desses tributos para aplicar (investir) no desenvolvimento e na integração nacional (infraestrutura), cujos principais beneficiários continuarão a ser os citados mais ricos sonegadores de tributos.