Ano XXVI - 21 de novembro de 2024

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SOCIALIZAÇÃO DOS PREJUÍZOS COM INADIMPLENTES



SOCIALIZAÇÃO DOS PREJUÍZOS COM INADIMPLENTES

BRASIL QUER SALVAR OS NEOLIBERAIS DA FALÊNCIA CAUSADA POR INADIMPLENTES

São Paulo, 19/09/2018 (Revisada em 13/03/2024)

Referências: Desfalque no Tesouro Nacional - Títulos Públicos como lastro de Operações Compromissadas para financiar Défice Público - Orçamento Nacional, Banco Central e COPOM = Crime de Lesa-Pátria, Banco do Brasil Comprando Derivativos de Crédito de Bancos Privados = Títulos Emitidos por Inadimplentes, Fundos de Investimentos Abutres = Títulos Podres e Privatização. Contabilidade de Custos - CUSTO BRASIL = Corrupção, Doleiros, Lobistas e Corruptores. Terceirização. Fraudes em Licitações Públicas. Sonegação Fiscal, Blindagem Fiscal e Patrimonial em Paraísos Fiscais = Lavagem de Dinheiro Sujo. Neocolonialismo = Multinacionais = Transnacionais = Cartel Internacional. A Inadimplência Causada pelos Neoliberais.

SUMÁRIO:

  1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
  2. TEXTO PUBLICADO PELO THE INTERCEPT BRASIL
  3. NO TEXTO EM DESTAQUE UMA COISA IMPORTANTE NÃO FOI DITA
  4. PAULO SKAF E O PROGRAMA ENERGIA A PREÇO JUSTO

Veja também: A IMPOSSÍVEL PRIVATIZAÇÃO DOS BANCOS PÚBLICOS

Coletânea por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE e por  Fábio de Freitas Parada - Bacharel em Direito.

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Umas das páginas na Internet atribuídas ao site The Intercept diz que aquele site foi lançado em 2014 com o objetivo de produzir um jornalismo destemido e combativo. Eles acreditam que o jornalismo deve promover [a máxima] transparência [das informações], responsabilizando instituições governamentais e corporativas. Portanto, seus jornalistas contam com a liberdade editorial e o suporte jurídico necessários para desempenhar tal missão.

Na realidade, todo o descrito no parágrafo anterior é o que vem fazendo o contador, auditor, perito contábil, inspetor, analista contábil na esfera micro e macroeconômica e foi ainda coordenador de grupos de fiscalizadores (auditores) do Banco Central do Brasil (de 1976 a 1995). Como servidor público, exerceu a honrosa posição de facilitador de aprendizado na ESAF - Escola de Administração Tributária do Ministério da Fazenda (de 1984 a 1998) e desde 1999 vem atuando como coordenador deste COSIFE, sítio da Rede Mundial de Computadores.

Embora quase todos os seus visitantes saibam disto, torna-se importante novamente explicar que sempre se prendeu à divulgação de atos e fatos contábeis, econômicos, administrativos, operacionais e financeiros que, considerados ilegais (simulados ou dissimulados), podem comprometer não somente a reputação de empresários e contabilistas, como também a de servidores públicos desavisados ou que não tenham a necessária experiência prática, teórica e científica para que consigam entender os trâmites empresariais e os atos nada louváveis diuturnamente praticados no sistema financeiro nacional e internacional, em que se incluem o mercado de capitais, onde também são praticadas fraudes ou crimes contra investidores e contra as entidades públicas.

Veja quais são os crimes praticados em Direito Econômico.

Diante dessa premissa irrefutável (incontestável), o sistema financeiro brasileiro e internacional apresenta-se como verdadeiro intermediador da imensa sonegação fiscal que se processa com o indispensável auxílio dos senhores feudais detentores de paraísos fiscais.

Veja em As Ilhas do Inconfessável a Lista Negra dos Paraísos Fiscais publicada na Instrução Normativa RFB 1.037/2010. Veja outros textos sobre o aqui colocado em Tudo sobre Paraísos Fiscais.

Então, correlacionado com tudo isto, em 09/08/2018 no referido The Intercept Brasil foi publicado o seguinte:

2. TEXTO PUBLICADO PELO THE INTERCEPT BRASIL

Coletânea por Fábio de Freitas Parada - Bacharel em Direito.

THE INTERCEPT BRASIL

 Com anotações [entre colchetes], endereçamentos complementares, negritos e itálicos por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenado do COSIFE

QUANDO O JORNALISMO se refere a esse ente abstrato chamado “mercado”, saiba que é apenas o nome impessoal dado a um punhado de empresas do setor financeiro, de origem nacional e estrangeira, cujas sedes [em paraísos fiscais possuem escritórios, dependências ou representantes legais no Brasil que] se concentram no Rio e em São Paulo.

O Banco Central divulga semanalmente o Relatório Focus, que apresenta as expectativas do “mercado” sobre uma série de variáveis econômicas. Em seu último número, [publicado antes de 09/08/2018], vê-se que “ele” [o mercado] esperava para 2018 uma inflação de 4,11%, e de 4% para 2019 e 2020.

O valor científico dessas previsões é próximo de zero, já que os economistas não acertam sequer a inflação do mês corrente. Mas isso não significa que elas [as previsões feitas nas coxas] são inúteis. O fato de o mercado projetar uma inflação no centro da meta para os anos vindouros, significa que [o mercado] está tranquilo em relação ao próximo governo do país.

Na República Velha, que durou entre 1889 e 1930, São Paulo era café, e os cafeicultores elegiam seus presidentes. Na Nova República, São Paulo é derivativos, e o setor financeiro elege seus presidentes.

Mesmo quando um outsider ameaça romper a política do café-com-leite moderno, ele é obrigado a beijar a mão do “mercado”.

Exemplo claro disso foi Lula em 2002, com sua Carta aos Brasileiros e a [impositiva] escolha de Henrique Meirelles para comandar o Banco Central. Meirelles era àquela altura deputado federal eleito pelo PSDB e ex-funcionário da alta cúpula internacional do Bank Boston [incorporado pelo Banco Itaú]. Ou seja, [Meirelles] era um digno representante dos que mandam nesta terra, feito o filho bacharel de um grande cafeicultor de Campinas no início do século passado.

Agora, o Plano A do “mercado” é Alckmin. Além de paulista, e com bom trânsito nas regiões da Paulista e Vila Olímpia, sede de grandes empresas e bancos, Alckmin tem sua equipe econômica liderada por Pérsio Arida.

Arida é ele mesmo um desses milionários do “mercado”, sendo quem assumiu o controle do banco BTG Pactual quando André Esteves foi para o xilindró, na esteira da queda de Delcídio do Amaral.

Nascido em São Paulo, Arida é doutor em Economia pelo MIT, o badalado Massachusetts Institute of Technology [instituição incumbida da lavagem cerebral de estudantes oriundos do Terceiro Mundo, o colonizado e neocolonizado]. Tornou-se nacionalmente conhecido no início dos anos 1980 como professor da PUC-Rio, quando elaborou um plano de combate à inflação junto com André Lara Resende, que serviria de base para o Plano Real.

[Como representante Capital Estrangeiro, tal como Meirelles e muitos outros] Arida trabalhou na burocracia estatal já no governo Sarney, durante a implementação do Plano Cruzado [que fracassou]. Depois voltou à cena no governo FHC, dirigindo o Banco Central e o BNDES. Na época do BC, surgiram denúncias de que ele teria repassado informações privilegiadas para Fernão Bracher do banco BBA, banco de investimentos que administra fortunas incorporado pelo Itaú em 2002.

Saindo do governo, [Arida] entrou pela porta da frente do “mercado”.

Arida é um liberal. Em entrevista recente disse: “O Estado tem de deixar de ser empresário. O que as pessoas querem hoje e o que Brasil precisa é de uma economia dinâmica. Para isso, não precisa de estatal”. Acredita que o Brasil não pode crescer mais de 2% ao ano, bem como que os juros bancários só poderão ser reduzidos se forem retiradas as interferências governamentais [como protetor dos menos favorecidos - função do CADE para evitar CARTEL e DUMPING]. Subsídios creditícios (créditos subsidiados, determinados pelo governo) e crédito direcionado (créditos com destino específico fixado também pelo governo), acredita, são as causas dos juros elevados. Portanto, Arida acredita que não há nada de errado com os bancos.

Sua proposta é, resumidamente, a de avançar nas privatizações, abrir a economia à competição internacional [Crime de Lesa-Pátria] e reduzir a regulamentação estatal sobre o funcionamento dos mercados.

[Assim sendo, ARIDA seria partidário do CANIBALISMO ECONÔMICO centrado no SALVE-SE QUEM PUDER].

No caso do Plano "A" falhar, o “mercado” está claramente disposto a acionar seu Plano "B": Bolsonaro.

[As declarações de Bolsonaro] afirmando ser ignorante em assuntos econômicos têm duas dimensões.

  1. A primeira, suas óbvias limitações cognitivas.
  2. Segunda, e mais importante, sinaliza ao “mercado” que todas as coisas que disse ao longo de sua vida parlamentar sobre assuntos econômicos, que tendiam para um nacionalismo do tipo Médici-Geisel, eram palavras ao vento de um incauto.

A equipe econômica de Bolsonaro é liderada por Paulo Guedes.

Guedes é doutor em Economia pela Universidade de Chicago, [ou seja: também recebeu doutrinação estrangeira] a mais famosa escola econômica liberal do mundo. Como Arida, teve seu momento como acadêmico, lecionando na PUC e na FGV do Rio. No início dos anos 1980, foi um dos fundadores do Banco Pactual, que está na origem do BTG Pactual há pouco mencionado.

Coincidência? Quiçá.

A verdade é que o universo das grandes finanças do nosso país é pequeno. E o BTG Pactual orgulha-se de ser o quinto maior banco brasileiro, e o maior banco de investimento “puro sangue” da América Latina.

Estamos, pois, falando de uma máquina de fazer dinheiro em grande escala e cujos donos interferem de maneira republicana (ou não) nos rumos da política nacional.

Guedes era um dos dirigentes da Bozano Investimentos, empresa do bilionário Júlio Bozano (que ganhou uma bolada na época das privatizações dos anos 1990). A empresa tem hoje uma carteira de investimento acima dos 3 bilhões de reais

Guedes é também um dos principais nomes do Instituto Millenium, o think tank ultraliberal, cujo panteão de colunistas conta com grandes nomes do “mercado”, como Gustavo Franco e Alexandre Schwartsman, para ficar nos mais conhecidos.

[Torna-se importante observar que todos os dirigentes do Banco Central, desde a sua fundação em 1964 pelo Governo Militar Golpista  de 1964, tendenciosamente sempre trabalharam em favor do Grande Capital e por isso nada fizeram em favor dos trabalhadores, nem para os do Banco Central que sempre se esforçaram para combater os desmandos administrativos daqueles, principalmente depois de constituído o SINAL - Sindicato dos Funcionários do Banco Central]

A “agenda Guedes” é a mesma de Arida, mas sob o efeito de anabolizantes.

[Bolsonaro, criticando a inversa pretensão de Paulo Guedes, disse que quer um país sem impostos. Logo, isto só será possível se as grandes empresas brasileiras e estrangeiras existentes no Brasil forem estatizadas. Isto é, controladas pelo governo na forma de sociedades de economia mista tal como é o BB - Banco do Brasil e a Petrobrás. Assim, os impostos existentes seriam substituídos pela distribuição de dividendos e de lucros acumulados se não forem necessários ao desenvolvimento da própria empresa. Esses lucros acumulados poderiam ser usados para participação acionária em outras empresas de economia mista controladas pelas três esferas de governo: Federal, Estadual e Municipal, que fossem utilizadas como empreiteiras de obras públicas, necessárias ao desenvolvimento nacional de forma integrada.]

E SE TUDO der errado, há ainda Marina Silva, que viveu encangada [submetida, subjugada] com Neca Setúbal, filha do fundador e sócia do banco Itaú. O maior banco privado do país (junto com Bradesco) e uma de nossas grandes multinacionais. Cabe lembrar que Itaú, BB, Caixa e Bradesco controlam quase 80% de todos os depósitos bancários do país.

Marina conta ainda com o auxílio de Lara Resende, parceiro intelectual de Arida nos anos 1980.

Lara Resende tem currículo parecido com os dois anteriormente citados: doutor pelo MIT, passagem pela academia, pela burocracia estatal e pelo “mercado”. [Ou seja: é mais um daqueles doutrinados no exterior]

Foi recentemente apedrejado por seus pares, quando suspeitou de que poderia haver algo de errado no sistema financeiro nacional, dono das maiores taxas de juros.

Lara Resende, porém, está a anos-luz de ser um heterodoxo ou outsider. Só vacilou em sua fé.

Enfim, não tem como dar errado. O “mercadojá elegeu seu próximo presidente.

Não se governa país algum indo-se contra a elite econômica local. E a elite econômica do Brasil de hoje são as empresas financeiras.

A nós, resta o voto de cabresto desse CORONELISMO repaginado.

NOTA DO COSIFE:

Assim, ao contrário do que cantava ou ainda canta Milton Nascimento, com a eleição de tais candidatos, TUDO SERÁ COMO ANTES, porque as peças desse xadrez, aqui mencionadas, têm a cabeça feita pelos ultraliberais que colocaram os STATES como PAÍS mais endividado do mundo. Mas, são eles os emissores daquele papelucho verde SEM LASTRO tal como inegavelmente são as moedas virtuais criptografadas.

Então, com eles na condição de gestores das Políticas Econômica e Monetária, no Brasil acontecerá (e no Governo Temer aconteceu) como lá no país do capitalismo bandido dos barões ladrões, onde o empobrecimento da população está cada vez mais visível, conforme vem afirmando Paul Krugman, que recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 2008, justamente no ano em que ficou patente a falência econômica (por enquanto irreversível) dos Estados Unidos da América.

Diante desse incontestável fato, podemos dizer que os ianques também estão sendo vítimas do NEOCOLONIALISMO PRIVADO implantado pelas multinacionais ou transnacionais, sediadas em Paraísos Fiscais, que se apresentam como gestoras um novo tipo de Regime Feudal que recebeu a alcunha de NOVA ORDEM MUNDIAL.

Veja em O Pessimismo do Presidente do Banco Central - A Política Econômica dos Países Capitalistas Vai Mal - 24/07/2012

Veja ainda: O Sonho Americano é Uma Ilusão - Problemas Norte-Americanos: Imigração e Desigualdade Social - 24/03/2015

3. NO TEXTO EM DESTAQUE UMA COISA IMPORTANTE NÃO FOI DITA

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE, com a colaboração de Fábio de Freitas Parada - Bacharel em Direito.

O que se quer mostrar neste tópico não se refere às candidaturas à Presidência da República do Brasil acima comentadas. Trata-se das candidaturas ao Governo do Estado de São Paulo que muito têm influenciado nas decisões nacionais, inclusive em prejuízo de todos os brasileiros, conforme será demonstrado a seguir.

Correndo por fora nessa verdadeira pista de um jóquei clube vem o Paulo Skaf que indiscutivelmente foi o mentor da destruição de Dilma Russeff e das pretensões do PT de continuar governando o Brasil.

Vejamos como se processou essa lógica não percebida pela grande maioria das pessoas.

Paulo Skaf estabeleceu-se quase que definitivamente como líder dos grandes industriais brasileiros filiados à CNI - Confederação Nacional da Indústria e principalmente dos grandes industriais filiados à FIESP - Federação da Indústrias do Estado de São Paulo.

Durante à campanha do Governo do Estado de São Paulo contra Dilma Russeff, no seu primeiro mandato e principalmente depois de reeleita, derrotando o PSDBista Aécio Neves, Skaf apareceu Avenida Paulista pelo menos numa daquelas passeadas promovidas pela Extrema Direita (Elite Oligárquica ou Escravocrata ) incentivando e liberando seus comandados para que participassem de uma nova epopeia semelhante àquela chamada de Marcha com Deus pela Liberdade dos que acreditavam que o comunismo era um perigo para o mundo.

Claro que o comunismo era perigo, mas não exatamente para o mundo. Justamente em razão de os comunistas terem se AUTODESTRUÍDO, com a indispensável participação antinacionalista de Gorbachev e Yeltsin, atualmente o mundo se concentra nas mãos de poucos magnatas capitalistas que são os controladores das multinacionais cujos produtos dominam as prateleiras dos supermercados não somente no Brasil como no resto do mundo.

E grande parte das básicas mercadorias produzidas aqui no Brasil é exportada como matéria-prima (in natura). Depois da industrialização efetuada no exterior, especialmente nos paraísos fiscais industriais, o produzido com nossas matérias-primas é recomprado pelos brasileiros elitistas porque eles acreditam que o fabricado no exterior (mesmo com a utilização de trabalho escravo) é melhor que o produzido aqui pelos liderados por Paulo Skaf.

Assim agindo, a nossa elite escravocrata inocentemente tem deixado que os exorbitantes lucros das multinacionais, conseguidos com as riquezas naturais do Povo brasileiro, fiquem sem tributação em paraísos fiscais.

Enquanto tudo isso ocorre, a nossa elite (preconceituosa, discriminadora e inerte) acompanha o empobrecimento da nossa população, com o consequente aumento da criminalidade, que não lhe deixa sair das dependências do condomínio fechado em que está aprisionada ou de um shopping center de alto luxo, apinhado de paramilitares (seguranças).

Em razão desse fato, quase todos aqueles que marcharam contra o comunismo, atualmente são obrigados a conviver com as chamadas de comunidades (comunas) dos empobrecidos pela falta de emprego e/ou da falta de salários justos. Assim sendo, os brasileiros mais favorecidos também moram em comunas chamadas elegantemente de condomínios fechados tais como os implantados pelos militantes do Partido Comunista em Israel (Kibutz = Comunas).

As grandes indústrias instaladas no Brasil (brasileiras e estrangeiras), assim como os condomínios fechados, transformaram-se em ilhas de prosperidade cercadas de favelas por todos os lados.

Veja informações complementares em O Capitalismo Neoliberal Anarquista e os Dogmas Econômicos.

Então, para que os industriais brasileiros continuassem a produzir aqui (e não na China ou no Paraguai), os liderados por Skaf começaram a exigir a Desoneração da Folha de Pagamentos (redução de contribuições previdenciárias e redução dos Direitos Trabalhistas).

Por sua vez, os membros do PT entenderam que bastava reduzir as contribuições para a Previdência Social. Mas, não era somente isto o que eles queriam.

Por isso colocaram Michael Temer no Governo para que fosse possível a indireta anulação do contido no artigo 6º da Constituição Federal de 1988 que versa sobre os Direitos Sociais dos Trabalhadores.

Ou seja, os industriais liderados por Paulo Skaf queriam ou querem a implantação de um indireto sistema escravagista, em que os empregados diretos (com carteira de trabalho assinada) ou indiretos (autônomos ou microempreendedores) nenhum direito social tenham.

Diante dessa pretensão, os empregados devem trabalhar até que não mais tenham a força física necessária. Foi o que tentou fazer Michel Temer com a sua escravizante Reforma Trabalhista e Previdenciária.

Veja em Reforma Trabalhista - Caminhando para o Trabalho Escravo (18/10/2010).

4. PAULO SKAF E O PROGRAMA ENERGIA A PREÇO JUSTO

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE, com base na coletânea efetuada por Fábio de Freitas Parada - Bacharel em Direito.

Durante sua gestão na FIESP, PAULO SKAF encabeçou o Programa ENERGIA A PREÇO JUSTO. Veja no site da FIESP.

A importância desta advertência reside no fato de que a nossa Mídia Mercenária vem colocando a culpa em Dilma Russeff, embora tenham sido os adversários dela os verdadeiros culpados pelo insucesso do citado programa idealizado por Skaf para reduzir os custos de produção de seus liderados. Vejamos:

Querendo agradar aos grandes empresários brasileiros e multinacionais, no Governo Dilma foi lançado o Programa "Energia a Preço Justo" de Skaf, que ensejou o Programa Nacional de Energia de Dilma para criar um novo patamar de custos no Brasil. Porém, 5 Estados da Federação roeram a corda. Ou seja, Não firmaram o acordo. Quais eram?

Foram os Estados de Santa Catarina governado pelo DEM e os Estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás governados pelo PSDB.

Aqueles governadores justificaram a falta de apoio à redução dos custos operacionais das indústrias daqueles Estados da Federação dizendo que tais subsídios estatais iriam prejudicar os rendimentos (lucros e dividendos) dos acionistas das empresas estaduais de energia elétrica que foram privatizadas.

Roberto Requião (do Paraná) cita tal fato (a privatização das empresas públicas) no vídeo que se encontra no final desta página.

E quem comprou as empresas estatais privatizadas? É fácil de supor. Obviamente aqueles desgovernadores não as venderam para seus adversários políticos.

Então, para o cumprimento do tal Programa, o Tesouro Nacional foi obrigado a assumir a diferença (o aumento) desse custo operacional imposto por tais governadores às indústrias estabelecidas em seus respectivos Estados da Federação.

Assim fazendo, tais governantes revelaram-se como grandes inimigos dos micros, pequenos e médios empresários e também inimigos dos trabalhadores que passaram a pagar mais pelos serviços públicos e pelos produtos consumidos.

Ou seja, tais governadores contribuíram para o aumento da inflação que depois foi combatida com o desemprego em massa que gerou a recessão e a inadimplência de mais de 60 milhões de brasileiros que adquiriam bens financiados a longo prazo.

Dessa forma, tais governadores também quebraram o sistema financeiro e no todo provocaram a redução do nosso PIB - Produto Interno. Em síntese, provocaram o total desgoverno assumido por Michel Temer.

E depois que Temer se apoderou do Brasil, Paulo Skaf levou à presença do nosso querido desgovernador muitos industriais que solicitavam empréstimos do BNDES para que pudessem reerguer suas industrias, que foram fechadas para gerar desemprego e assim prejudicar o Governo Dilma.

Mas, Temer não atendeu aos reclamos de Paulo Skaf e de seus liderados, obviamente dizendo a eles que não existiam verbas, por falta de Arrecadação Tributária incidente sobre o consumo popular. E ainda explicou:

O Povo não está comprando justamente em razão da falta de emprego. E esse desemprego foi artificialmente gerado pelos industriais que se destacaram como grandes inimigos dos trabalhadores. Por isso querem implantar o INDUSTRIA 4.0.

Como não existe remédio para essa doença viral criada por economistas ortodoxos e pelos engenheiros da mecatrônica industrial, o Brasil está se endividando muito rapidamente em razão das altas taxas de juros pagas pelo Tesouro Nacional por intermédio do Banco Central para o financiamento do défice no Orçamento Nacional. Pior é que esse financiamento do défice público está sendo efetuado por meio de operações compromissadas por recompras a curto prazo, lastreadas com encalhados títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional.

Temer deve ter bradado: Pára esse TREM que eu quero descer antes que ele definitivamente despenque no próximo precipício.







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