O PESSIMISMO DO PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL
A POLÍTICA ECONÔMICA DOS PAÍSES CAPITALISTAS VAI MAL
São Paulo, 24/07/2012 (Revisado em 13-03-2024)
Risco USA x Risco Brasil, Crise Mundial de 2008 provocada pelos Estados Unidos da América, Crise Europeia, A Falência Econômica dos Países Desenvolvidos, a Derrocada do Caótico Sistema Capitalista.
A DERROCADA DO CAÓTICO SISTEMA CAPITALISTA
Por Américo G Parada Fº - Contador CRC-RJ 19750
A intenção deste texto não é a de criticar ou reprovar a política econômica e monetária brasileira.
O verdadeiro intento é de alertar ao usuário do COSIFE para o quanto estão perdidos os gestores das políticas econômicas e monetárias dos chamados de Países Desenvolvidos, começando pelos Estados Unidos da América e alcançando quase todos os países da Europa.
Dessa turbulência, salvam-se apenas as relativamente pequenas economias dos países escandinavos: Islândia, Suécia, Noruega, Dinamarca e Finlândia. Das antigas potências europeias, por enquanto salva-se apenas a Alemanha. Até os paraísos fiscais europeus estão em situação ruim.
Sobre as incertezas norte-americanas, a seguir estão os endereçamentos para os textos de notícias publicadas pelo G1.Globo.com. Por último estão dois vídeos. O primeiro veiculado pela Globo News em que é entrevistado o sociólogo norte-americano Immanuel Wallerstein que escreveu o best seller intitulado "O Declínio do Império Americano" e que prevê um final caótico para o sistema capitalista neoliberal. O segundo vídeo refere à perda de 2 bilhões de dólares pelo banco J P Morgan numa "aposta" perdida no altamente especulativo Mercado de Capitais.
1. RECUPERAÇÃO É 'FRUSTRANTEMENTE LENTA', DIZ PRESIDENTE DO BC
Publicado em 02/02/2012 por G1.Globo.com/France Press.
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, afirmou nesta quinta-feira (02/02/2012), em pronunciamento na Câmara dos EUA, que a economia do país vem se recuperando após a crise financeira internacional [provocada pelos capitalistas norte-americanos], mas em ritmo "frustrantemente" lento.
"Nos últimos dois anos e meio, a economia dos EUA tem se recuperado gradualmente da recente profunda recessão. Embora as condições tenham certamente melhorado nesse período, o ritmo da recuperação tem sido frustrantemente lento, particularmente da perspectiva dos milhões de trabalhadores que seguem desempregados ou subempregados", afirmou Bernanke.
O presidente da autoridade monetária afirmou, no entanto, que os indicadores de gastos, produção e mercado do trabalho têm apontado, nos últimos meses, "alguns sinais de melhora". "A perspectiva, no entanto, segue incerta".
Bernanke também defendeu que o saneamento sustentável das finanças do Estado Federal americano deve ser "uma prioridade absoluta".
Segundo ele, os esforços destinados a devolver ao orçamento uma trajetória viável para o longo prazo não podem conter a reativação econômica em curso. "É perfeitamente possível reduzir o déficit e sustentar ao mesmo tempo o crescimento", disse Bernanke aos congressistas.
2. É MUITO CEDO PARA DECLARAR VITÓRIA NA ECONOMIA, DIZ PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL
Publicado em 27/03/2012 por G1.Globo.com/Economia-Reuters
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Ben Bernanke, afirmou nesta terça-feira (27/03/2012) que ainda é muito cedo para declarar vitória com relação à economia dos Estados Unidos, alertando para a complacência na elaboração de políticas ao mesmo tempo em que as perspectivas melhoram.
"Nós ainda não conseguimos ir ao ponto em que nós possamos ser completamente confiantes de que estamos no caminho de uma recuperação completa", disse o presidente do Fed à rede "ABC News".
Bernanke recebeu números que mostram queda da taxa de desemprego e sinais de que as tensões financeiras na Europa estão diminuindo. Mas ele afirmou que o desemprego ainda está em um pico problemático, e que o mercado imobiliário segue fraco.
"Eu acho que é realmente importante não ser complacente. Nós temos um longo caminho a seguir, muito trabalho a fazer, e continuaremos fazendo isso".
Questionado sobre se o Fed estava considerando novas ações para estimular o crescimento, Bernanke afirmou que o banco central não teria opções fora da mesa. No entanto, ele não sugeriu que uma nova rodada de compra de títulos seja iminente.
O Fed mantém as taxas de juros próximas de zero desde dezembro de 2008 e adquiriu US$ 2,3 trilhões da dívida por meio de dois programas de compra de títulos para estimular o crescimento, despejando recursos no mercado.
3. POLÍTICA FISCAL DOS EUA ESTÁ EM 'CAMINHO INSUSTENTÁVEL'
Publicado em 17/07/2012 por G1.Globo.com/Economia-Reuters
O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, afirmou nesta terça-feira [17/07/2012] que a política fiscal dos EUA está em um "caminho insustentável" e que o desenvolvimento de um plano de médio prazo para controle dos déficits deveria ser uma alta prioridade.
Ele ressaltou, no entanto, que as decisões fiscais devem considerar a fragilidade da recuperação econômica do país. "Essa recuperação pode ser ameaçada pela confluência de aumentos de impostos e reduções de gastos que entrarão em vigor no próximo ano se nenhuma ação legislativa for tomada", afirmou ele ao Comitê Bancário do Senado.
Bernanke estava se referindo ao chamado "penhasco fiscal" – uma série de cortes compulsórios nos gastos do governo que entrarão em vigor em janeiro caso o Congresso não promova ajustes no orçamento.
Segundo o presidente do Fed, a autoridade monetária está preparada para tomar mais ações para "promover uma recuperação econômica mais forte e melhora sustentável nas condições do mercado de trabalho, em um contexto de estabilidade de preços".
4. SOCIÓLOGO AMERICANO AVALIA O OTIMISMO E O CAOS NA CRISE DO CAPITALISMO
Immanuel Wallerstein é um dos mais influentes sociólogos da atualidade e há algum tempo já havia previsto as crises nos Estados Unidos e no bloco europeu. O estudioso apresenta algumas de suas teorias e prevê períodos de grande mudança em todo o mundo.
Diante do que foi dito por Wallerstein, podemos entender que as políticas de austeridade que penalizam os trabalhadores, que também são os principais consumidores, tendem a acabar com o sistema capitalista porque os investidores deixam de aplicar na produção para viverem apenas da especulação. Isto significa que nesse sistema capitalista caótico o mercado de capitais passa a atuar como um grande cassino ou como uma grande mesa de jogadores de pôquer em que todos blefam com a intensão de enganar os seus oponentes (as contrapartes nas operações financeiras realizadas).
5. PRESIDENTE DO JP MORGAN DIZ QUE PERDEU BILHÕES DE DÓLARES NUMA APOSTA NO MERCADO DE CAPITAIS
Vídeo veiculado no Jornal da Globo em 17/05/2012
O banqueiro Jamie Dimon afirmou que o rombo no JP Morgan pode ter sido de mais de US$ 2 bilhões, dependendo do mercado e dos movimentos de quem apostou contra ele. O curioso é que o banco terá lucro.
A realidade é que os governantes europeus e norte-americanos ainda não adotaram pesadas medidas contra os inconsequentes banqueiros de seus respectivos países porque estão sendo influenciados por importantes lobistas a serviço do capital meramente especulativo. Tais governantes deveriam fazer o mesmo que fez o governo socialista islandês. Veja as explicações no texto intitulado A Lição Democrática da Islândia. Notícia que nenhum dos órgãos da impressa escrita, falada e televisada brasileira ousou publicar.
6. COLAPSO ECONÔMICO, FOME E MISÉRIA PROGRAMADOS E IMINENTES
Por Alexander Emerick Jones (*11/02/1974) é um cineasta e apresentador de rádio americano. Seu programa "The Alex Jones Show" é transmitido através de cerca de 60 estações de rádio AM, FM por todo os Estados Unidos e na Internet. Ele é um famoso teórico da conspiração. (Fonte: Wikipédia)
7. O DIA DEPOIS DO COLAPSO DO DÓLAR - RUMO A NOVA ORDEM MUNDIAL
Teoria da Conspiração: Um resumo do que poderá acontecer em breve na economia mundial (Ficção Científica)
Segundo os colaboradores do site Wikipédia, Teoria da Conspiração (também chamada de conspiracionismo) é qualquer teoria que explica um evento histórico ou atual como sendo resultado de um plano secreto levado a efeito geralmente por conspiradores maquiavélicos e poderosos, tais como uma "sociedade secreta" (clã, máfia, cartel, dumping, oligopólio, truste) ou "governo sombra" (Governo Paralelo como o instituído com a criação das Agências Nacionais Reguladoras totalmente independentes das decisões governamentais).
As teorias da conspiração são muitas vezes vistas com ceticismo exagerado e por vezes ridicularizadas e desacreditadas, uma vez que raramente são apoiadas por alguma evidência conclusiva, contrastando com a análise institucional, cujo foco é o comportamento coletivo das massas em instituições conhecidas do público, tal como é descrito em materiais acadêmicos e relatos dos "media mainstream" (Grande Mídia = jornais de maior circulação, emissoras de televisão com maior audiência, de modo geral os meios de comunicação considerados como importantes pelas classes sociais superiores), de modo a explicar acontecimentos históricos ou atuais sob o ponto de vista dominante (governos, instituições, classes sociais superiores, empresariado, lobistas, políticos de extrema-direita, opinião pública popular), ao invés de associações secretas de indivíduos. Por este motivo, o termo Conspiração é muitas vezes usado de forma depreciativa, na tentativa de desacreditar e caracterizar uma dada crença como bizarra, irracional e falsa, cujo apoiante é ridicularizado e considerado um excêntrico, ou um grupo de lunáticos (nefelibatas, que "vivem nas nuvens" ou "no mundo da lua"). Tal caracterização é muitas vezes objeto de disputa, por serem muitas vezes injustas e inexatas.
No final do século XX e inícios do XXI, as teorias da conspiração tornaram-se um lugar comum nos meios de comunicação, o que contribuiu para o conspiracionismo emergente enquanto fenômeno cultural. Acreditar em teorias da conspiração tornou-se, assim, num tema de interesse para sociólogos, psicólogos e especialistas em folclore.