Ano XXVI - 23 de novembro de 2024

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CUSTOS DE PRODUÇÃO - SERVIÇOS DE TRANSPORTE


CONTABILIDADE DE TRANSPORTES

CONTABILIDADE DE CUSTOS EM TRANSPORTES

CUSTOS DE PRODUÇÃO - SERVIÇOS DE TRANSPORTE (Revisado em 22-02-2024)

SUMÁRIO:

  1. CUSTOS POR ROTAS (evidenciando o Custo dos Pedágios)
    • Transporte Rodoviário de Cargas
    • Transporte Rodoviário de Passageiros
    • Transporte Aquático e Hidroviário - Marítimo, Fluvial e Lacustre
    • Cruzeiros Marítimos - Turismo Embarcado
    • Transporte Aéreo
    • Transporte Ferroviário
  2. CUSTOS DE MANUTENÇÃO DOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE
  3. CUSTOS NA CONTRATAÇÃO DE TRANSPORTADORES AUTÔNOMOS
  4. CUSTOS COM ESTACIONAMENTOS, GARAGENS E HANGARES
  5. CUSTOS DE ARMAZENAMENTO DE CARGAS

Veja também:

  1. LOGÍSTICA:  ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO
  2. Guia de Logística (site externo)
  3. Tudo sobre CONTÊINER (site externo)

1. CUSTOS POR ROTAS

É importante que a empresa transportadora faça estudo detalhado das principais rotas de mercadorias desde sua origem até o seu destino, inclusive utilizando as diversas opções de transporte.

Comparação entre os controles de custos com transportes nas diversas áreas a seguir especificadas.

Nesse estudo diversas variáveis de apresentarão:

  1. Transporte Rodoviário de Passageiros
    • Transporte Urbano
    • Transporte Intermunicipal
    • Transporte Interestadual
    • Transporte Internacional
  2. Transporte Rodoviário de Cargas
  3. Transporte Aquático e Hidroviário - Marítimo, Fluvial e Lacustre
  4. Transporte Aéreo - Nacional e Internacional
  5. Transporte Ferroviário

1.1. TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS

  1. Transporte Urbano de Passageiros
  2. Transporte Intermunicipal
  3. Transporte Interestadual
  4. Transporte Internacional

1.1.1. TRANSPORTE URBANO DE PASSAGEIROS

O mês de junho de 2013 foi tenso com as reivindicações do Movimento Passe Livre que defendia a tese exposta nos ônibus de Transporte Coletivo Urbano: "Um Direito do Trabalhador e Um Dever do Estado". Essa frase foi colocada nos ônibus da cidade de São Paulo durante o Governo de Luíza Erundina que de fato foi a melhor administradora do transporte coletivo na grande metrópole sul-americana. Porém, no Governo de Paulo Maluf, seu sucessor, o transporte coletivo foi privatizado. Perdeu-se o legado de Erundina. A partir dali não houve Santo que pudesse resolver o grande problema deixado por Maluf.

Sobre as reivindicações do Movimento Passe Livre, veja o texto A Esquerda Festiva Infantilmente Unida à Direita Discriminadora, em que se discorre sobre o Vale-Transporte pago e concedido pelo Empresariado aos seus empregados, que o tal Movimento quer transferir para o governo municipal.

Em continuação, podemos dizer que durante a gestão dos Prefeitos José Serra e Gilberto Kassab o problema deixado por Maluf continuou, embora no governo de Marta Suplicy tenham sido colocados em circulação os ônibus articulados e ainda foram construídas as estações de passageiros na antiga Ferrovia Sorocabana que tinha sido desativada por Maluf quando era governador biônico (no Estado de São Paulo), empossado pelo Governo Militar.

Mas, com todos esses problemas, o transporte coletivo na cidade de São Paulo é bem melhor que o da cidade do Rio de Janeiro, onde os moradores da zona sul alimentam uma ferrenha segregação social contra os moradores da periferia, por eles chamados de suburbanos. Pelo menos a aparência externa dos ônibus, trens periféricos e metrô de São Paulo é bem melhor que a vista nos meios de transporte de massa no Rio de Janeiro.

Sobre a Eficiência do Transporte Coletivo em São Paulo, veja artigos publicados pelo Jornal O Estado de São Paulo em 2012. O artigo indicado está dividido em duas partes interessantes para quem estiver interessado em implantar a contabilidade de custos em empresas de Transporte Coletivo.

Em continuação ao Movimento Passe Livre, em Belo Horizonte - MG, os ativistas quiseram ver as planilhas de custeamento das empresas privadas de transporte coletivo, com base nas quais é reivindicado pelo empresariado o aumento das passagens. Diante da incompetência administrativa do empresariado de modo geral (e também da sua falta de escrúpulos) é bem provável que tais planilhas não existam. E, se existirem são meros chutes, sem quaisquer tipos de conceitos técnico-científicos.

1.2. TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS

No transporte rodoviário o grande inimigo é o valor do pedágio cobrado nas rodovias privatizadas ("sob concessão"). Por isso é importante verificar se aquela rota tem a ferrovia como alternativa ou mesmo a navegação de cabotagem e/ou fluvial.

Veja também: Gerenciamento do Transporte Rodoviário de Cargas.

1.3. Transporte Aquático e Hidroviário - Marítimo, Fluvial e Lacustre

  1. Transporte de Marítimo de Cabotagem
  2. Transporte Marítimo e Fluvial
  3. Cruzeiros Marítimos - Turismo Embarcado

1.3.1. TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM

No Brasil, país que tem uma vasta extensão de litoral, o transporte rodoviário de norte a sul e vice-versa, entre cidades do litoral ou próximas ao litoral, poderia ser substituído pelo transporte marítimo de cabotagem, aquele realizado entre portos de um mesmo país.

Veja também: Cruzeiros Marítimos - Turismo Embarcado

1.3.2. TRANSPORTE MARÍTIMO E OU FLUVIAL

Nas exportações ou importações por transporte marítimo e/ou fluvial, os custos dos serviços portuários podem servir para que seja escolhido outro porto em substituição ao originalmente preferido, sem excessivo acréscimo ao custo do transporte rodoviário em razão da mudança de porto.

Outro fator que deve ser levado em consideração é o tempo necessário para que a mercadoria chegue ao seu destino pela rota escolhida. Em portos congestionados a mercadoria pode ficar muito tempo esperando para ser embarcada. Porém, caso o transporte seja para outros continentes, não há outra opção. O transporte aéreo só será viável para cargas pouco pesadas e de alto valor de negociação.

Na Bacia amazônica, por exemplo, as balsas puxadas por rebocadores levam os caminhões carregados para diversas cidades daquela região.

O Rio Tietê, que corta de leste para oeste o Estado de São Paulo, conta com diversas eclusas que possibilitam o transporte de cargas e de caminhões em balsas. Mas, o sistema está subutilizado, justamente depois que foi privatizado.

Veja também: Cruzeiros Marítimos - Turismo Embarcado

1.4. TRANSPORTE AÉREO - NACIONAL E INTERNACIONAL

  1. Transporte de Passageiros
  2. Transporte de Carga

1.5. TRANSPORTE FERROVIÁRIO

O transporte ferroviário em tese é mais barato, perdendo apenas pra o transporte marítimo e fluvial.

O Sucateamento das Ferrovias Brasileiras

No Brasil as ferrovias foram privatizadas e grande parte dos seus ramais ferroviários foram desativados pelos PRIVATAS. Por esse motivo o transporte rodoviário continua cada vez mais forte. Disto aproveitaram-se os PRIVATAS apadrinhados pelos mentores das privatizações.

A Extinção do Transporte Ferroviário de Passageiros

Depois das privatizações os trens de passageiros desapareceram. Foram abandonados pelos PRIVATAS, conforme foi mostrado no texto Governando Contra o Brasil II, publicado em 20/06/2010.

A Agonia do Transporte Ferroviário de Cargas

Veja os textos denominado:

  1. Breve Histórico da Ferrovias no Brasil
  2. As Ferrovias no Brasil

2. CUSTOS DE MANUTENÇÃO DOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE

Empresas de transportes que tenham grande frota podem optar por ter a sua própria oficina de manutenção. Neste caso, o setor deve ser controlado com sendo um outra empresa prestadora de serviços.

Isto significa que toda a estrutura funcional deve conduzida como uma empresa ligada ou controlada. Então, para melhor separação das funções, o ideal seria a constituição de uma nova empresa, mesmo que esteja estabelecida no mesmo terreno em que está a empresa transportadora.

3. CUSTOS NA CONTRATAÇÃO DE TRANSPORTADORES AUTÔNOMOS

Essa nova empresa acima citada torna-se importante também para que sejam estabelecidos os preços que podem ser pagos a transportadores contratados, especialmente para efeito de comparação de custos.

Veja também Pagamentos Efetuados a Transportador Autônomo.

4. CUSTOS COM ESTACIONAMENTOS, GARAGENS E HANGARES

Parece claro que a empresa tendo a necessidade de ter estacionamentos, garagens ou hangares, nestes também podem ser instaladas as oficinas de manutenção.

O fato de a empresa alugar terrenos ou até mesmo galpões ou hangares não impede que tenha uma oficina para servir de parâmetro no sentido efetuar a comparação de custos, se resolver por utilizar também os serviços de terceiros.

5. CUSTOS  DE ARMAZENAMENTO DE CARGAS

A contabilidade de custos do armazenamento de cargas assemelha-se à manutenção de um Armazém Geral.

Veja também:

CARGAS - LOGÍSTICA:  ARMAZENAGEM E DISTRIBUIÇÃO

  1. DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA
  2. SERVIÇOS DE TRANSPORTE


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