Ano XXV - 23 de abril de 2024

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CRUZEIROS MARÍTIMOS - HOTELARIA EMBARCADA

CONTABILIDADE DE TRANSPORTES

CONTABILIDADE DE TRANSPORTE MARÍTIMO DE PASSAGEIROS

CRUZEIROS MARÍTIMOS - HOTELARIA EMBARCADA

(Revisado em 22-02-2024)

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

No texto denominado A Contabilidade nos Transportes o seu autor faz comparação entre os necessários controles de custos dos diversos tipos de transportes que se subdividem em terrestre (rodoviário e ferroviário), marítimo (incluindo fluvial e lacustre), aéreo (nacional e internacional). Mas, no seu texto o principal aspecto abordado foi o do transporte de carga.

Quando se referiu ao transporte marítimo, o autor citou fato importante, porque um navio de carga depois que sai do porto torna-se uma empresa flutuante. Isto é, o navio deve ser administrado como uma empresa totalmente independente daquela que é sua proprietária [empresa armadora].

Então, autor diz que "administrar empresa de tal porte, sem informações detalhadas de custos, despesas e receitas com suas origens, sem exercer controle adequado, será suicídio coletivo".

Ainda com base no transporte de carga, menciona o autor daquele texto que "cada navio, apenas para se manter flutuando, já incorre em custos que são variados – combustíveis, lubrificantes, pessoal, alimentação, etc". Estes seriam os custos por viagem. Porém, ainda devem ser levados em conta os custos fixos como as depreciações e amortizações que geralmente são controlados pelo Armador.

Entre os custos variáveis estão os administrativos que ficaram na sede da empresa proprietária. E ainda existem os custos incorridos "quando um navio vai para manutenção, geralmente contratada em estaleiro particular. Nesse momento a sua receita operacional deixa de ser produzida.

O autor lembra que em cada navio, quando em viagem, há um administrador, representante do armador [proprietário do navio]. Esse administrador, entre outras atribuições, é o responsável pelas despesas incorridas durante a viagem, para o que recebe certo volume em numerário.

Cada um dos navios de uma frota mercante equivale a uma empresa, tal é complexidade de sua operação. Excetuam-se apenas aqueles mencionados custos controlados na sede (na Matriz). Neste caso o navio seria uma espécie de filial.

"Como é de se esperar, a contabilidade deve acompanhar essa complexidade, sem o que a adequação do controle ficará prejudicada".

Assim, podemos acrescentar que o Navio de Cruzeiro (Turismo Embarcado) não só deve ser administrado como uma empresa como também deve ser administrado como uma cidade, tendo-se em vista que geralmente possui bar, boate, cinema, restaurante, cassino, lojas e tudo mais que uma cidade precisa ter, incluindo um serviço de saúde para eventuais emergências.

E ainda devem ser controladas as instalações sanitárias, deve ter serviço de limpeza e conservação, de controle de qualidade dos alimentos e das instalações como cozinha, banheiros públicos, equipamentos de navegação, máquinas, motores, ar condicionado e tudo mais que existe numa empresa ou numa cidade, incluindo a equipe de bombeiros para combate a incêndios e de salva-vidas.

Por isso, torna-se importante, ainda, a leitura dos seguintes textos:



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