Em seu site, o Banco do Brasil oferece muitas páginas dedicadas a seus clientes. O chamado de HOME BANKING talvez tenha sido o mais estreito canal entre o banco e seus clientes desde a segunda metade da década de 1990.
Surgiu também o e-Commerce por intermédio de sites de vendas diretas ao consumidor final. Os cartões de crédito e os boletos bancários facilitaram o paulatino incremento desse tipo de apresentação de mercadorias e produtos, com novas formas de negociação e de vendas.
De lá para cá muitas outras formas remotas surgiram. Veja a seguir.
Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE
Na página relativa ao seu
Relatório Anual de 2010, o Banco do Brasil apresenta sua análise sobre o desenvolvimento de suas atividades, levando em conta a crise deflagrada pela especulação imobiliária norte-americana que resultou na Crise Mundial de 2008, também chamada de Crise do SUBPRIME. Ou seja, os financiamentos imobiliários nos Estados Unidos foram feitos por valores astronômicos, os trabalhadores ficaram desempregados e assim foram transformados em INADIMPLENTES, o que quebrou o sistema financeiro imobiliário e hipotecário. O preço dos imóvel caiu vertiginosamente, assim quebrando o principal banco de crédito hipotecário (Lehman Brothers).
Lembre-se que em 2010 o Brasil era a 6ª Potência Mundial em PIB - Produto Interno Bruto e era o 5º país maior detentor de RESERVAS MONETÁRIAS, algo nunca ocorrido desde a chegada da Família Real Portuguesa, expulsa da Europa por Napoleão Bonaparte (representando a França).
Algo parecido com o ocorrido nos STATES em 2008, aconteceu no Brasil a partir de 2015. Os empresários da nossa indústria queriam a Desoneração da Folha de Pagamento para que pudessem gerar mais empregos. Pura demagogia.
No Brasil, desde a década de 1960 foram criados muitos incentivos fiscais (inclusive para o Norte e Nordeste) e os necessários empregos nunca foram gerados porque as novas e as antigas empresas foram totalmente mecanizadas ou robotizadas, inclusive a indústria automobilística estabelecida na Região Sudeste.
Como em 2015 o Governo não quis atender aos caprichos dos demagogos, os líderes dos industriais, por meio da CNI - Confederação Nacional da Indústria e da FIESP - Federação das Indústrias, provocaram o desemprego em massa.
Como resultado do alto índice de desemprego estrutural e conjuntural, os trabalhadores tornaram-se
INADIMPLENTES e assim o nosso sistema financeiro também quebrou. A prova da ocorrência do RISCO SISTÊMICO (falências encadeadas) está na
Resolução CMN 4.502/2016 que criou o chamado de Plano de Recuperação (extrajudicial) que deve ser elaborado pelas instituições em regi9me pré-falimentar. Dessa forma, o CMN e o BACEN deixaram claro que não mais seria decretadas as intervenções e liquidações extrajudiciais.
Veja a também o que foi encontrado em diversos site mediante pesquisa através do GOOGLE.
SEBRAE
Segundo uma apostila que se encontra no site do SEBRAE, tendo como tema
CANAIS DE VENDAS QUE SE CONSAGRARAM DURANTE A PANDEMIA, esses CANAIS DE VENDAS são meios que os negociantes utilizam para comercializar e entregar seus produtos e serviços aos seus clientes. São muitas as possibilidades mas vejamos algumas das que ficaram mais conhecidas:
Loja Física e Virtual
Quiosque em centro comercial
Telefone
Correio
Distribuidores
Franquias
Marketplaces
Aplicativos para smartphone
Whatsapp
Redes Sociais
e outros.
Segundo essa publicação do SEBRAE, em 2020 destacaram-se:
MARKETPLACES - Podem ser considerados grandes shoppings virtuais pois reúnem diversos fornecedores e os conectam diretamente com seus clientes. De formal geral, um marketplace reúne diferentes tipos de produtos e serviços com o objetivo de atingir o maior número de clientes possíveis. Alguns dos mais conhecidos no Brasil são: Magazine Luiza, Mercado Livre, Americanas, Netshoes, entre outros. Porém, existem também marketplaces especializados em determinados segmentos, por exemplo: Elo 7 (produtos artesanais), Helpie e Get Ninjas (serviços gerais).
WHATSAPP - Não se pode negar que esse aplicativo tornou a comunicação entre pessoas muito mais fácil, veloz e versátil. Se antes mesmo da Pandemia, o aplicativo de mensagens já era massivamente utilizado, por conta do distanciamento social e medidas de restrição ao atendimento presencial, estimularam ainda mais seu uso. Além das próprias mensagens, o aplicativo oferece recursos como chamada de voz, vídeo (individualmente ou em grupo), versão para negócios, envio de arquivos, mensagens automáticas, catálogo de produtos, entre tantas outras.
LOJAS VIRTUAIS - Muitas desenvolvedoras de plataformas criaram opções direcionadas para pequenos negócios, com os principais serviços (cadastro de produtos, preços, transação financeira, entre outros), porém com preços mais acessíveis. Ter uma loja virtual própria se tornou ainda mais possível para empreendedores de pequenas empresas.
REDES SOCIAIS - Estar presente nelas é quase uma obrigação, mas adotá-las como canais de vendas foi novidade para muitos empreendedores em 2020. A maior parte delas passou a oferecer recursos de exposição, relacionamento e até mesmo para concretizar vendas. As principais ainda continuam sendo Facebook, Instagram, Youtube e Whatsapp. Mas uma nova rede vem ganhando cada vez mais espaço, especialmente, entre os mais jovens, que o Tik Tok.
Ainda segundo o SEBRAE o que de fato ocorreu foi a INTEGRAÇÃO ENTRE OS MUNDOS FÍSICO E DIGITAL. Essa talvez seja a melhor combinação, a de estar presente em todos os momentos do consumidor. Foi possível notar que a integração entre canais físicos e digitais chamaram muito atenção e aprimoraram a experiência de consumo. Alguns exemplos interessantes foram:
DRIVE THRU (comprar e retirar sem sair do próprio carro),
DELIVERY (compra por aplicativo ou telefone com recebimento no endereço informado)
CLIQUE E RETIRE (compra através de loja virtual ou aplicativo e retirada em algum ponto físico).
CAPÍTULO VII - Das Sanções Administrativas (Artigos 55 - 60)
NOTA BIBLIOGRÁFICA
PARADA FILHO, Américo Garcia. "UTILIZAÇÃO DE CANAIS REMOTOS PARA VENDAS".
COSIF Eletrônico - Portal de Contabilidade.
São Paulo, 26/07/2021. CURSOS.
Disponível em https://www.cosif.com.br/publica.asp?arquivo=bb-2021-3412. Acessado quarta-feira, 17 de setembro de 2025.