REVISTA POR SINAL #56 - SEM FANTASIA
REPRESENTANTES SINDICAIS COLOCAM A BOCA NO TROMBONE
São Paulo, 30/03/2018 (Revisada em 17/03/2024)
Coletânea, repaginação e comentários por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE
CARTA DO CONSELHO EDITORIAL - SEM FANTASIA
A Revista Por Sinal nº 56 de FEV/2018 foi distribuída pelo SINAL - Sindicato dos Funcionários do Banco Central no mês de março de 2018.
Na página em que normalmente estaria um Editorial (nas demais revistas), fugindo do padrão, na citada está a chamada de CARTA DO CONSELHO editorial.
Como é extremamente importante saber o que pensam os representantes dos funcionários, de início é comentada pelo coordenador deste COSIFE a Carta expedida pelos membros do Conselho Editorial da Revista Por Sinal.
Torna-se importante explicar que os referidos representantes (sindicalistas) foram democraticamente eleitos para agir em defesa não somente dos interesses corporativos como também e principalmente em defesa da reputação funcional, tendo-se em vista os deveres cívicos e profissionais que têm os servidores do Estado. Sem estes, nenhum dos fatos (ora apontados e discutidos) teriam chegado ao conhecimento do público.
Diante da visível desordem existente nos Três Poderes da nossa Nação e também nas demais Nações, é dever dos sindicalistas colocar a "boca no trombone", deixando claro que os servidores públicos cumpridores dos seus deveres estão revoltados com o que vem acontecendo no Brasil e também no mundo inteiro.
A CARTA DO CONSELHO - SEM FANTASIA começa dizendo que a confecção desta edição da Por Sinal deu-se entre os primeiros sons dos sinos natalinos e os últimos dos tamborins do carnaval. Mas não pensem que foi embalada pelo ritmo das festas.
Muito pelo contrário, na revista são apresentados assuntos de suma importância para a nação brasileira, para os servidores públicos federais e, especificamente, para os do Banco Central do Brasil (BC).
Entre os temas discutidos estão: a proposta governamental de Reforma da Previdência e a Medida Provisória 805/2017, que adia os reajustes salariais previstos em lei e aumenta a contribuição previdenciária.
Essas propostas colocadas em foco pelos inimigos dos trabalhadores, mantiveram a preocupação geral e a necessidade de resistência em graus elevados.
Por que SEM FANTASIA?
Porque no passado, com medo de não serem recebidos pelos patrões do funcionalismo (neste caso, os dirigentes do Banco Central e de outros órgãos públicos), os antigos sindicalistas do SINAL, como também faziam os demais sindicalistas, procuravam não peitar os representantes do patronato. Tratava-se do chamado sindicalismo de resultado.
É sabido que determinados sindicalistas defendiam mais os interesses dos patrões do que propriamente os interesses dos empregados. Por isso, vinha ocorrendo a diminuição do poder aquisitivo dos salários, desde que foi implantado o Regime Militar em 1964. E assim continua durante o Governo Temer.
Então, por não dizerem a verdade, para os mais importantes meios de comunicação que dependem somente os interesses dos patrões por serem potenciais anunciantes, os verdadeiros sindicalistas eram tidos como irresponsáveis baderneiros, anarquistas, terroristas, comunistas ou vândalos.
Porém, diante dos fatos ocorridos nos Três Poderes da Nação, depois de oficialmente apontados pelas autoridades constituídas, parece que muitos dos patrões (principalmente os micros, pequenos e médios empresários) chegaram à conclusão de que os verdadeiros desclassificados são aqueles que nos vêm tentando afundar na condição de reles subdesenvolvidos dependentes do capital estrangeiro pertencente a sonegadores de tributos que estão escondidos em Paraísos Fiscais. E, entre tais pilantras, estão muitos daqueles já conhecidos corruptos e corruptores que se infiltraram nos Três Poderes da Nação, para prejudicar não somente os trabalhadores como também para prejudicar os micros, pequenos e médios empreendedores como, aliás, também foi feito durante o Governo FHC.
Depois de brevemente relatar o contido na Por Sinal, a Carta dos Conselheiros do SINAL menciona que o intuito dessa edição é a de entregar a seus leitores uma revista capaz de enfocar assuntos de interesse jornalístico que ultrapasse as fronteiras corporativas. Desse sincero jeito, tentam colaborar para que todos tenham uma visão mais clara do complicado mosaico político, econômico, financeiro e social de nosso país.