CONTABILIDADE DE TURISMO, HOTELARIA E DE LAZER
ASPECTOS CONTÁBEIS (Revisado em 22-02-2024)
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1. INTRODUÇÃO
Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE
Como as empresas desse segmento operacional prestam diversos tipos de serviços correlacionados ao Turismo, principalmente na área da hotelaria e do lazer, podendo também fornecer serviços na área de convenções, seminários, palestras, cursos profissionalizantes, excursões, festas e eventos pessoais, familiares e empresariais de todos os tipos, torna-se necessária a implantação de perfeito sistema de contabilidade de custos para que estes sejam plenamente rateados a cada uma dessas áreas de atuação efetivas ou temporárias. Dessa forma é possível a plena obtenção da lucratividade e rentabilidade de cada uma das operações realizadas.
Assim sendo, destaca-se a importância da contratação de um contador especializado em custos operacionais, principalmente quando possua experiência profissional no tipo de atividade empresarial explorada.
Porém, se o contabilista tiver frequentado um curso técnico na área de hotelaria, por exemplo, será muito mais útil à empresa hoteleira, visto que já possui a formação contábil, que estará diretamente ligada à auditoria operacional.
A auditoria interna, também conhecida como "compliance officer", têm a finalidade dar conformidade aos atos operacionais, principalmente no que se refere a redução de custos e no combate às eventuais fraudes contra o patrimônio empresarial.
Com essa primordial tarefa acima explicada, o contabilista terá como incumbência planejar, organizar, controlar, implantar, gerir e operacionalizar a empresa, podendo elaborar fluxogramas de Auditoria Analítica para que os dirigentes da entidade jurídica possam ter ampla visão dos segmentos operacionais no sentido da tomada de todas as decisões necessárias à manutenção das operações, dentro dos parâmetros fixados de lucratividade e rentabilidade, mesmo em tempos difíceis.
Nesses tempos difíceis torna-se importante a manutenção da atividade mesmo que seja apenas para pagamento dos custos fixos e variáveis, sem lucratividade operacional e sem rentabilidade para o capital investido. Desse modo, o capital inicialmente aplicado não deteriora porque todos os bens estão sendo naturalmente conservados pelos funcionários ainda existentes. Por isso é importante buscar o ponto de equilíbrio entre o lucrativo e o não lucrativo, entre o rentável e o não rentável.
Nem sempre o que é lucrativo está fornecendo a renda mínima estipulada para o capital investido.