Ano XXVI - 21 de novembro de 2024

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O TERRORISMO NO BRASIL



O TERRORISMO NO BRASIL

A INFLUÊNCIA POLÍTICA DOS ENDINHEIRADOS

Texto escrito em 2002 (revisto em 23/03/2009)

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Manipulação da Opinião Pública - Os Mercenários da Mídia, Lavagem de Dinheiro e Ocultação de Bens, Direitos e Valores em Paraísos Fiscais, Falsos Representantes do Povo, Queremos os Ricos no Governo, Os Problemas Causados pela Sociedade Civil - Monarquia e Parlamentarismo, O Fim dos Direitos Trabalhistas - Escravidão, Protegendo os Mais Ricos - A Revolução pelo Voto, Remeta este Texto a um Amigo, Representantes do "CANSEI" Querem o Apoio de Lula.

Foi-se o tempo em que para ser terrorista o indivíduo tinha de ser comunista ou socialista, sindicalista ou estudante e pertencer a um partido de esquerda ou a uma seita religiosa radical. Naquele tempo, antes da Constituição Brasileira de 1988, quem pregava mudanças políticas e estruturais em benefício do povo ou reivindicava direitos trabalhistas era taxado de terrorista ou agitador pelo simples fato de participar de uma passeata.

Mas, foi justamente a partir da Constituição Brasileira de 1988 que o terrorismo mudou de lado. O terrorismo a partir dali passou a ser de direita. Ou melhor, de extrema direita, que cinicamente passou a mostrar sua cara, o que não fazia antes. Não, não vou escrever sobre as bancas de jornais incendiadas ou sobre golpes militares na América Latina.

Na verdade, no Brasil tudo estava muito claro com Carlos Lacerda nas décadas de 50 e 60 e voltou a clarear com Mario Amato no final dos anos 80. Mario Amato naquela época era dirigente da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo e, nas vésperas da eleição de Collor de Melo, disse ele que, se Lula fosse eleito, 800.000 empresários sairiam do Brasil.

Para facilitar a saída do dinheiro desses oitocentos mil, o Banco Central do Brasil já havia criado o Mercado de Taxas Flutuantes, que regulamentou o mercado paralelo de câmbio de moedas estrangeiras, conforme reconhece a autarquia federal em sua cartilha “O Sistema Cambial Brasileiro”. Para facilitar a remessa do dinheiro foi desvirtuada a função das antigas contas de não residentes, conhecidas como “CC5”, que passaram a ser movimentadas de forma ilegal, mediante autorização pessoal dos dirigentes do Banco Central.

Veja os textos sobre a CPI DO BANESTADO e especialmente o intitulado Quem Abriu as Portas à Lavagem de Dinheiro.

A partir de 1989 aquela autoridade monetária passou a fazer vistas grossas sobre a utilização das citadas contas de não residentes por instituições financeiras fantasmas constituídas em paraísos fiscais por doleiros, narcotraficantes, contrabandistas, especuladores das bolsas de valores e de mercadorias, políticos, bancos, empresas e pessoas das elites endinheiradas.

Veja os textos sobre o Balanço de Pagamentos e sobre o combate à Evasão de Divisas e à Lavagem de Dinheiro.

Para facilitar ainda mais a remessa de dinheiro para o exterior e promover a internacionalização do capital nacional, a partir de 1992 dois chefes de departamento do Banco Central, através de uma simples “carta-circular”, criaram sem previsão legal a rubrica contábil para os bancos comerciais que possibilitou as movimentações financeiras e as operações cambiais por tais instituições ditas estrangeiras (registradas em paraísos fiscais). Para operar aqui no Brasil, conforme determina a Lei 4.595/1964, essas instituições estrangeiras deveriam ser autorizadas por decreto do poder executivo, o que nenhuma delas pode ser por questões diplomáticas e por falta de reciprocidade de regras de seus países de origem.

Agora (em 2002) que mais uma vez o Luís Inácio (torneiro mecânico) aparece como o provável presidente eleito e como foram infrutíferos os golpes na forma de movimentos da sociedade civil de introdução do parlamentarismo ou da monarquia, o terrorismo de extrema direita está sendo novamente colocado em prática. Empresas e bancos estrangeiros pregam abertamente a redução dos investimentos no Brasil, assim como fizeram antes de 1964. E, logo vão pregar um novo golpe, tal como vêm fazendo em outros países da América Latina e aqui fazia Carlos Lacerda e o seu jornal Tribuna da Imprensa em meados do século passado.

Veja os textos Representantes do "CANSEI" Querem o Apoio de Lula e Governo Paralelo III

Na Europa essas mesmas forças terroristas, que nada têm de ocultas e que fazem questão de se mostrar, desestabilizaram de tal forma a economia que o povo atônito passou a vê-los como salvação. São justamente estas elites endinheiradas as inegáveis causadores do caos social e da miséria reinante nos países ditos subdesenvolvidos, que são os grandes consumidores das bugigangas vendidas pelos desenvolvidos. E para piorar o caos, os países desenvolvidos também estão sofrendo o mesmo problema de empobrecimento de seu povo causado pela concorrência salarial dos semi-escravos imigrantes.

Tal como acontece há décadas no nordeste brasileiro, a população sempre acredita em quem enriquece às suas custas, porque estes de tempos em tempos lhes oferecem algumas migalhas.

Veja o texto  Queremos os Ricos no Governo

Eis a questão, até que ponto o eleitor vai-se deixar enganar por essa esmagadora minoria endinheirada?

Veja outros textos sobre o TERRORISMO ELEITORAL







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