ANALFABETO FUNCIONAL - ANALFABETISMO
São Paulo, 14/01/2013 (Revisada em 10/11/2021)
Referências: Alfabetizar, Alfabetização, A Privatização da Educação e os Oligopólios Educacionais, Os Culpados pela Falta de Mão de Obra Qualificada,
SUMÁRIO:
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE
Analfabetismo é o estado ou condição de analfabeto.
Alfabetização é a ação e o processo, ato ou efeito de alfabetizar (ensinar a ler e escrever).
2. ANALFABETO
Analfabeto é indivíduo de qualquer sexo que demonstra absoluta falta de instrução por não ter frequentado uma escola de alfabetização e, se frequentou, nada conseguiu aprender. Foi o que aconteceu com grande parte dos indivíduos que frequentaram o MOBRAL - Movimento Brasileiro de Alfabetização. Isto não significa que o tal "movimento" governamental foi imprestável na sua finalidade. O grande problema foi que os governantes de alguns Estados e Municípios brasileiros de fato não queriam que o povo aprendesse. Os mencionados governantes queriam que o povão conseguisse apenas desenhar seu nome para que pudesse votar e eleger os seus algozes.
Analfabeto é o indivíduo que não conhece o alfabeto ou que não sabe ler e escrever.
No sentido pejorativo, analfabeto é o indivíduo absolutamente ou muito ignorante, totalmente desprovido de conhecimentos que seriam obtidos nos bancos escolares.
De certa forma, também pejorativa, poderia ser chamado de analfabeto o indivíduo que desconhece determinado assunto ou matéria. Pode ser citado como exemplo o desconhecimento de temas, assuntos ou matérias.
Vejamos como exemplo a frase: Ele é analfabeto em contabilidade. Isto é, ele nada entende de contabilidade porque é total desconhecedor da Teoria Contábil. Ele não é graduado em Ciências Contábeis, portanto, é um leigo. No sentido figurado, leigo é o indivíduo alheio a determinado tema ou desconhecedor de determinado assunto ou matéria.
Segundo os colaboradores do Wikipédia, Analfabeto Funcional é a denominação dada à pessoa que, mesmo com a capacidade de decodificar minimamente as letras, geralmente frases, sentenças, textos curtos e os números, não desenvolve a habilidade de interpretação de textos e de fazer as operações matemáticas. Também é definido como analfabeto funcional o indivíduo maior de quinze anos que possui escolaridade inferior a quatro anos, embora essa definição não seja muito precisa, já que existem analfabetos funcionais com nível superior de escolaridade.
Existem três níveis distintos de alfabetização funcional, a saber:
4. RH - RECURSOS HUMANOS - O ANALFABETISMO FUNCIONAL NAS EMPRESAS
Editoração, comentários e anotações por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE, com base em texto de Paulo Botelho, publicado no site Guia RH, acessado em 14/01/2013, o qual não mais existe.
Segundo o Professor Paulo Augusto de Podestá Botelho, que é Consultor de Empresas para Programas de Engenharia da Qualidade, Antropologia Empresarial e Gestão Ambiental. Membro da SBPC - Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, o Analfabetismo Funcional constitui um problema silencioso e perverso que afeta as empresas.
Sobre o tema em questão, o professor escreveu:
Segundo dizem e torna-se importante divulgar, o analfabetismo funcional seria o grande problema enfrentado por Ronald Reagan, que foi presidente dos Estados Unidos da América em dois mandatos ou 8 anos de governo. Seus assessores eram incumbidos de gravar vídeos explicando os fatos corriqueiros do trabalho de um presidente da república, pois, mesmo que se dispusesse a ler todos os textos, não conseguia entender o que estava escrito.
E grande parte da população norte-americana também enfrenta esse mesmo problema de segregação social porque muitos, principalmente os descendentes de hispânicos e negros, ganham baixos salários, tal como os brasileiros, não tendo, portanto, o dinheiro suficiente para estudar em escolas privadas (diz-se "particulares" para evitar o duplo sentido da palavra "privadas").
Veja o texto A Privatização da Educação e os Oligopólios Educacionais
A seguir o mencionado professor continuava explicando:
No Brasil, os maiores índices de analfabetismo estão nas regiões norte e nordeste, apesar os incentivos fiscais recebidos do governo federal durante décadas.
Mas, idêntico problema pode ser facilmente observado nos chamados "boias frias" a serviço dos fazendeiros das regiões sudeste, sul e centro-oeste.
Para contornar tais problemas, o empresariado optou pela mecanização das lavouras, que gerou grande massa de desempregados sem direitos trabalhistas e previdenciários. Então, durante o Governo FHC foram fornecidas aposentadorias mínimas aos boiais frias sem que seus patrões tenham contribuído para obtenção desses direitos sociais. As dívidas sociais dos fazendeiros foram anistiadas, canceladas. Um verdadeiro prêmio aos patrões que em todo o Brasil geraram a grande horda de analfabetos.
No seu texto o Professor Paulo Botelho, continuava a explicar:
De fato grande parte das empresas apelaram para a automação (linhas de montagem) ou para a robótica diretamente ligadas aos computadores eletrônicos justamente em razão da dificuldade de encontrar operários que conseguissem ler e entender o escrito nos manuais, relativamente às tarefas a serem desempenhadas.
Em razão de automação das indústrias, grande parte dos operários foram demitidos e nunca mais conseguiram empregos. Daí resultou a Crise do Desemprego Estrutural e Conjuntural.
Então, o professor Paulo Botelho finalizava explicando: