Ano XXVI - 21 de novembro de 2024

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O ESTADO EMPREENDEDOR E A FALTA DE INICIATIVA PRIVADA



O ESTADO EMPREENDEDOR E A FALTA DE INICIATIVA PRIVADA

OS NEOLIBERAIS REPRESENTADOS PELOS ECONOMISTAS MONETARISTAS

São Paulo, 17/11/2014 (Revisado em 13-03-2024)

Referências: Publicidade Gratuita - Detonando a Velha, Ultrapassada, Arcaica, Monetarista, Conservadora, Dogmática (Autoritária, Sentenciosa, Imutável, Indiscutível) Teoria Econômica Neoliberal Anarquista - Globalização dos Mercados.

SUMÁRIO:

  1. OS NEOLIBERAIS REPRESENTADOS PELOS ECONOMISTAS MONETARISTAS
    1. O DIUTURNO VEXAME DOS ECONOMISTAS ORTODOXOS
    2. O GOVERNO COMO PRINCIPAL EMPREENDEDOR
  2. O ESTADO EMPREENDEDOR
    1. DESMASCARANDO O FALSO DINAMISMO DA INICIATIVA PRIVADA
    2. A INICIATIVA PRIVADA NÃO PROGRIDE SEM AS BENESSES GOVERNAMENTAIS
    3. PERPETUANDO A SEGREGAÇÃO SOCIAL
    4. DEFENDENDO OS PEQUENOS EMPRESÁRIOS
    5. CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO OU CAPITALISMO BANDIDO DOS BARÕES LADRÕES

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

1. OS NEOLIBERAIS REPRESENTADOS PELOS ECONOMISTAS MONETARISTAS

  1. O DIUTURNO VEXAME DOS ECONOMISTAS ORTODOXOS
  2. O GOVERNO COMO PRINCIPAL EMPREENDEDOR

1.1. O DIUTURNO VEXAME DOS ECONOMISTAS ORTODOXOS

Neste COSIFE, o seu coordenador tem chamado a atenção dos leitores para os vexames que as Teorias Econômicas totalmente ultrapassadas estão causando a seus precursores, exatamente em razão do teimoso e inconsciente conservadorismo de seus tendenciosos adeptos.

Os economistas ortodoxos ou monetaristas, por exemplo, tal como os religiosos extremistas, tentam eternizar o que já se tornou hilariante para uns ou algo que não condiz com a realidade presente para outros.

Delfim Netto, por exemplo, indiretamente tem criticado alguns de seus pares, pois tem escrito que a economia não é uma ciência; é uma matéria que, podemos dizer, não é industrializável, ou seja, é uma matéria-prima inútil.

O pior é que os economistas conservadores pregam um verdadeiro dogma, expondo-se ao ridículo ao tentarem manipular a opinião pública apenas em defesa dos interesses mesquinhos dos seus riquíssimos patrões, sem levar em conta as necessidades mínimas da coletividade. E, ainda, às vésperas das eleições, sempre tentam desmoralizar os governantes que são por eles pejorativamente classificados como populistas.

Porém, os dicionários nos mostram que o verdadeiro populista é amigo do Povo, tem simpatia pelo Povo, age em benefício do Povo. Isto significa que tais economistas monetaristas odeiam o Povo.

Falso populista é o político, geralmente pertencente ao (ou infiltrado no) clã da elite oligárquica, que engana o eleitor com falsas promessas para que seja bem votado e que depois esquece que o Povo existe (a exemplo do "Deputado Plenário" do programa "A Praça é Nossa" do STB). Por isso, o PCO - Partido da Causa Operária difunde o "slogan": "Quem bate cartão, não vota em patrão". É o peixinho elegendo o tubarão que o vai devorar.

Até parece que tais economistas desconhecem que o Povo é o principal consumidor. E, sem consumidores, parece óbvio que o empresariado vai ficar pobre (se não investir seu capital em Títulos Públicos). E esse dinheiro captado pelo governo será utilizado em empresas estatais (algumas encampadas) em substituição às da iniciativa privada até serem novamente "leiloadas" (privatizadas) pelos falsos representantes do Povo. Desse jeito, principalmente os governantes de extrema-direita entregam a governabilidade dos países aos seus corruptores, que são intermediados por importantes lobistas.

Em razão dessa nova ordem mundial, os antigos países colonizadores agora também são colonizados por Cartéis de empresas multinacionais controladas por magnatas que se escondem em paraísos fiscais.

1.2. O GOVERNO COMO PRINCIPAL EMPREENDEDOR

O COSIFE tem mostrado também que toda vez que o Brasil teve lampejos de progresso (facilmente perceptível), o Governo foi obrigado a tomar as rédeas para bem conduzir os cavalos que tracionam a carruagem, sobre a qual trafegam os empresários da chamada de iniciativa privada, que na verdade nenhuma iniciativa tem sem os incentivos ou benesses governamentais. Tal iniciativa privada apenas aceita conduzir ("administrar") aquilo que o governo edificou e depois privatizou.

E quando acontecem os prejuízos oriundos da má administração, o governo é obrigado a novamente estatizar as empresas privatizadas. Ou seja, originalmente aconteceu a privatização dos lucros e depois aconteceu a socialização dos prejuízos acumulados.

Isto significa que Povo vai pagar pela incompetente atuação da iniciativa privada. É o que vem acontecendo com vários setores dos serviços públicos privatizados que cobram elevados preços do consumidor, para não falirem em razão da megalomaníaca ou nababesca gastança dos seus executivos e controladores.

O livro a seguir descrito, tal como este COSIFE, tem o intuito de esclarecer sobre o lema defendido pelos neoliberais anarquistas de que "se há governo, sou contra".

2. O ESTADO EMPREENDEDOR

  1. DESMASCARANDO O FALSO DINAMISMO DA INICIATIVA PRIVADA
  2. A INICIATIVA PRIVADA NÃO PROGRIDE SEM AS BENESSES GOVERNAMENTAIS
  3. PERPETUANDO A SEGREGAÇÃO SOCIAL
  4. DEFENDENDO OS PEQUENOS EMPRESÁRIOS
  5. CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO OU CAPITALISMO BANDIDO DOS BARÕES LADRÕES

2.1. DESMASCARANDO O FALSO DINAMISMO DA INICIATIVA PRIVADA

"O Estado Empreendedor" é o título do livro lançado no Brasil (pela empresa editora "Companhia das Letras") que, segundo alguns dos meios de comunicação estrangeiros, desmascara o mito do Estado como um paquiderme burocrático, sem mobilidade e sem eficiência como gestor de negócios.

Para muitos economistas, principalmente os que defendem o neoliberalismo (a globalização dos mercados e a ausência de controle governamental), o Estado deveria apenas corrigir as “falhas de mercado”.

O interessante é que essas "falhas de mercado" geralmente acontecem em razão da incapacidade administrativa dos chamados PRIVATAS (os corsários das privatizações), que se revelaram como meros oportunistas que se aventuram nas administração dos empresas estatais (que eram as detentoras do Monopólio Natural dos Serviços Públicos). Esses PRIVATAS logicamente foram escolhidos pelos próprios dirigentes públicos na qualidade de apadrinhados (ou como testas de ferro = laranjas) dos mentores das privatizações.

2.2. A INICIATIVA PRIVADA NÃO PROGRIDE SEM AS BENESSES GOVERNAMENTAIS

Segundo os aproveitadores dos incentivos fiscais e das demais benesses governamentais, a inovação e o empreendedorismo devem ser deixados para o "dinâmico" setor privado, ou seja:

  1. setor privado que superfatura em licitações públicas;
  2. setor privado que subfatura suas exportações para que os lucros sejam escondidos em paraísos fiscais;
  3. setor privado que superfatura suas importações para assim aumentar os custos de produção interno (impossibilitando as exportações), escondendo em paraísos fiscais esses lucros obtidos com o superfaturamento;
  4. setor privado que explora a semiescravidão da mão de obra em países estrangeiros, aumentando a concentração da renda em paraísos fiscais, assim criando miséria e criminalidade nas populações exploradas;
  5. setor privado que corrompe políticos e servidores públicos para que seus mesquinhos e megalomaníacos intentos sejam possibilitados.

Em síntese, se apenas o governo fosse o empreendedor, não existiriam as fraudes acima enumeradas, assim como, não existiriam muitas outras irregularidades comumente praticadas pelo empresariado de grande porte, que transmite tal doença para os menores (os varejistas).

2.3. PERPETUANDO A SEGREGAÇÃO SOCIAL

O grande problema enfrentado pelos nossos governantes a partir de 2003 é o de não encontrar empresários que de fato queiram trabalhar honestamente e que queiram de fato contribuir para o pleno desenvolvimento do Brasil, assim proporcionando melhor IDH - Índice de Desenvolvimento Humano para a nossa população.

De outro lado, os adversários do governo dirão: Não é este o Brasil que a gente quer!

2.4. DEFENDENDO OS PEQUENOS EMPRESÁRIOS

Justamente por saberem da existência dessas insanas práticas, geralmente cartelizadas por empresas sediadas em paraísos fiscais, os redatores da nossa Carta Magna de 1988 tentaram proteger os pequenos empreendedores rurais e metropolitanos que estavam sendo dizimados por cartéis nacionais e internacionais, principalmente no setor relativo aos alimentos e aos demais produtos consumidos nos lares.

Corroborando com o que vem sendo exposto neste COSIFE, mencionando algumas das grandes empresas chamadas de multinacionais ou transnacionais, Mariana Mazzucato (escritora do livro em questão) mostra que o setor privado só aposta (isto é, só resolve investir o seu rico dinheirinho) depois de o Estado empreendedor ter feito todos os investimentos mais ousados e mais arriscados.

2.5. CAPITALISMO CONTEMPORÂNEO OU CAPITALISMO BANDIDO DOS BARÕES LADRÕES

Portanto, se de fato estiver escrito o propagado (pois, o coordenador do COSIFE não leu o livro), "O ESTADO EMPREENDEDOR" pode ser imprescindível para o entendimento e a discussão sobre os rumos do capitalismo contemporâneo, o qual, em vez dar oportunidades, vem criando miséria e criminalidade no mundo todo, a ponto de ter condenado a uma quase irreversível falência os países desenvolvidos.

Sobre o Capitalismo Contemporâneo, veja o texto O Capitalismo Bandido dos Barões Ladrões.

Os editores do livro propagam que "O Estado Empreendedor" foi indicado na Alemanha para o importante prêmio de livro do ano em finanças e economia, Wirtschaftsbuchpreis 2014.

Segundo o lido em seu site, a Professora Mazzucato foi a primeira laureada com o prêmio SPERI Prize em economia política, concedido pela revista New Statesman a cada dois anos para o acadêmico que nos dois ou três anos precedentes tenha se destacado e sido bem-sucedido na disseminação para uma ampla audiência de ideias originais e críticas em economia política.



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