Ano XXVI - 23 de novembro de 2024

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CONSTITUIÇÃO DO FMI E ESTADOS UNIDOS COMO EMISSOR DE MOEDA


OS ESTADOS UNIDOS E A CONVERSÃO DA SUA DÍVIDA

A EXTINÇÃO DO SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL

São Paulo, 28/03/2009 (Revisado em 20-02-2024)

Referências: Derrocada Financeira Norte-Americana, Crise Mundial ou Internacional, Estados Unidos como Emissor Mundial de Papel Moeda Sem Lastro, Cesta de Moedas, Moeda Padrão, Padrão-Ouro e Padrão Commodities, Planejamento Tributário, Contabilidade Criativa (Fraudulenta), Sonegação Fiscal, Fraudes Contábeis e Financeiras das Multinacionais, Internacionalização do Capital em Paraísos Fiscais, Lavagem de Dinheiro e Ocultações de Bens, Valores e Direitos, Evasão de Divisas, Balanço de Pagamentos, Comércio Exterior - Importação e Exportação.

3. CONSTITUIÇÃO DO FMI E ESTADOS UNIDOS COMO EMISSOR DE MOEDA

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

O FMI - Fundo Monetário Internacional com sede nos Estados Unidos da América foi criado em 1945 (ano em que nasci), especialmente para monitorar (controlar, fiscalizar) um sistema monetário entre países com a finalidade de evitar que acentuados desequilíbrios entre seus respectivos Balanços de Pagamentos pudessem gerar crises mundiais.

Esse desequilíbrio no Balanço de Pagamentos dos Estados Unidos vem acontecendo desde que foi extinto o “Padrão Ouro”. Por isso a chamada “Crise Mundial” de 2008/2009 está acontecendo e nesse período de descompasso norte-americano que já dura quase 40 anos o FMI nada fez para evitar tal problema.

Por que elaboraram um sistema monetário entre países e não entre empresas?

Porque, em tese, aos países sempre será possível pagar as suas dívidas. Nenhum país vai realmente à falência porque sempre há a possibilidade de recuperação. Basta que produza e exporte para conseguir as divisas necessárias às importações.

O mesmo não se pode dizer das empresas. Se a empresa falir, será impossível pagar a sua dívida porque ela perde a sua capacidade de produzir (gerar receita) em virtude da falta de ajuda dos banqueiros e das demais empresas. Seus concorrentes serão os primeiros a tentar acelerar sua falência. Os banqueiros não vão querer arriscar seu rico dinheirinho numa empresa falida ou à beira da falência.

Quando o FMI foi fundado os teóricos partiram do pressuposto que os “States” JAMAIS teriam desequilíbrios em seu balanço de pagamentos. Ninguém acreditava nessa possibilidade e, como foi dito, muitos ainda não acreditam.

Naquela época aquele país era o maior credor do mundo, porque era o maior exportador para todos os países desde quando ocorreu o Plano Marshall destinado à recuperação dos países europeus devastados pela 2ª Guerra Mundial. Por esse motivo a moeda norte-americana (o dólar) foi transformada em padrão monetário internacional.

Os mentores desse sistema monetário poderiam ter inventado outra moeda chamada, por exemplo, de FMI, mas os países fundadores, naturalmente por imposição ditatorial dos ianques, concordaram em ter como moeda padrão a deles, porque os dólares emitidos estavam lastreados em reservas em ouro. Assim, os Estados Unidos, por intermédio do FMI passou a ser o banqueiro do mundo (Banco Central Universal), o emissor oficial do papel-moeda que seria utilizado pelos países nas transações entre si.

Obviamente que todos os representantes dos países fundadores do FMI concordaram com tal pretensão porque, devidamente doutrinados por uma muito bem aplicada lavagem cerebral, achavam que os Estados Unidos com todo o seu poderio econômico e bélico de fato seriam os eternos credores do “resto” do mundo.

Ao contrário do que se pensava, atualmente os Estados Unidos é o maior devedor mundial. Por isso, podemos dizer que grande parte dos países filiados ao FMI são credores de uma dívida impagável.

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