Ano XXV - 28 de março de 2024

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AUTOR DE 'TRABALHO INTERNO' DEBATE CAUSAS E EFEITOS DA CRISE DE 2008


PAÍSES DESENVOLVIDOS SÃO OS MAIS PREJUDICADOS PELA AÇÃO DANOSA DOS PARAÍSOS FISCAIS

ARQUIVOS SECRETOS EXPÕEM IMPACTO MUNDIAL DE PARAÍSOS FISCAIS

São Paulo, 04/04/2013 (Revisado em 20-02-2024)

Referências: Evasão Cambial ou de Divisas, Lavagem de Dinheiro, Sonegação Fiscal, Ocultação de Bens Direitos e Valore em Paraísos Fiscais - Offshore, Blindagem Fiscal e Patrimonial, Internacionalização do Capital, Fatos que levaram os países desenvolvidos à Bancarrota, Falência Econômica, Teoria Anarquista Neoliberal da Autorregulação dos Mercados Globais - Globalização, Especulação Financeira, Atuação dos Mercenários da Mídia, Contabilidade Criativa - Fraudulenta.

8. AUTOR DE 'TRABALHO INTERNO' DEBATE CAUSAS E EFEITOS DA CRISE DE 2008

Texto da Livraria da Folha. Publicado por Folha.UOL  em 27/03/2013. Coletânea por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Em "O Sequestro da América", Charles Ferguson aprofunda o debate sobre os problemas econômicos enfrentados pelos EUA que resultaram na crise de 2008, a maior desde a Grande Depressão de 1929, e as suas consequências sociais e políticas.

No livro, o autor de "Trabalho Interno", vencedor do Oscar de melhor documentário em 2011, investiga o que deu errado na economia norte-americana e relaciona seu início a eventos da década de 1980.

"Nos últimos 30 anos, os Estados Unidos foram tomados por uma oligarquia financeira amoral, e o sonho americano de oportunidade, educação e mobilidade social está hoje, em grande medida, limitado ao pequeno percentual mais abastado da população", conta.

Segundo o autor, republicanos e democratas compactuam com a pilhagem e as fraudes frequentes das corporações financeiras. Se esse processo não for interrompido, os EUA se transformarão em uma sociedade decadente, "com uma população empobrecida, raivosa e ignorante sob o controle de uma pequena elite ultrarrica".

A desigualdade econômica transforma a sociedade em uma massa receptiva a extremismos religiosos e políticos, como cristianismo anticientífico e fundamentalista, ataques à educação e ao ensino de teorias como a da evolução das espécies, além da demonização de imigrantes, muçulmanos e pobres.

"Há hoje evidências esmagadoras de que ao longo dos últimos 30 anos o setor financeiro dos Estados Unidos se tornou um setor sem princípios", diz.

E continua:

"A medida que sua riqueza e seu poder aumentavam, ele subverteu o sistema político do país (incluindo os dois partidos políticos), o governo e instituições acadêmicas de modo a se livrar do controle externo".

Movimentos de protestos como o Occupy Wall Street, inicialmente pouco claros em seus objetivos, guardavam a percepção de que algo errado estava acontecendo com a economia do país, argumenta Ferguson na primeira parte do livro.

Veja também: Wall Street e os Crimes Contra Investidores

Ferguson diz não ser contrário a enriquecimento, empresas e lucro. Nas páginas do novo livro, ele transparece certa admiração pelos que enriqueceram por meio do trabalho e do estudo. Para ele, o problema são as pessoas que ficaram ricas por terem boas ligações e serem inescrupulosas.

Pelas palavras e os casos utilizados como referência, ele deve ter lido os textos publicados no COSIFE desde 1999.

"Elas estão criando uma sociedade na qual se pode cometer crimes econômicos terrivelmente daninhos com impunidade, e na qual apenas os filhos ricos têm a oportunidade de fazer sucesso".

Formado em matemática na Ucla (Universidade da Califórnia) e doutor em ciência política pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), Charles Ferguson foi consultor do governo norte-americano e de empresas com Apple, IBM e Motorola. "O Sequestro da América" é o seu quarto livro.

Veja ainda, diretamente no site Folha-Uol:

Por isso, no Brasil desde a década de 1980 os servidores públicos brasileiros vinham lutando pela flexibilização dos Sigilos Bancário e Fiscal, para que fossem desvendadas as falcatruas tão comumente praticadas pelos detentores do Poderio Econômico.







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