Ano XXV - 28 de março de 2024

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COMBATENDO A CRISE PROVOCADA PELOS NEOLIBERAIS ANARQUISTAS


COMBATENDO A CRISE PROVOCADA PELOS NEOLIBERAIS ANARQUISTAS

REDUÇÃO DE TRIBUTOS DOS PRODUTOS POPULARES E O PACOTE DE BONDADES PARA SUBORNAR CAPITALISTAS E ESPECULADORES

São Paulo, 01/12/2011

Crise Mundial de 2008 e 2011, Teoria Anárquica Neoliberal da Autorregulação dos Mercados, Especulação nas Bolsas de Valores, Intervenção no Mercado de Capitais (Occupy Wall Street), extinção dos Direitos Sociais dos Trabalhadores (Trabalhistas e Previdenciários, Regime Escravo ou de Semiescravidão, Feudalismo, Coronelato, Preconceito e Discriminação.

COMBATENDO A CRISE PROVOCADA PELOS NEOLIBERAIS ANARQUISTAS

Por Americo G Parada Fº - Contador CRC-RJ 19750

COMBATENDO A IRRESPONSÁVEL ATUAÇÃO DOS NEOLIBERAIS

Mais uma vez o Ministro da Fazenda Guido Mantega entra em ação para combater os malefícios causados pelas multinacionais e pelos especuladores do mercado financeiro e de capitais, todos neoliberais anarquistas.

A VERGONHOSA AUTORREGULAÇÃO DOS MERCADOS

Pelo menos agora, grande parte deles tem vergonha de se apresentar como liberal ou neoliberal (aquele que é contra qualquer forma de intervencionismo governamental ou de regulação da economia ou dos mercados).

DEMOCRATAS E REPUBLICANOS

Envergonhados do que fizeram com o mundo, os antigos Partidos Liberais mudaram de nome.

Agora que os neoliberais quebraram as maiores potências mundiais, os antigos liberais são democratas ou republicanos. Logo fundarão o Partido Feudal (ditador, elitista e intervencionista, desde que os mais ricos senhores feudais ditem as regras) ao contrário do atualmente pretendido pelos povos árabes que se rebelaram contra os seus antiquados senhores feudais (os ditadores).

Mas, ainda existem senhores feudais que agem como os antigos monarcas, nos quais se basearam os ditadores e demais extremistas de direita.

A CRISE MUNDIAL PROVOCADA PELOS IANQUES

A Crise Mundial provada pela falência econômica dos Estados Unidos em 2008, e novamente em 2011, repercutiu seriamente nos demais países desenvolvidos da Europa e no Japão que vez por outra também tem sua economia seriamente abalada por terremotos e maremotos devastadores.

O DESEMPREGO E A PERDA DOS DIREITOS SOCIAIS

Entre os malefícios causados pela crise provocada pelos países desenvolvidos está o desemprego e a extinção dos direitos sociais dos trabalhadores mediante uma excludente Reforma Trabalhista e Previdenciária, que automaticamente causará o aumento da miséria e da criminalidade por aquelas bandas.

OS ESPECULADORES E AS MULTINACIONAIS

Tão perigosas como os especuladores do mercado financeiro (bancos) e do mercado de capitais (as bolsas de valores e seus corretores de valores mobiliários), as multinacionais são cúmplices do descompasso econômico mundial causado pela globalização, que se baseia na teoria anarquista neoliberal da autorregulação dos mercados (anarquia geral ou salve-se quem puder - os detentores do poderio econômico fazem as regras especialmente em seu próprio benefício e em detrimento do povo).

EXPLORAÇÃO DA MÃO DE OBRA ESCRAVA

Assim, com base em tal teoria anárquica, as multinacionais deixaram de produzir em seus países de origem, onde os salários dos trabalhadores são elevados. Para que aconteça o desemprego em massa nos seus países de origem, transferiram suas sedes (agora virtuais) para paraísos fiscais cartoriais (que registram apenas empresas offshore) e as suas fábricas para paraísos fiscais industriais asiáticos, onde passaram a explorar a mão de obra local em regime de semiescravidão.

É importante constatar que em grande parte dos países do continente asiático não há legislação trabalhista e previdenciária que impeça essa exploração desregrada dos seres humanos.

OS TENDENCIOSOS ECONOMISTAS A SERVIÇO DE SEUS MESQUINHOS PATRÕES

Embora a grandeza de tal descompasso provocado pelas multinacionais tenha vindo à tona, somente a partir da bancarrota norte-americana ocorrida em 2008, dois teóricos, ditos "cientistas", em 2010 foram laureados com o Prêmio Nobel de Economia por defenderem a redução dos direitos sociais dos trabalhadores também nos países desenvolvidos. Ou seja, os citados economistas querem transformar os trabalhadores das antigas potências econômicas em escravos, tal como acontece principalmente em países asiáticos, africanos e latino-americanos.

OS TRABALHADORES SÃO OS VILÕES, CAUSADORES DA CRISE MUNDIAL

Isto significa que, para os tais "economistas", os vilões do descompasso ocorrido são os trabalhadores. Os irracionais teóricos eximem de quaisquer responsabilidades as multinacionais e os especuladores do mercado financeiro e de capitais.

Embora os déficits orçamentários e nos balanços de pagamentos dos países desenvolvidos, agora empobrecidos, exista por falta de exportação (as empresas exportadoras evadiram-se) e por falta de arrecadação tributária (porque as empresas evadidas não mais pagam tributos), os tais economistas laureados tentam enganar a opinião pública, dizendo que são os direitos sociais dos trabalhadores os causadores da crise econômica mundial.

Essa teoria escravagista defendida pelos economistas premiados em 2010 tem sido apontada pelos governantes dos países desenvolvidos como a solução para os problemas econômicos ora enfrentados. Por isso, pretendem reduzir, e até extinguir, os direitos dos trabalhadores sob os protestos destes. Com isso, o mundo pode ser transformado num enorme campo da guerra civil que será travada entre os mercenários contratados pelos extremamente ricos contra o povo empobrecido ou totalmente miserável. Esse tipo de guerra já acontece em muitos países africanos.

Isto significa que os referidos economistas e os governantes a serviço dos detentores do poder econômico querem definitivamente implantar um regime de semiescravidão ou de total escravidão dos trabalhadores em todo o mundo.

Diante de tal absurdo, podemos dizer que os economistas erroneamente premiados estão tendenciosamente defendendo os interesses mesquinhos de seus patrões (1% da população), que se revelam como meros colecionadores de riquezas, em detrimento da maioria (99% da população) que assim tende ao empobrecimento até chegar ao profundo poço da miserabilidade.

OS SINDICALISTAS EM AÇÃO

Sobre tais absurdos, Sergio Belsito - presidente nacional do SINAL - Sindicato dos Funcionários da Banco Central, na Revista do Sinal de novembro de 2011, distribuída somente para associados do referido sindicato, escreveu o seguinte Editorial:

A conjuntura mundial nos impõe um momento de reflexão: o mundo está mudando e, com ele, muitas conquistas históricas estão-se perdendo. Países que antes se gabavam por possuir leis trabalhistas que concediam tratamento justo e digno a seus trabalhadores, hoje os deixam à míngua, principalmente quando se trata da aposentadoria. A crise econômica internacional faz suas vítimas.

Na Europa, os trabalhadores enfrentam planos de reforma da previdência que, em quase todos os países, têm objetivos comuns: aumentar o tempo de contribuição, aumentar a idade de aposentadoria e alterar os métodos de cálculo dos rendimentos, para reduzi-los substancialmente. O ataque aos regimes previdenciários procura "liberar" fundos orçamentários para o salvamento do grande capital europeu, abrindo caminho para os regimes privados, mesmo com as experiências negativas de países como Inglaterra e Estados Unidos.

No Brasil, a situação não é diferente. Frequentemente somos assaltados com propostas de reforma que visam pilhar cada vez mais nossos direitos, conquistados ao longo de anos e à custa de muita luta.

Se em outros continentes a população vai às ruas, armada de pedras e paus, para defender seus direitos, nós brasileiros, adeptos da luta pacífica e das negociações, precisamos nos unir para defender o que é nosso. A mobilização é o caminho para nossas lutas.

NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA RECENTE

Embora nos países árabes as populações estejam lutando contra o feudalismo ainda utilizado por seus governantes (ditadores), sob o aplauso dos governantes dos países desenvolvidos interessados nas riquezas daqueles, nos Estados Unidos e na Europa os mesmos governantes querem voltar ao sistema feudalista, em que os Senhores Feudais associados em Cartel ou Máfia (detentores de todas as riquezas da nação) passariam a explorar os seus vassalos (os trabalhadores) sem nenhum pudor.

Veja os seguintes textos sobre o Feudalismo:

Veja a seguir dois textos publicados pelo jornal O Estado de São Paulo (Estadão) sobre as medidas do governo brasileiro contra a Crise Mundial. provocada pelos neoliberais anarquistas.

CONTRA CRISE, GOVERNO REDUZIRÁ IMPOSTO PARA INCENTIVAR CONSUMO

Por Economia & Negócios, estadao.com.br, publicado em 01/12/2011. Com subtítulos, comentários e anotações em azul por Americo G Parada Fº - Contador CRC-RJ 19750.

COMBATENDO A CRISE PROVOCADA PELOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

As medidas de estímulo à economia do governo [brasileiro] incluem a redução de imposto na linha branca [bens de consumo popular, tal como foi feito pelo Ministro Guido Mantega durante o Governo Lula], também mediante a diminuição do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e por intermédio da introdução de mudanças na construção civil e no mercado de capitais, afirmou há pouco o Ministro da Fazenda, Guido Mantega. O compromisso dos setores beneficiados, segundo ele, é o de não demitir e o de repassar ao consumidor a redução dos impostos.

REDUÇÃO DE TRIBUTOS PARA O POVO

Mantega anunciou que o IOF no financiamento ao consumo cairá de 3% para 2,5%. [Poderia ter diminuído para zero. Afinal, o povão não deve pagar tributos. Somente os capitalistas devem ser tributados]. Segundo ele, a redução do IOF se deve ao custo elevado do imposto atualmente. Vale lembrar que em abril deste ano [de 2011], a Fazenda dobrou a alíquota do IOF, de 1,5% para 3%, como parte do esforço para moderar o consumo, na época muito aquecido. As [novas] medidas [anunciadas] valem a partir de hoje [01/12/2011] até março de 2012.

REDUÇÃO DO IPI PARA O POVO

O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca [bens de consumo popular] também será reduzido. O ministro citou alguns exemplos: no fogão cairá de 4% para zero, na geladeira de 15% para 5%, na máquina de lavar de 20% para 10% e no tanquinho de 10% para zero. Na construção civil, as habitações populares do programa 'Minha Casa Minha Vida' terão desoneração. A alíquota do Regime Especial de Tributação (RET) incidente nos imóveis que fazem parte do programa 'Minha Casa Minha Vida' cairá de 6% para 1%.

Pergunta-se: Por que o povão deve pagar tributos? Eles mal ganham o suficiente para comer.

SUBORNANDO CAPITALISTAS E ESPECULADORES

No mercado de capitais, [para que os capitalistas e os especuladores não ajam contra as medidas governamentais] o investimento em ações para estrangeiros terá redução do IOF de 2% para zero. O IOF de debêntures para estrangeiros cairá de 6% para zero. Mantega disse que o governo quer que a Bolsa de Valores continue a captar recursos, mas se houver algum movimento especulativo o IOF voltará a subir.

Notas do COSIFe:

É importante observar, com base no texto em negrito (acima), que o Ministro Guido Mantega promete Intervenção no Mercado de Capitais, algo como o pleiteado pelo movimento Occupy Wall Street, se continuarem com a especulação desenfreada que se vinha observando, a qual causou sérios prejuízos aos pequenos investidores e aos investidores institucionais (Fundos de Pensão).

Pelos crimes praticados, esses malfeitores deveriam pagar os mais altos tributos. Afinal, foram eles que geraram a crise ora enfrentada.

Faz-se necessário destacar, ainda, que significativa parcela dos investimentos estrangeiros no Brasil são de "brasileiros" que têm suas respectivas fortunas escondidas em paraísos fiscais, onde também está o dinheiro dos corruptos, dos sonegadores (lavagem de dinheiro e blindagem fiscal e patrimonial) e dos demais bandidos, incluindo os do narcotráfico.

EXPORTAÇÕES E RESERVAS MONETÁRIAS

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Fernando Pimentel e Mantega chegaram pouco depois das 10 horas [do dia 01/12/2011] para a coletiva de imprensa. Pimentel disse que o Diário Oficial trará a regulamentação do Programa Reintegra. O programa devolve 3% do valor exportado de produtos manufaturados. Já estão listados 8.500 produtos.

DESONERAÇÃO DE PRODUTOS DE CONSUMO POPULAR

As desonerações do trigo, farinha e pão serão renovadas. Mantega calcula que [somente] a desoneração desses três produtos some R$ 528 milhões.

PACOTE DE BONDADES

O pacote de bondades anunciado nesta manhã [de 01/12/2011] pelo governo [brasileiro] também prevê imposto zero para as massas alimentícias. Medidas estão sendo preparadas para o setor têxtil. Mantega disse que o governo está atento à indústria, o setor mais afetado pela crise, e fez um apelo para que os empresários invistam e, assim, não haja falta de produtos.

O VERDADEIRO PACOTE DE BONDADES

Na verdade o termo pacote de bondades foi usado de forma pejorativa para indiretamente dizer-se que o governo está usando de demagogia em favor do povo. Isto é, seria um ato do mais puro "Populismo" feito pelos falsos representantes do povo.

O verdadeiro pacote de bondades, no governo em questão, é aquele em que tenta subornar os detentores do poderio econômico para que o deixem governar. Primeiramente mediante a redução do IOF - Imposto sobre Operações Financeiras que deveria ser pago pelos especuladores internacionais.

Entre as formas de suborno também está a manutenção da elevada taxa de juros paga pelo governo brasileiro para remuneração dos títulos públicos, que pode ser considerada como o maior dos "Mensalões", agora utilizado para subornar os detentores do poderio econômico. Antes subornou os falsos representantes do povo para que aprovassem leis em favor dos menos favorecidos.

Como principal agente desse suborno pago aos detentores do poderio econômico está o COPOM - Comitê de Política Monetária, que vem mantendo a taxa de juros por volta de 11% (que remunera os grandes capitalistas), quando deveria ser de apenas 6%, que é a taxa de juros paga aos depositantes de baixa renda que aplicam seus parcos recursos financeiros na "caderneta de poupança". Veja comentário complementar ao final desta página.

COMBATE À INFLAÇÃO

Mais uma vez faz-se necessário alertar aos iludidos pelos economistas ortodoxos que a plena satisfação da demanda popular automaticamente combate a inflação. Ou seja, de nada adianta o aumento da taxa de juros para combater a inflação. Pelo contrário, o aumento da taxa de juro tira dinheiro da produção que vai automaticamente para a especulação financeira.

Mediante a manutenção da elevada taxa de juros, os gestores de nossa política econômica estão apenas defendendo os interesses mesquinhos dos espertos: os lobistas, representantes dos capitalistas e dos especuladores.

INFLAÇÃO: PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO CONTRA O POVO

No nosso passado não muito longínquo a inflação existia porque, por preconceito e discriminação contra os trabalhadores, os industriais não queriam produzir para venda às classes sociais menos favorecidas. Por isso o Ministro Guido Mantega apresenta medidas para elevar a produção daquilo que o povo consome.

ÁGIO E RACIONAMENTO DO CONSUMO POPULAR

Naquele nosso passado de elevados índices inflacionários, para os trabalhadores, os automóveis, por exemplo, só eram vendidos mediante o pagamento de ágio. Nos supermercados, os produtos de consumo popular eram racionados.

Assim, essas classes sociais menos favorecidas eram obrigadas a comprar produtos contrabandeados vindos do Paraguai e depois vindos diretamente pela China, entre outros países asiáticos.

ECONOMIA PARALELA, PIRATARIA E CRIMINALIDADE

Em razão dessa discriminação imposta pelos industriais brasileiros e pelos demais elitistas, cresceu a economia paralela e a pirataria de produtos destinados às classes endinheiradas.

Na falta desses produtos e na impossibilidade de adquiri-los em razão do seu elevado preço, muitos dos menos favorecidos recorreram ao latrocínio. Por este motivo, naquele período houve sensível aumento da criminalidade e da exploração de atividades criminosas: narcotráfico, roubo de mercadorias transportadas por rodovias, contrabando, pirataria, venda de produtos roubados e pirateados em lojas e nos camelódromos, o que continua acontecendo até os dias de hoje.

EMPOBRECIMENTO, MISÉRIA E CRIMINALIDADE

Isto significa dizer que os industriais preconceituosos e discriminadores, assim como os demais elitistas, foram os principais causadores do empobrecimento e da miséria da nossa população e também os principais causadores do aumento da criminalidade, que agora tentam combater por linhas tortas, mediante a instalação de sistemas eletrônicos de segurança e da construção de muralhas. O melhor caminho seria o de acabar com a pobreza, como promete fazer a Presidenta Dilma Roussef.

Crescimento

Segundo Mantega, o governo não deixará que a crise contamine o Brasil. 'Nos preparamos para alta do PIB de 5% em 2012. Esta é a nossa meta', disse. O governo quer continuar estimulando o investimento, afirmou. O ministro acredita que com a inflação sob controle as medidas irão aquecer a economia. O aumento do consumo não deve afetar a subida de preços [desde que os industriais produzam o suficiente para satisfazer a demanda. Não pode haver racionamento = demanda reprimida por falta de produção]. Ele disse que o País terá taxas menores de inflação já no fim do ano. Mantega disse considerar o endividamento das famílias normal e sustentável. 'Como há emprego, o trabalhador tem salário, uma fonte de renda, estamos baixando o custo financeiro. Então vai pesando cada vez menos para o trabalhador', disse durante entrevista coletiva. 'É absolutamente sustentável', acrescentou.

De acordo com Mantega, há condições para o trabalhador consumir. Ele alertou, no entanto, que cada cidadão precisa fazer suas próprias contas. 'É bom que o consumidor pesquise e vá atrás de preços menores', considerou. O ministro fez questão de ressaltar que as condições econômicas brasileiras são muito diferentes das verificadas no exterior. 'Não temos a mais longínqua similitude com a economia de outros países. Aqui temos emprego', enfatizou.

O Brasil tem o que exportar (matérias-primas, alimentos e produtos industrializados), o que os países desenvolvidos não têm. Neles faltam as matérias-primas, a agricultura e a pecuária é caríssima e as suas indústrias fugiram para a Ásia.

DÓLAR CAI COM MERCADO REAGINDO AO ANÚNCIO DE MANTEGA

Por Cristina Canas, Agência Estado, estadao.com.br, publicado em 01/12/2011. . Com subtítulos, comentários e anotações em azul por Americo G Parada Fº - Contador CRC-RJ 19750.

Embalado pelos anúncios que o ministro da Fazenda Guido Mantega está fazendo no momento [no dia 01/12/2011], o dólar comercial era negociado em baixa de 0,88%, a R$ 1,793, às 10h47. Até agora [10h52], o que mais agradou ao mercado foram as desonerações para investimentos de estrangeiros no Brasil, tanto em renda variável quanto em renda fixa. Mas tem também várias desonerações para auxiliar setores específicos e o consumo, que devem influenciar nos negócios como um todo.

Como já foi escrito nesta página, significativa parcela dos investimentos estrangeiros são de brasileiros que têm suas respectivas fortunas escondidas em paraísos fiscais, incluindo o dinheiro de corruptos, sonegadores e demais bandidos. De outro lado, a elevada taxa de juros paga pelo governo brasileiro e a redução de impostos para os capitalistas ditos estrangeiros funcionam como uma espécie de suborno ("Mensalão") para que deixem o Brasil ser plenamente governado.

CORROMPENDO OS CAPITALISTAS E ESPECULADORES

Lá fora [na Europa], depois da festa que foi vista ontem em decorrência da ação conjunta de seis bancos centrais de países desenvolvidos para prover liquidez ao mercado, os [protagonistas dos] mercados [especulativos] amanheceram de ressaca porque o presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, falou em aumento dos riscos da economia. Ele alertou ainda que as dificuldades nos mercados de bônus (títulos) governamentais estão afetando a política monetária unificada.

Em razão do aumento dos riscos, também será aumentada a taxa de juros paga pelos títulos emitidos pelos países falidos, o que beneficia especialmente os capitalistas e os especuladores.

REDUÇÃO DAS VENDAS CHINESAS

Além disso saíram dados de atividade fracos na zona do euro. Pior do que isso foi o Índice dos Gerentes de Compras da China, que caiu mais do que esperado, indicando retração. O impacto só não foi desastroso porque ontem [30/11/2011], o governo chinês se antecipou à má notícia e cortou o compulsório dos bancos para incentivar a economia [mediante o aumento do montante dos empréstimos bancários].

O corte do depósito compulsório, obrigatoriamente depositado pelos bancos no Banco Central, automaticamente aumenta a quantidade de dinheiro em circulação que assim fica disponível para empréstimos aos consumidores ou para o financiamento da produção. Tais empréstimos e financiamentos são concedidos pelo setor bancário.

NO BRASIL: O COPOM E A TAXA DE JUROS

Vale registrar que, ontem [30/11/2011], o Copom [Comitê de Política Monetária] confirmou as expectativas [dos lobistas] do mercado [de capitais] ao cortar o juro básico do País em [somente] 0,5 ponto porcentual para 11% ao ano e não deve haver repercussões importantes no mercado em relação a isso. [Como sempre acontece, o corte não foi maior para não contrariar os lobistas, que representam acintosamente os interesses mesquinhos dos detentores do poderio econômico]. A decisão foi tomada por unanimidade e o comunicado repetiu que os cortes moderados da taxa continuam consistentes com o cenário de convergência da inflação para a meta [estabelecida para] 2012. Hoje [01/12/2011] foi divulgada a taxa do IPC-S de novembro, que ficou em 0,53%, dentro das estimativas, mas acima de 0,26% registrado em outubro.

O COSIFE PERGUNTA

Por que a taxa de juros paga aos grandes capitalistas (11% ao ano) não é igual à taxa paga ao povo através da caderneta de poupança (6% ao ano)?

Veja a resposta no texto intitulado A Ilegal Atuação do COPOM - Comitê de Política Monetária.







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