LEI 4.728/1965 - SISTEMA DISTRIBUIDOR DE TVM (Revisada em 24-02-2024)
SEÇÃO II - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO NO MERCADO DE CAPITAIS
Art. 5º - O sistema de distribuição de títulos ou valores mobiliários no mercado de capitais será constituído: (Ver NOTA)
NOTA DO COSIFE - ARTIGO 5º:
Revogação parcial em razão do disposto no art. 15 da Lei 6.385/1976
Art. 15. O sistema de distribuição de valores mobiliários compreende:
$1º Compete à Comissão de Valores Mobiliários definir: (Redação pelo Decreto 3.995/2001)
$2º - Em relação às instituições financeiras e demais sociedades autorizadas a explorar simultaneamente operações ou serviços no mercado de valores mobiliários e nos mercados sujeitos à fiscalização do Banco Central do Brasil, as atribuições da Comissão de Valores Mobiliários serão limitadas às atividades submetidas ao regime da presente Lei, e serão exercidas sem prejuízo das atribuições daquele.
$3º - Compete ao Conselho Monetário Nacional regulamentar o disposto no parágrafo anterior, assegurando a coordenação de serviços entre o Banco Central do Brasil e a Comissão de Valores Mobiliários.
Art. 6º - As Bolsas de Valores terão autonomia administrativa financeira e patrimonial e operarão sob a supervisão do Banco Central, de acordo com a regulamentação expedida pelo Conselho Monetário Nacional.(Ver NOTA)
NOTA DO COSIFE - ARTIGO 6º:
Revogação parcial tendo em vista o disposto no art. 17 da Lei 6.385/1976.
Art. 17. As Bolsas de Valores, as Bolsas de Mercadorias e Futuros, as entidades do mercado de balcão organizado e as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários terão autonomia administrativa, financeira e patrimonial, operando sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários. (Redação dada pela Lei 10.303/2001)
$1º Às Bolsas de Valores, às Bolsas de Mercadorias e Futuros, às entidades do mercado de balcão organizado e às entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários incumbe, como órgãos auxiliares da Comissão de Valores Mobiliários, fiscalizar os respectivos membros e as operações com valores mobiliários nelas realizadas. (Redação dada pela Lei 10.303/2001)
$2º (VETADO) (Parágrafo incluído pela Lei 10.303/2001)
Art. 7º - Compete ao Conselho Monetário Nacional fixar as normas gerais a serem observadas na constituição, organização e funcionamento das Bolsas de Valores, e relativas a: (Ver NOTA)
$1º - Exceto na matéria prevista no inciso VIII, as normas a que se refere este artigo somente poderão ser aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional depois de publicadas para receber sugestões durante 30 (trinta) dias.
$2º - As sugestões referidas no parágrafo anterior serão feitas por escrito, por intermédio do Banco Central.
Revogação parcial tendo em vista o disposto no art. 8º da Lei 6.385/1976
Art. 8º - A intermediação dos negócios nas Bolsas de Valores será exercida por sociedades corretoras membros da Bolsa, cujo capital mínimo será fixado pelo Conselho Monetário Nacional. (Ver NOTA)
$1º - (Revogado pelo Decreto-Lei 2.313/1986)
$2º - As sociedades referidas neste artigo somente poderão funcionar depois de autorizadas pelo Banco Central e a investidura dos seus dirigentes estará sujeita as condições legais vigentes para os administradores de instituições financeiras
$3º - Nas condições fixadas pelo Conselho Monetário Nacional a sociedade corretora poderá ser membro de mais de uma Bolsa de Valores.
$4º - Os administradores das sociedades corretoras não poderão exercer qualquer cargo administrativo, consultivo, fiscal ou deliberativo em outras empresas cujos títulos ou valores mobiliários sejam negociados em Bolsa.
$5º - As sociedades referidas neste artigo ainda que não revistam a forma anônima são obrigadas a observar as normas de que trata o artigo 20, Parágrafo 1º alíneas a e b.
$6º - O Conselho Monetário Nacional assegurara aos atuais Corretores de Fundos Públicos a faculdade de se registrarem no Banco Central, para intermediar a negociação nas Bolsas de Valores sob a forma da firma individual observados os mesmos requisitos estabelecidos para as sociedades corretoras previstas neste artigo, e sob a condição de extinção da firma, por morte do respectivo titular, ou pela participação deste em sociedade corretora.
Revogação parcial, tendo em vista o disposto no art. 18 da Lei 6.385/1976
Art. 9º - O Conselho Monetário Nacional fixará as normas gerais a serem observadas em matéria de organização, disciplina e fiscalização das atribuições e atividades das sociedades corretoras membros das Bôlsas e dos corretores de câmbio. (REVOGADO pela Lei 14.286/2021) Vigora até 30/12/2022 (Ver NOTA)
$1° A partir de um ano, a contar da vigência desta Lei, prorrogável, no máximo, por mais 3 (três) meses, a critério do Conselho Monetário Nacional, será facultativa a intervenção de corretores nas operações de câmbio e negociações das respectivas letras, quando realizadas fora das Bôlsas. (Vide Lei 5.409/1968) (REVOGADO pela Lei 14.286/2021) Vigora até 30/12/2022
$2º Para efeito da fixação do curso de câmbio, tôdas as operações serão obrigatòriamente comunicadas ao Banco Central. (REVOGADO pela Lei 14.286/2021) Vigora até 30/12/2022
$3º Aos atuais corretores inscritos nas Bôlsas de Valôres será permitido o exercício simultâneo da profissão de corretor de câmbio com a de membro da sociedade corretora ou de titular de firma individual organizada de acôrdo com o $6º do art. 3º desta Lei. (REVOGADO pela Lei 14.286/2021) Vigora até 30/12/2022
$4º O Conselho Monetário Nacional fixará o prazo de até um ano, prorrogável, a seu critério, por mais um ano, para que as Bôlsas de Valôres existentes e os atuais corretores de fundos públicos se adaptem aos dispositivos desta Lei. (REVOGADO pela Lei 14.286/2021) Vigora até 30/12/2022
$5º A facultatividade a que se refere o $1° dêste artigo entrará em vigor na data da vigência desta Lei, para as transações de compra ou venda de câmbio por parte da União, dos Estados, dos Municípios, das sociedades de economia mista, das autarquias e das entidades paraestatais, excetuadas as operações de câmbio dos bancos oficiais com pessoas físicas ou jurídicas não estatais. (REVOGADO pela Lei 14.286/2021) Vigora até 30/12/2022
$6º O Banco Central é autorizado, durante o prazo de 2 (dois) anos, a contar da vigência desta Lei, a prestar assistência financeira às Bôlsas de Valôres, quando, a seu critério, se fizer necessário para que se adaptem aos dispositivos desta Lei. (REVOGADO pela Lei 14.286/2021) Vigora até 30/12/2022
Art. 9º-A - Compete ao Banco Central do Brasil, observadas as diretrizes do Conselho Monetário Nacional, sem prejuízo do disposto na Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976: (Incluído pela Lei 14.286/2021) Vigora a partir de 31/12/2022
Parágrafo único. Para os fins deste artigo, aplica-se o disposto na Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, na Lei 6.024, de 13 de março de 1974, no Decreto-Lei 2.321, de 25 de fevereiro de 1987, na Lei 9.447, de 14 de março de 1997, na Lei 13.506, de 13 de novembro de 2017, e nas demais disposições da legislação referentes às instituições financeiras:
Veja a Resolução CMN 4.502/2016 - 30/6/2016 - Estabelece requisitos mínimos a serem observados na elaboração e na execução de planos de recuperação por instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
Foi alterado o prazo constante do §1º do artigo 9º desta Lei 4.728/1965, pelo art. 9º da Lei 5.409/1968, onde se lê:
Art. 9º. Fica dilatado para 5 (cinco) anos o prazo de 1 (um) ano estabelecido no $1º do art. 9º da Lei 4.728, de 14 de julho de 1965
Art. 10 - Compete ao Conselho Monetário Nacional fixar as normas gerais a serem observadas no exercício das atividades de subscrição para revenda, distribuição, ou intermediação na colocação, no mercado, de títulos ou valores mobiliários, e relativos a:
Art. 11 - Depende de prévia autorização do Banco Central, o funcionamento de sociedades ou firmas individuais que tenham por objeto a subscrição para revenda e a distribuição no mercado de títulos ou valores mobiliários.(Ver NOTA)
Parágrafo único. Depende igualmente de aprovação pelo Banco Central:
Revogação parcial, tendo em vista o disposto nos art. 16 e art. 18 da Lei 6.385/1976
Art. 12 - Depende de prévio registro no Banco Central o funcionamento de sociedades que tenham por objeto qualquer atividade de intermediação na distribuição, ou colocação no mercado de títulos ou valores mobiliários. (Ver NOTA)
Revogação parcial, tendo em vista o disposto nos art. 16 e art. 18 da Lei 6.385/1976
Art. 13 - A autorização para funcionar e o registro referidos nos artigos 11 e 12 observarão o disposto o §1º do artigo 10 da Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e somente poderão ser cassados nos casos previstos em normas gerais aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional. (Ver NOTA)
Revogação parcial, tendo em vista o disposto nos art. 11, art. 16 e art. 18 da Lei 6.385/1976
Art. 14 - Compete ao Conselho Monetário Nacional fixar as normas gerais a serem observadas nas operações das instituições financeiras autorizadas a operar em aceite ou coobrigação em títulos cambiais a serem distribuídos no mercado, e relativas a:
Art. 15 - As instituições financeiras autorizadas a operar no mercado financeiro e de capitais poderão organizar consórcio para o fim especial de colocar títulos ou valores mobiliários no mercado.
$1º - Quando o consórcio tiver por objetivo aceite ou coobrigação em títulos cambiais a responsabilidade poderá ser distribuída entre os membros do consórcio.
$2º - O consórcio será regulado por contrato que só entrara em vigor depois de registrado no Banco Central e do qual constarão, obrigatoriamente, as condições e os limites de coobrigação de cada instituição participante a designação da instituição líder do consórcio e a outorga, a esta, de poderes de representação das demais participantes.
$3º - A responsabilidade de cada uma das instituições participantes do consórcio formado nos termos deste artigo será limitada ao montante do risco que assumir no instrumento de contrato de que trata o parágrafo anterior.
$4º - Os contratos previstos no presente artigo são isentos do imposto do selo. (Ver NOTA)
NOTA DO COSIFE - ARTIGO 15:
Revogação parcial do parágrafo 4º do art. 15, tendo em vista o disposto na Lei 5.143/1966, que instituiu o Imposto sobre Operações Financeiras, regula a respectiva cobrança, dispõe sobre a aplicação das reservas monetárias oriundas de sua receita, e dá outras providências.
Ver Regulamento do IOF - Imposto de Operações Financeiras (RIOF) - Decreto 6.306/2002 com suas alterações