Ano XXV - 29 de março de 2024

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BRASIL, TERRA DE NINGUÉM, SEGUNDO EDITORIAL DA FOLHA DE SÃO PAULO


BRASIL, TERRA DE NINGUÉM, SEGUNDO EDITORIAL DA FOLHA DE SÃO PAULO

O SEGREGACIONISMO SOCIAL, RACIAL E SEXUAL DA NOSSA ELITE VIRA-LATA

São Paulo, 12/10/2018 (Revisada em 13/03/2024)

Referências: Implantação de um Regime de Semi-Escravidão. Crime de Lesa-Pátria - Nossa ELITE EMPRESARIAL exporta matéria-prima e importa os correspondentes produtos gerando empregos no exterior para os descendentes de seus antepassados. O FALSO E O VERDADEIRO CUSTO BRASIL = Corrupção, Doleiros, Lobistas e Corruptores. Privatização, Terceirização. Fraudes em Licitações Públicas. Blindagem Fiscal e Patrimonial em Paraísos Fiscais = Lavagem de Dinheiro Sujo. Neocolonialismo Privado = Cartel Internacional - Capital Estrangeiro de Sonegadores de Tributos. Escravidão - Extinção dos Direitos Sociais dos Trabalhadores.

TERRA DE NINGUÉM

Trata-se de Editorial do Jornal Folha de São Paulo de 12/10/2018, obtido por intermédio do Clipping do Banco Central do Brasil distribuído para servidores ativos e inativos. O texto em caracteres itálicos (com ou sem negritos) é do Jornal Folha de São Paulo e o escrito em negrito (normal) é de autoria de Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE.

A DESGRAÇA GERADA PELO PMDB

A onda direitista que abalou o sistema político brasileiro nas eleições de 2018 teve reflexos importantes nos estados, atingindo com força os principais partidos.

O MDB, que mandou em sete unidades da Federação nos últimos anos, colheu uma única vitória nas urnas no domingo (07/10/2018), em Alagoas. No segundo turno, a sigla só tinha três concorrentes.

O partido do presidente Michel Temer também viu seu domínio se esfacelar no Senado, onde a bancada foi reduzida quase pela metade e até o presidente da Casa, Eunício Oliveira (CE), perdeu a cadeira.

É importante observar que muitos partidos mudam de nome para que os enganados eleitores pensem que se trata de um novo partido político.

O descrédito do eleitorado agora verificado aconteceu com o PMDB, atual MDB, graças ao Golpe Parlamentar desferido contra Dilma Russeff por mera cede de poder. Então, durante o total desgoverno de Michel Temer, que nada fez para reduzir o desemprego, foi criada uma gigantesca horda com mais de 60 milhões de inadimplentes (30% da população), um verdadeiro caos social. Quase todos esses inadimplentes são os desempregados criados pelos industriais filiados à CNI - Confederação Nacional da Indústria que demitiram seus trabalhadores e passaram a importar da China o que era fabricado aqui. Este ato insano dos mais importantes empresários (inescrupulosos) quebrou o Sistema Financeiro Brasileiro a ponto do CMN - Conselho Monetário Nacional ser obrigado a expedir a RESOLUÇÃO CMN 4.502/2016 (MNI 1-8) em que indiretamente foi prometida a não intervenção nas instituições financeiras falidas para que não fosse gerada um enorme quantidade de falências encadeadas, o que os economistas chamam de RISCO SISTÊMICO (quebradeira geral, tal como aconteceu nos Estados Unidos em 2008 e na Europa em 2011).

Continuando, no Editorial da Folha de São Paulo lê-se:

O PT conseguiu conservar parte de sua força no Nordeste, reelegendo três governadores e garantindo vaga na disputa final do Rio Grande do Norte, mas perdeu o Acre e Minas Gerais.

A DESGRAÇA GERADA PELO PSDB, TRADICIONAL ALIADO DO PMDB

Diante desse total desnorteio dos ferrenhos inimigos dos trabalhadores (petistas), ninguém saiu mais desconcertado do primeiro turno do que o PSDB. Os tucanos não alcançaram vitória em nenhum estado nessa etapa e enfrentam dificuldades nos dois maiores colégios eleitorais em que continuam no páreo.

Em Minas, o ex-governador Antonio Anastasia (PSDB) [que atuou como um dos principais inquisidores de Dilma Russeff] foi ultrapassado na chegada ao segundo turno por um novato, o empresário Romeu Zema (Novo), que se tornou o favorito para vencer o pleito. 

Ele [Romeu Zema] declarou apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) a poucos dias da votação e aproveitou a maré conservadora [quis dizer: de extrema direita] para desbancar os tucanos no estado que eles haviam perdido para os petistas e pareciam prestes a recuperar.

OS CARIOCAS, VOLTARAM A OPTAR PELOS DISCÍPULOS DE CARLOS LACERDA (UDN)

Deu-se no Rio fenômeno semelhante ao observado em Minas, com a ascensão meteórica do ex-juiz bolsonarista Wilson Witzel (PSC) na reta final da campanha. Desconhecido do eleitorado até outro dia, ele agora é favorito no segundo turno contra o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM = UDN), que deixou o MDB depois que seu padrinho político, o ex-governador Sérgio Cabral, caiu em desgraça

JOÃO DÓRIA JUNIOR E SEU DESCASO COM O POVÃO

João Dória Junior foi o prefeito que mais desprezou os menos favorecidos paulistanos. Logo nos seus primeiros dias de mandato descredenciou creches administradas por ONG ou OS - Organização Social que não apoiaram sua candidatura ao cargo de Prefeito e, quando foi alertado da imensa besteira feita, seis meses depois as credenciou novamente. Tal como fez José Serra, Dória abandonou o mandato por mera cede de poder, já que tinha conseguido engabelar os seus incautos eleitores que não prestaram a devida atenção ao dito por Alberto Goldman (vice-governador de Alkimin e depois governador substituto em São Paulo) sobre as deficiências pessoais e profissionais de Dória num dos programas da Globo News. Naquela época (2016) vários políticos do PSDB eram contrários à candidatura de Dória à prefeitura de São Paulo e também foram contrários à sua candidatura para governador do Estado.

Para piorar suas relações com o PSDB, Dória em sua campanha para o governo estadual em 2018, deixou claro que era preciso melhorar o que foi [mal] feito pelo PSDB nos seus quase 30 anos governando Estado de São Paulo. Ou seja, indiretamente, nas entrelinhas, Dória disse que os políticos do PSDB não foram bons administradores, por isso havia a necessidade de refazer ou de melhorar quase tudo aquilo que foi feito em décadas. Talvez, por isso, Alkimin tenha sido derrotado na corrida presidencial.

Então, totalmente desapoiado pelos seus companheiros de partido político, Dória talvez já esteja programando a sua futura transferência para o partido de Bolsonaro, o PSL de Celso Pitta (de 2001 a 2003) condenado por corrupção. Antes Pitta sempre esteve ao lado de Paulo Maluf (PP) também condenado por manter dinheiro não declarado na Suíça.

Sobre tais fatos, no Editorial do Jornal Folha de São Paulo foi escrito:

Em São Paulo, estado que o PSDB governou por mais de duas décadas, o tucano João Doria chegou em primeiro lugar, mas a disputa com o governador Márcio França (PSB) deve ser acirrada.

Talvez estejam depositadas no Bandeirantes as últimas esperanças da legenda de sair desta eleição com algum resultado para comemorar, porém uma vitória de Doria dificilmente pacificaria os tucanos.

O ex-prefeito [João Dória] começou a flertar com Bolsonaro antes do primeiro turno e agora é tratado como traidor por Geraldo Alckmin. Patrocinador de Doria na política, o ex-governador sofreu derrota vexatória no domingo (07/10/2018), terminando em quarto lugar na corrida presidencial.

O avanço bolsonarista ameaça, pois, o futuro do PSDB, uma força que representou por muito tempo um ponto de equilíbrio do sistema, mas que parece ter deixado de atender às aspirações de boa parte do eleitorado, que se cansou de tanto ficar em cima do muro e descambou para a extrema direita. Pior, muitos desses psdebistas radicais são trabalhadores que brevemente se arrependerão dessa guinada em favor da eleição de um representante do inescrupuloso patronato escravocrata.

Por sua vez, no site da REVISTA FÓRUM, em 13/10/2018, lia-se:

Candidato do PSL, ... , anuncia apoio a Haddad e sofre ameaças de morte

O texto em caracteres itálicos (com ou sem negrito) é da Revista Fórum, publicada em vários idiomas.

Sergipe Eduardo Cassini, candidato derrotado ao governo de Sergipe pelo PSL (partido de Jair Bolsonaro), está sofrendo ameaças de morte após anunciar apoio a Fernando Haddad (PT) no segundo turno das eleições presidenciais.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, em nota, Cassini lamentou as ameaças e disse que, numa democracia, discordâncias são debatidas, compreendidas e resolvidas de forma política, não em forma de violência. Disse ainda que se sente “acuado e intimidado” e que teme por sua vida e de seus familiares.

Peço aos que acreditaram em mim e me viram como um homem sério, honesto, digno, que entendam minhas razões e que não semeiem o ódio, pois ele pode nos destruir”, disse.

Cassini também anunciou nesta semana apoio ao governador de Sergipe e candidato à reeleição Belivaldo Chagas (PSD), que disputa o segundo turno contra Valadares Filho (PSB) e justificou sua decisão afirmando que considera boa a gestão do atual governador e que não faria sentido apoiar outro candidato.

Na minha visão, ele faz um governo muito bom. Como gestor que eu sou, não poderia ser incoerente”, afirmou Cassini, que não quis falar sobre o apoio a Haddad. No primeiro turno, ele pediu votos para Jair Bolsonaro (PSL).

Veja ainda as manchetes da Revista Fórum - Global.







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