CRIMES CONTRA INVESTIDORES

FRAUDES E CRIMES CONTRA INVESTIDORES

BOLSAS DE VALORES COMO CASSINOS GLOBAIS - FAÇA SUAS APOSTAS - JOGO E ESPECULAÇÃO

LEI 7.913/1989 - COMBATE AS MANIPULAÇÕES DE PREÇOS OU COTAÇÕES

1. A DESCOBERTA DE PETRÓLEO NA ILHA DE MARAJÓ

Anos atrás, foi divulgada a descoberta de grandes jazidas de petróleo na Ilha de Marajó pela PETROBRÁS.

Na ocasião o preço das ações da estatal de petróleo disparou nas bolsas brasileiras, principalmente no Rio de Janeiro, que era a principal Bolsa de Valores no Brasil e não mais opera, desde os tempos em que o grande especulador NAJI NAHAS a quebrou.

Os especuladores vinham amargando uma longa estabilização dos preços daquelas ações ("elas estavam andando de lado" = quando o preço fica muito tempo sem subir).

Com os boatos, muitos especuladores venderam suas posições e ganharam muito dinheiro com a artificial elevação de preços.

Desmentidos os "boatos", o preço das ações caíram, prejudicando os incautos compradores que acreditaram nos boatos.

Dizem os mais espertos que o momento certo de "entrar na bolsa" (comprar ações) é quando o povão estiver saindo (quase sempre com prejuízo) e sair quando o povão estiver entrando (comprando por preço alto manipulado).

2. VENCIMENTO DE OPÇÕES

Estava próximo o vencimento de opções de compra de ações na Bolsas de Valores.

O sócio de um dos presidentes do Banco Central do Brasil ia perder muito dinheiro com o exercício da opções que havia lançado a descoberto. Ia ter de comprá-las caro para vender barato aos compradores das opções de compra.

Então, o presidente do BANCO CENTRAL mandou aumentar a taxa de financiamento dos títulos públicos negociados pela Diretoria da Dívida Pública (quase dobrou). Era um período de alta inflação.

Com isso, os especuladores deixaram de exercer as opções e compraram títulos públicos. Neste caso, não foram exatamente os investidores que perderam, mas, os cofres públicos.

Os funcionários da citada Autarquia federal, através de seu sindicato (o SINAL), denunciaram as irregularidades, indiretamente obrigando o Presidente do Banco Central a pedir demissão.

A partir daí, todas as administrações do Órgão, que se sucederam, teimavam em não reconhecer o sindicato como entidade representativa dos funcionários.

Veja a legislação pertinente ao combate à Manipulação de Preços na Introdução.