AUDITORIA ANALÍTICA EM FACE DA AUDITORIA INDEPENDENTE
TÉCNICAS DE AUDITORIA ANALÍTICA UTILIZADAS NO BRASIL - UM ESTUDO DE CASOS
CAPÍTULO 5.4 - ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA EFETUADA
5.4.2 - Quadro II-BA - TÉCNICAS UTILIZADAS POR EMPRESAS ESTRANGEIRAS
BA. Considerações gerais
Características das empresas | Empresas de Origem Estrangeira | ||
Empresa F | Empresa G | Empresa H | |
A.1. Plano ou programa inicial para avaliar riscos de controles | Sim | Sim | Sim |
A.2. Adoção das técnicas de auditoria analítica em toda a sua extensão numa auditoria contábil | Não | Não | Sim |
A.3. Procedimentos adotados para determinar o "nível de risco de controle" | Avaliação dos "procedimentos de controle" adotados pela empresa | Através da ARE, que inclui: 1) identificação de atributos-chave; 2) testes dos atributos-chave; 3) teste direto dos saldos |
Através da correlação dos objetivos de controle interno com as politicas de controle adotadas pela administração da empresa auditada |
A.4. Procedimentos adotados para determinar a eficiência e eficácia da estrutura de controle interno | Avaliação dos "procedimentos de controle" Levantamento detalhado por área a ser auditada para identificar os controles com ela relacionada Testes dos controles internos identificados, utilizando uma amostragem por atributos, para verificar sua eficiência e eficácia |
Análise de risco específico (ARE) a fim de escolher a -combinação mais eficaz de procedimentos destinados a identificar erros materiais Exame de evidências substanciais através de: 1) testes de conformidade; 2) testes substantivos |
Verificação de se os procedimentos de controle específicos atendem aos objetivos gerais de controle interno Certificação de se os objetivos de controle estabelecidos pela Administração da empresa sob exame, são aqueles que estão sendo executados na prática Realização de testes de auditoria necessários |
A.5. Entendimento da estrutura de controle interno para planejar uma estratégia efetiva de auditoria | A metodologia adotada acima, na opinião da empresa, avalia os controles que poderão impactar as demonstrações financeiras | Confiança em atributos-chave dependentes de processamento por computador Confiança em atributos-chave não dependentes de processamento por computador |
Depende da confiabilidade que o auditor possa depositar nos controles da empresa e da maneira julgada mais positiva de realizar os exames |
A.6. Fatores de risco inerente mais notado na prática | Complexidade dos cálculos ou princípios que fundamentam a conta Ativo suscetível a fraudes e desfalques Experiência e competência dos funcionários que cuidam da conta A idade do sistema |
Cálculos complexos Clientes de setores em recessão Obsolescência de produtos de alta tecnologia Não cumprimento dos PFC quando do reconhecimento de receitas envolvendo produtos intangíveis |
Direito (propriedade) Registro completo Apresentação das informações contábeis Valorização dos ativos |
A.7. Fatores de risco de controle mais observados na prática | Sistema de controle interno elaborado indevidamente Sistemas bem elaborados, porém não compreendidos pelas pessoas que os executam Interferência da gerência na execução dos controles Pessoal não -qualificado executando controles-chave |
Erros por mau entendimento dos atributos-chave estabelecidos Falta de segregação de funções incompatíveis, como por exemplo, autorização e registro de operações realizadas Falta de uma adequada reconciliação entre os registros e os ativos físicos, documentos ou contas-chave Erros na constituição de provisões com vista à sonegação de impostos |
Mudanças nos sistemas Mudanças na gerência Mudanças na legislação Ações fiscais trabalhistas |