E O TERRORISMO ELEITORAL CONTINUA
O DESESPERO DA EXTREMA-DIREITA VIRA-LATA
São Paulo, 13/06/2002 (Revisado em 13-03-2024)
Terrorismo à Brasileira, O Terrorismo Eleitoral dos Mercenários da Mídia.
E O TERRORISMO CONTINUA - O DESESPERO DA EXTREMA-DIREITA
Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE
Basta que se abram os jornais para que se possa ver o terrorismo à brasileira. Ele é a principal forma utilizada para convencer o eleitor a votar em Serra.
No jornal Folha de São Paulo de 08/06/2002, no caderno Brasil, lia-se manchetes bastante sugestivas, mostrando que as elites burguesas que governavam o Brasil até 2002 não iriam deixar barato uma eventual derrota nas eleições presidenciais.
Eis as principais manchetes do jornal Folha de São Paulo:
Rumo às eleições:
Para a turma do FHC era evidente que se Lula vencesse a eleição presidencial de 2002, seu governo seria o caos para as elites burguesas que vivem as custas da exploração de incentivos fiscais, de subsídios e de verba a fundo perdido, além de serem representantes do capital estrangeiro no Brasil, totalmente favoráveis a manutenção do nosso País como eterna vítima do neocolonialismo e do imperialismo norte-americano aliado aos europeus.
Na verdade, Lula no governo seria o caos para aqueles que exploram o povo, explorando-o em regime de semiescravidão. Será o fim da sonegação fiscal (com a implantação da NFe - Nota Fiscal Eletrônica) por parte dos mais ricos e haveria a diminuição da tributação sobre a parte pobre da população. Só não foi porque o Congresso Nacional, apinhado de oposicionistas, não deixou.
E não se iluda caro leitor, você também pode ser pobre. São pobres todos aqueles que tem renda mensal inferior a US$ 1.500,00, ou seja, R$ 3.750,00, situação em que se enquadram pelo menos 160 milhões ou 80% dos brasileiros em 2014.
E se o governo de Lula não for o caos para as elites burguesas, então o eleitor terá sido completamente enganado mais uma vez.
É justamente isso que o eleitor de Lula quer. O eleitor de Lula quer o fim das injustiças sociais, o fim do desemprego, o fim da recessão, o fim da economia informal, o fim do banditismo.
Quer ainda o fim dos impostos sobre a alimentação básica e o fim dos impostos sobre os medicamentos. Quer mais escolas, colégios e universidades públicas, hospitais e ambulatórios e previdência social mais justa. Quer também salários dignos de um trabalhador e não de um explorado escravo.
Nem todo o esperado foi feito. Houve muita resistência dos oposicionistas representantes da nossa Elite Vira-Lata no Congresso Nacional. Porém, inegavelmente o Brasil ficou melhor, principalmente aos olhares do Mundo. Isto pode ser claramente visto depois da união dos países verdadeiramente mais ricos (em matérias-primas e em população). Essa união resultou nos BRICS = Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que são os maiores credores dos Estados Unidos e de toda a Europa. Tal união jamais aconteceria com a turma do FHC no governo. Eles optariam pela continuação do Brasil como mera colônia dos falidos Estados Unidos e países da União Europa.
O Brasil não pode ser eternamente um país para apenas 20 mil ricos e 5 ou 10 milhões de remediados. Todos os países apontam como causadores das crises aquele grupo dos 1% mais ricos, inclusive nos Estados Unidos.
O Brasil não pode continuar sendo um país de 160 milhões de pobres, segundo os padrões norte-americanos. Para chegarmos a ser primeiro mundo, o número de miseráveis tinha de ser no máximo de uns 5 milhões e tínhamos oficialmente mais de 55 milhões no final do Governo FHC.
Conclusão: Se acabar com todas essas mazelas é o caos, então queremos o caos. Que o caos da elite vira-lata aconteça o mais breve possível para o bem estar do povo brasileiro.
O MUNDO EM 2015
Em 2015, obviamente por conta da crise internacional provocada pelo empresariado norte-americano e europeu, o Brasil não vai tão por conta de Dilma, que vem pisando na bola, conforme tem sido comentado neste COSIFE. Mas, se compararmos a crise atual com a existente durante o Governo FHC, naquela época o Brasil estava bem pior.
A crise pode perdurar por mais algum tempo porque, ao contrário do que dizem os neoliberais anarquistas, os países desenvolvidos não estão se recuperando. Hoje (19/06/2015), o governo da Grécia decretou feriado bancário por uma semana e fechou a Bolsa de Valores. E isto vai repercutir em toda a Europa porque pelo menos mais 4 ou 5 dos mais importantes países estão em situação semelhante a da Grécia.
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