VOCÊ É A FAVOR DO ABORTO?
CONTROLE DA NATALIDADE
Texto escrito em 2002 (Revisado em 12/12/2011)
Por Américo G Parada Fº - Contador CRC-RJ 19750
Controle da Natalidade, Governantes insensíveis à Miséria Reinante, Direitos Humanos, Manipulação da Vida, Contabilidade de Custos na Saúde Pública - O Aumento da Carga Tributária para Cuidar dos Deficientes e dos Miseráveis, Exploração da mão de obra em regime de semiescravidão dos miseráveis - Trabalho Escravo.
CONTROLE DA NATALIDADE
Você é a favor do aborto?
Devem ser esterilizados homens e mulheres pobres (os miseráveis = 55 milhões no Brasil)?
Essas foram, em outras palavras, as perguntas feitas pelo programa “Fala Que Eu Te Escuto”, produzido pela Igreja Universal do Reino de Deus e levado ao ar na Rede Record de Televisão havia uns dois anos.
O programa tentava discutir principalmente o problema das crianças abandonadas nas ruas. Nele os conservadores e eternos sonhadores por telefone debatiam os direitos humanos. Esses telespectadores defendiam com palavras antônimas o direito de ser miserável, o direito de passar fome, o direito de não ter como trabalhar, o direito de não ter como estudar, o direito de ser vagabundo e o direito de ser bandido (nos dois últimos casos, não por índole, mas em função da adversa conjuntura sócio econômica).
Foi quando resolvi mandar por correio eletrônico mais ou menos o seguinte fato verídico, que foi lido no ar e que, por similaridade, se aplicava à discussão.
O texto dizia que eu tinha um casal de cachorros vira-latas que cruzavam toda vez que a cadela entrava no cio a cada seis meses. Alguns dias depois nasciam em média oito filhotes, que eram devidamente alimentados pela fêmea no primeiro mês de vida.
Passado o período de amamentação, como eu não tinha condições de alojar e alimentar tamanha prole abandonada pela mãe, tentava dar os filhotes. Porém, ninguém os queria justamente porque eram vira-latas.
Quando não conseguia me desfazer dos bichinhos, aos dois meses de idade simplesmente os abandonava em um lixão. Um vizinho me aconselhava a deixá-los na porta de uma escola pública, que as crianças os adotariam. Esse mesmo vizinho dizia que eu era um desalmado, um ser insensível e que Deus ia me castigar.
Perguntei a ele, dono de tamanho coração, se queria ficar com os filhotes.
Ele disse que não, de jeito nenhum, porque ele já tinha um cachorro de raça (puro sangue) adestrado e com "pedigree".
Foi então que a conselho dele resolvi esterilizar o cão e a cadela para evitar que novos filhotes viessem ao mundo para ficar a vida inteira sofrendo por falta de comida, abandonados em um lixão e para que Deus não mais me castigasse.
Assim como no citado correio eletrônico, outras pessoas de viva voz por telefone também se mostravam favoráveis ao aborto e à esterilização.
Foi a partir daí que os conservadores, eternos defensores dos direitos humanos, da vida miserável e da fome, começaram a acusar os diretores do programa de colocar no ar somente as opiniões a favor do aborto, chegando a fazer ameaças.
Ao contrário do que acontece com as crianças abandonadas pelos pais nas ruas e nos lixões, desejo a todos a vida eterna, sem miséria, sem desemprego, com bons salários, com muita saúde e comida também.
Claro que isso só será possível com outro tipo de governantes não somente no Brasil como também no restante do mundo. Desde 1964 todos eles mostraram que não vieram para resolver esses problemas de miserabilidade. De lá para cá a miséria só aumentou, não só aqui como em todo o mundo. E os capitalistas passaram a utilizar esses miseráveis como mão de obra em regime de semiescravidão.
Veja o texto Contabilidade de Custos na Saúde Pública - O Aumento da Carga Tributária para Cuidar dos Deficientes, Empobrecidos e Miseráveis.