Ano XXVI - 21 de novembro de 2024

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OS DIRIGENTES DO BACEN E SUAS POLÍTICAS ESCRAVOCRATAS



OS DIRIGENTES DO BACEN E SUAS POLÍTICAS ESCRAVOCRATAS

QUANTO VALE A PALAVRA DOS DIRIGENTES DO BACEN?

São Paulo, 14/06/2022 (Revisado em 13/03/2024)

Referências: Empresas Sediadas em Paraísos Fiscais. Empresas Virtuais - Offshore - Não residentes - Lavagem de Dinheiro - Blindagem Fiscal e Patrimonial - Ocultação de Bens, Direitos e Valores - Sonegação Fiscal. FRAUDES CAMBIAIS - EVASÃO DE DIVISAS - DESFALQUE NO TESOURO NACIONAL.

SUMÁRIO:

NOTA DO COSIFE:

Este Editorial baseia-se no APITO CARIOCA - Edição 066 - 14/06/2022, publicado pelo SINAL-RJ - Sindicato dos Funcionário do Banco Central - Regional RJ.

Edição por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador deste COSIFE desde 1997 - Auditor do BACEN de 1976 a 1995 - membro do Conselho Consultivo do SINAL - SP de 2021 a 2023 - com a colocação de anotações [entre colchetes]

QUANTO VALE A PALAVRA DO PRESIDENTE E DA DIRETORIA DO BACEN?

O ano de 2022, independente do desfecho pecuniário da Greve [dos servidores do Banco Central do Brasil, sob o comando do SINAL - Sindicato dos Funcionários do BACEN], já entrou para a história daquela Categoria [de servidores de uma AUTARQUIA FEDERAL. Aqueles servidores têm o DEVER CÍVICO E PROFISSIONAL de servir à NAÇÃO - servir ao Povo Brasileiro]. [São servidores do ESTADO e não são servidores de um GOVERNO] Por isso, tem-se colecionado lições valiosas, principalmente políticas.

Sim, políticas.

Entender como os dirigentes do BACEN operam é uma lição política.

Muitos [de nossos] Colegas [de BACEN] entraram na greve acreditando que política nada tinha a ver com o movimento.

Era simplesmente uma luta por salários e para combate à ASSIMETRIA [que são as discriminadoras diferenças salariais] entre as Carreiras Típicas de Estado.

Acreditavam [os indefesos servidores que poderiam] contar com o presidente da Instituição e com a sua Diretoria.

Afinal de contas, pensavam eles, “estamos todos no mesmo barco”. [Claro que não estamos. Eles defendem apenas os interesses dos ESCRAVOCRATAS detentores do Poderio Econômico]

[Nos primeiros seis meses de 2022] as idas e vindas [do Presidente do BACEN] nos ensinaram que existe uma grande diferença dos pontos de vista de quem está no convés [de um navio à deriva em alto mar] admirando o por do sol e de quem está remando num porão quente e abafado [para que o navio não se desvie da rota legalmente estabelecida].

Nas reuniões com as três Entidades Representativas [dos servidores} o presidente [da AUTARQUIA FEDERAL originalmente conhecida como BACEN] logo se pronunciou contra o reajuste [salarial] dos Servidores.

POSIÇÃO POLÍTICA alinhada com o Governo e com a FEBRABAN [entidade patronal = dos banqueiros], [contrariando disposições estabelecidas na Constituição Federal de 1988].

Não lhe era conveniente criticar abertamente a farra de gastos do Congresso. [ORÇAMENTO SECRETO, comentado pela imprensa escrita, falada e televisada, que poderia servir como forma de CORRUPÇÃO de políticos]

Ali, o discurso de austeridade era só para marcar posição. [Uma eventual corrupção de políticos nada tem de AUSTERA].

Porém a Diretoria [Colegiada do BACEN] também [viu] uma clara oportunidade de introduzir [na legislação vigente a cobrança de uma] “Taxa de Fiscalização” como uma fonte de recursos [financeiros] extra-orçamentários para os seus futuros projetos. [Torna-se importante destacar que os citados dirigentes não veem a AUTARQUIA como órgão fiscalizador e sim a veem como mero órgão supervisor]. [Os dirigentes do MERCADO não querem ser FISCALIZADOS]

A perspectiva de um Reajuste [Salarial] exclusivo para as Carreiras Policiais exigiu [que o Governo passasse a defender o] Reajuste para nossa Categoria [de Fiscalizadores], caso a ampliação da discriminação entre as Carreiras [Típicas de Estado, como a da fiscalização,] se confirmasse. [É preciso deixar claro que os FISCALIZADORES, segundo o artigo 200 do Código Tributário Nacional, têm o PODER DE POLÍCIA].

[O reajuste só para aqueles tidos como policiais,] jogava para o futuro qualquer compromisso mais explícito com nossa Categoria [Profissional].

Afinal de contas, o próprio Governo havia jogado para a frente ["empurrado com a barriga"] sua decisão, acenando com um simbólico 5% de Reajuste para todos [os servidores públicos].

É claro que esta decisão, longe de acalmar, apenas atiçou a revolta dos Servidores, [os quais perceberam a descarada tapeação promovida pelo presidente do BACEN]. O “voto de confiança” [dado pelos sindicalistas com a aprovação dos servidores] estava se derretendo.

Percebendo-se acuado pela Greve, que a princípio imaginou que poderia influenciar, [o presidente do BACEN] deu luz verde para a entrega da Minuta de uma Medida Provisória (MP) contemplando vários itens da Pauta Remuneratória e não Remuneratória defendida [pelo sindicato], dando ampla divulgação da Minuta.

Infelizmente este “novo” [ato do presidente do BACEN] durou apenas algumas horas. O teatrinho do “mal-estar” do Ministério da Economia e a possibilidade de desgaste com o Governo o fez [o presidente do BACEN] recuar novamente na sua posição.

O terror de ser politicamente “queimado” pelo Governo e pelo Congresso foi tão grande que [presidente do BACEN] aboliu qualquer ideia de enviar Reivindicações Remuneratórias.

Numa nova minuta, agora tratada como Segredo de Estado, só contemplaria a Taxa de Fiscalização. As informações tiveram restrita circulação. Buscava se distanciar de qualquer crítica do ME - Ministério da Economia. A única coisa que conseguiu foi lançar gasolina na fogueira.

Até Chefes de Departamentos ficaram revoltados com esta “deserção” vergonhosa dos compromissos assumidos. Uma contraproposta foi integrada “a forceps” na segunda MP [Medida Provisória) e entregue ao ME.

Diante desta pressão inusitada, o presidente [do BACEN] e sua Diretoria alegaram que envidariam todos os seus esforços pela tramitação da Minuta no ME e no Congresso.

Será? Quem tocará esta demanda, o RCN da MP “Viúva Porcina” ou o RCN da MP “fantasma”?

Os dias em que alguém pensava que estávamos no mesmo barco [dirigentes e servidores] ficaram definitivamente para trás.

Cabe à Categoria Profissional definir as suas opções e aprender a seguir seus passos sem se fiar em fantasias e utopias.







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