ALERTA: NÃO APOIE UM NOVO GOLPE DE ESTADO
PELO MENOS AGORA O BRASIL NÃO É O ETERNO PAÍS DO FUTURO
São Paulo, 23/06/2013 (Revisado em 13-03-2024)
Referências:
PELO MENOS AGORA O BRASIL NÃO É O ETERNO PAÍS DO FUTURO
SOMENTE GETÚLIO VARGAS ESFORÇOU-SE PARA QUE CHEGÁSSEMOS AO PRESENTE
INTRODUÇÃO
Neste COSIFe preferencialmente são abordados temas ou questões ligadas à profissão exercida pelos contabilistas (contabilidade, auditoria e perícia contábil) tão necessária às atividades lucrativas exploradas pela iniciada privada, às atividades sem fins de lucro das entidades filantrópicas e das demais que também não visem lucro como os condomínios, associações, cooperativas.
Contudo, como a contabilidade também é necessária ao setor público, a partir de 2010, a nossa contabilidade governamental está sendo reformulada com a introdução dos Princípios de Contabilidade e das NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade, possibilitando, assim, que os contabilistas possam analisar o setor público da mesma forma como são analisadas as entidades privadas. Assim sendo, sempre que possível são abordadas particularidades da contabilidade pública (orçamentária), principalmente os relacionados à análise dos gastos públicos nas diversas áreas de atuação do Estado e sobre a contabilidade nacional que resulta na elaboração do Balanço de Pagamentos.
Porém, a contabilidade não se baseia somente na teoria disseminada pelos grandes mestres dessa profissão, porque as entidades juridicamente constituídas, também devem obedecer à legislação e às normas regulatórias de cada um dos seus ramos operacionais.
Como não poderia ser diferente, o contabilista também precisa de conhecimentos sobre microeconômica e macroeconomia, matemática e estatística, história econômica e legislativa. Com a utilização da matemática financeira também são efetuados estudos sobre o mercado financeiro e de capitais, tão importantes para a perfeita administração do fluxo de caixa. Todas essas são matérias curriculares dos estudantes de Ciências Contábeis.
OS TEXTOS PUBLICADOS NO COSIFE
Evidentemente que muitos editoriais, entre outros tipos de textos publicados, denotam contexto político e de opinião. Porém, quando o coração não fala mais alto em defesa do patriotismo e do nacionalismo, os escritos baseiam-se em parâmetros técnicos e profissionais, acompanhados da indicação da respectiva legislação e da norma regulamentar pertinente.
Entretanto, em muitos casos os escritos são baseados na máxima experiência do autor da matéria, que leva em conta não somente a sua característica técnica, mas, também a histórica administrativa, contábil, econômica e política do tema exposto.
Por isso, muitas vezes é acentuado o número de temas políticos com a necessária opinião pessoal de quem o escreveu. Quase sempre essas opiniões levam em consideração a experiência anterior (máxima experiência) do articulista. Assim, sempre opina ou sugere quais seriam as medidas mais viáveis para o desenvolvimento administrativo, econômico, financeiro e tributário do nosso País. É justamente aí que o coração bate mais forte, a ponto de quase sair pela boca. Esse forte pulsar do coração pode ser subliminarmente percebido nas palavras contidas em cada texto.
Ao contrário de muitos ativistas, o COSIFe não insufla a desordem, nem a desobediência civil. Sempre aconselha a manutenção da ordem tributária, econômica, política, estrutural e conjuntural definida pelos nossos governantes nas esferas federal, estadual e municipal, que têm a obrigação de fazer o almejado pelo povo que o elegeu, com base na legislação vigente aprovada pelos representantes do povo no Poder Legislativo. Infelizmente o nosso Poder Judiciário não opina sobre a legislação mal formulada, o que provoca a injustiça e a morosidade dos procedimentos judiciais.
Os textos sempre têm um caráter positivista e nunca negativista. Geralmente é explicado quais seriam as consequências da não adoção do sugerido.
Os comentários em textos de terceiros sempre visam adicionar conteúdo que muitas vezes o autor não abordou por pressão de seus superiores. Isto é muito comum na imprensa escrita, falada e televisada. Os Mercenários da Mídia procuram esconder do povo aquilo que seus anunciantes estejam fazendo de errado.
DIFERENÇAS ENTRE MODELOS ECONÔMICOS
A maior parte do conteúdo editorial e de opinião do COSIFe compara os modelos políticos e econômicos recentes. Esse procedimento é fácil de observar porque foram apenas dois modelos em quase 20 anos e completamente antagônicos.
É muito rara a emissão de opiniões com maior lapso temporal, pois há menor interesse do leitor. Na maioria dos casos é criticado o modelo econômico passado, simplesmente porque com o novo modelo o Brasil progrediu, enquanto antes estava estagnado, "andando de lado", como diziam os profissionais do mercado financeiro e de capitais.
Mas, não se deixa de apontar as falhas existentes no modelo econômico atual, sempre fundamentado nos erros e acertos de cada um desses, levando em conta as circunstâncias estruturais e conjunturais de cada ocasião.
Com isso vivemos um dilema:
1) - Alguns dos visitantes do COSIFe dizem que cometemos um equívoco em criticar o passado.
2) - Outros dizem que não deveríamos criticar o presente.
Respeita-se as opiniões divergentes, mas pelo COSIFe, aos seus usuários, são apontados os erros na interpretação.
AS VERDADEIRAS POTÊNCIAS MUNDIAIS
Embora nosso País ainda sofra com muitos problemas históricos, administrativos e estruturais, há grande evidência de que os governantes e os povos dos demais países concordam que muita coisa melhorou por aqui.
A prova disso é a grande quantidade de pessoas que estão migrando para o Brasil. Isto significa que por lá a coisa vai de mal para pior. Por esse mesmo motivo, muitos estrangeiros chegaram ao Brasil depois do nosso grito de independência em 1822.
Depois que o Brasil conseguiu se libertar do jugo do FMI e passou a reprimir os sonegadores e lavadores do dinheiro sujo, aconteceu mais um grito de independência. É justamente isto que querem evitar os impatrióticos adversários da democracia, mediante um novo Golpe de Estado.
Atualmente, o futuro econômico dos chamados de países desenvolvidos não é tão promissor como o do Brasil e de outros países, principalmente os denominados como BRICS.
O nosso crescimento vem chamando a atenção do mundo, não somente em razão do nosso progresso tecnológico, como também do nosso novo contexto político governamental preocupado com a elevação do IDH - Índice de Desenvolvimento Humano da população brasileira, tão desprezada nas décadas de 1970, 1980 e 1990. Da mesma forma, os demais países do grupo BRICS, levada em conta as suas reservas minerais existentes em 2001, foram considerados pelo cientista Jim O’Neill os países que em bloco podem ser a curto prazo os mais poderosos na economia mundial.
Essa conclusão consta de um trabalho elaborado por ele, intitulado “Building Better Global Economic BRICs” (Os BRICS Construindo uma Melhor Economia Global). Veja informações complementares no Wikipédia. Também torna-se importante a leitura do contido no site do Senado Federal.
Observe que o estudo de Jim O’Neill (economista do Goldman Sachs) aconteceu em 2001, quando o Brasil ainda apresentava muitos problemas econômicos e financeiros, razão pela qual, vivia sob inspeção (quase intervenção) do FMI – Fundo Monetário Internacional.
Por esse motivo, as agências de rating (de classificação de riscos) consideravam o Brasil como o mais arriscado País para se fazer investimentos. Atualmente os investimentos no Brasil são considerados menos arriscados que os efetuados nos países desenvolvidos.
Diante dessas explicações, o COSIFe continuará receptivo a todas as críticas e sugestões, sempre quando pautadas pela honestidade, pelo respeito, pela inteligência e, evidentemente, baseadas em estudos efetuados por mestres e doutores ou por organismos internacionais. Não serão aceitas a críticas baseadas apenas em opiniões ("achismos") preconceituosos, discriminadores, enfim, parciais e não fundamentados.
BRASIL, O ANTIGO E OLIGÁRQUICO PAÍS DO FUTURO
A cada dia o Brasil tem dado mais um passo no sentido de ser uma grande potência econômica que realmente é, por ser um dos poucos países que tem quase tudo que os demais países precisam para que possam sobreviver ao colapso impingido pela teoria neoliberal que dá mais valor à especulação nos mercados financeiros do que os investimentos na produção e na qualidade de vida das populações.
OS VERDADEIROS PROBLEMAS BRASILEIROS
Os nossos maiores problemas sempre foram o preconceito e a discriminação social que a nossa elite oligárquica submeteu o sofrido povo brasileiro.
Conforme tem sido repetido em vários textos, a nossa elite, para não gerar empregos para os descendentes dos escravos de seus antepassados, sempre preferiram exportar matérias-primas e apenas consumir produtos importados. Na Europa a presidenta Dilma alertou que o Brasil não pretende ser eternamente um mero fornecedor de matérias-primas aos países desenvolvidos, tal como sempre fizeram os nossos oligarcas.
Em razão da segregação social alimentada por esses oligarcas, o Brasil ainda não chegou ao ápice de sua capacidade de produção industrial, embora tenhamos importantes órgãos e associações das classes empresariais que, em vez de aconselharem os seus associados a produzirem honestamente, preferem viver a custa do sofrimento popular e de fraudes em licitações públicas, em que os lobistas fazem o possível e o impossível para corromper servidores públicos, políticos e até os eleitores.
PARTICIPE DAS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS NA SUA LOCALIDADE.