Ano XXV - 23 de abril de 2024

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LISTA SUJA - PARAÍSOS FISCAIS - AS ILHAS DO INCONFESSÁVEL


PAÍSES DESENVOLVIDOS SÃO OS MAIS PREJUDICADOS PELA AÇÃO DANOSA DOS PARAÍSOS FISCAIS

ARQUIVOS SECRETOS EXPÕEM IMPACTO MUNDIAL DE PARAÍSOS FISCAIS

São Paulo, 04/04/2013 (Revisado em 20-02-2024)

Referências: Evasão Cambial ou de Divisas, Lavagem de Dinheiro, Sonegação Fiscal, Ocultação de Bens Direitos e Valore em Paraísos Fiscais - Offshore, Blindagem Fiscal e Patrimonial, Internacionalização do Capital, Fatos que levaram os países desenvolvidos à Bancarrota, Falência Econômica, Teoria Anarquista Neoliberal da Autorregulação dos Mercados Globais - Globalização, Especulação Financeira, Atuação dos Mercenários da Mídia, Contabilidade Criativa - Fraudulenta.

5. LISTA SUJA - PARAÍSOS FISCAIS - AS ILHAS DO INCONFESSÁVEL

Coletânea por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Por ICIJ - International Consortium for Investigative Journalists (Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos) - "Rede independente de repórteres de mais de 60 países que colaboram em investigações internacionais. É um projeto do Center for Public Integrity, de Washington". Redação por  GERARD RYLE, MARINA WALKER GUEVARA, MICHAEL HUDSON, NICY HAGER, DUNCAN CAMPBELL e STEFAN CANDEA. Colaboraram Mar Cabra, Kimberley Porteous, Frederic Zalac, Alex Shprintsen, Prangtip Daorueng, Roel Landingin, Francois Pilet, Emilia Díaz-Struck, Roman Shleynov, Harry Karanikas, Sebastian Mondial e Emily Menkes. Tradução de Paulo Migliacci - Publicado por Folha.Uol.com.br em 04/04/2013. Com negritos e subtítulos, comentários e anotações por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE.

Os registros obtidos pelo ICIJ expõem a maneira pela qual operadores offshore ajudam seus clientes a criar complicadas estruturas financeiras que abarcam países, continentes e hemisférios.

Uma funcionária do governo tailandês conectada a um famoso ditador africano usou a TrustNet, de Cingapura, para criar uma empresa sigilosa em seu nome nas IVB, mostram os documentos.

Essa funcionária tailandesa, Nalinee "Joy" Taveesin, no momento serve como representante do governo da Tailândia para questões de comércio internacional. Ela era parte do ministério do primeiro-ministro Yingluck Shinawatra até renunciar no ano passado.

Taveesin criou sua companhia nas IVB em agosto de 2008. Isso aconteceu sete meses antes que ela fosse indicada como assessora do ministro do Comércio tailandês e três meses antes que o Departamento do Tesouro norte-americano a colocasse na lista negra como comparsa do ditador Robert Mugabe, de Zimbábue.

O Departamento do Tesouro congelou os ativos de Taveesin nos Estados Unidos, acusando-a de  "apoiar secretamente as práticas cleptocráticas de um dos mais corruptos regimes africanos", por meio do tráfico de pedras preciosas e de outras transações realizadas em nome de Grace, a mulher de Mugabe, e outros zimbabuanos poderosos.

Taveesin afirma que sua relação com os Mugabe é "estritamente social" e que sua inclusão na lista negra dos Estados Unidos só aconteceu por ela ter sido culpada em função dessa proximidade. Por meio de sua secretária, Taveesin negou veementemente que seja proprietária de uma empresa nas IVB. O ICIJ confirmou sua propriedade por meio de documentos da TrustNet que a identificam como acionista de uma empresa, em sociedade de seu irmão, e mencionam o endereço de sua empresa legítima em Bancoc como seu endereço de contato.

Os registros obtidos pelo ICIJ também revelam uma companhia secreta pertencente a Muller Conrad "Billy" Rautenbach, um empresário do Zimbábue incluído na lista negra norte-americana na mesma data em que Taveesin, por seus contatos com o regime de Mugabe. O Departamento do Tesouro alega que Rautenbach ajudou a organizar grandes projetos de mineração no Zimbábue que "beneficiam pequenos números de funcionários públicos corruptos de primeiro escalão".

Quando a CTL criou uma companhia para Rautenbach nas IVB em 2006, ele estava foragido da Justiça, devido a acusações de fraude na África do Sul. As acusações pessoais contra ele foram descartadas, mas uma companhia sul-africana que ele controlava se admitiu culpada de acusações criminais e pagou multa de cerca de US$ 4 milhões.

Rautenbach nega as alegações das autoridades norte-americanas, afirmando que cometeram "grandes erros factuais e judiciais" em sua decisão de inclui-lo na lista negra, disse seu advogado Ian Small Smith. O advogado afirmou que a companhia de Rautenbach nas IVB era um "veículo de propósitos especiais para fins de investimento em Moscou", e que cumpria todas as obrigações de prestação de contas às autoridades. A empresa já não está ativa.

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