MENTIRAS E VERDADES SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DAS TELES
OS MOTIVOS DA ESTATIZAÇÃO DA ECONOMIA BRASILEIRA
São Paulo, 15/04/2011 (Revisado em 20/02/2024)
Referencias: Terceirização, Privatização das Empresas Estatais de Telecomunicações, Monopólio, Oligopólio, Avaliação de Empresas, Lei 7.913/1989 - Crimes Contra Investidores, Manipulação da Cotações nas Bolsas de Valores por Corretores de Valores. Fiscalização do Mercado de Capitais - CVM - Comissão de Valores Mobiliários. Motivos da Criação das Estatais. Sonegação Fiscal, Lavagem de Dinheiro, Blindagem Fiscal e Patrimonial, Internacionalização do Capital, Fraudes e Desfalques contra o Patrimônio Público. Governabilidade e Desenvolvimento Nacional, Tributos - Receitas Governamentais e Gastos Públicos - Investimentos.
1. A MENTIRA SOBRE A PRIVATIZAÇÃO DAS TELES
Texto [em itálico] por Ricardo Setti - Blog ancorado no site veja.abril.com.br. Publicado em 21/02/2011. Comentado por Américo G Parada Fº- Contador - Coordenador do COSIFE e por Fábio F Parada. - Bacharel em Direito.
Um dos maiores mitos - na verdade, uma grossa mentira — sobre as privatizações em geral, e em especial das telecomunicações, reza, sobretudo segundo a cartilha do lulismo, que o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) vendeu as teles “a preço de banana”.
1.1. A PARCIALIDADE DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO
Por Fábio F Parada - Bacharel em Direito e Américo G Parada Fº - Contador
Ao ler a matéria, a coordenação do COSIFe sentiu-se na obrigação de compor um adendo (apêndice) por perceber inépcia, ou seja, a falta de aptidão para explicar o assunto, a falta do conhecimento técnico do autor para opinar sobre o teor contábil que o texto deveria se propor. Mas, não! O texto publicado é meramente político.
Em razão desta explicação podemos concluir o notório empenho, por mais uma vez, do Grupo empresarial da editora da revista opinar em favor dos seus pares (seus patrocinadores, aqueles que anunciam e se definem como “sociedade civil organizada” – digo sociedade industrial e empresarial detentora do poderio econômico).
Sempre denotando-se preconceituosamente contrários a tudo que seja popular, sindicalista ou vindo dos partidos políticos que defendem a classe trabalhadora da sina (bandeira, estandarte, lema) escravocrata dos empresários brasileiros e estrangeiros e dos demais investidores apátridas que tem suas fortunas escondidas em paraísos fiscais.
Porém, o Estadão, para conseguir novos leitores, ao contrário da Veja, tem publicado textos de interesse geral. Antes, tal como ainda faz a Veja, só publicava para aquele universo de leitores que consideram como pertencentes a determinada classe social elitista, que menospreza as demais.
Portanto, nada mais lógico que o articulista se incline para a ideia política neste assunto, e não se dedique à comprovação de uma teoria econômica, defendendo aqueles que pouco produziram em relação à perspectiva vendida pelos mentores das privatizações. No aspecto contábil demonstra-se nos comparativos do crescimento das próprias empresas em relação ao investimento e seus respectivos lucros auferidos relativamente ao seu público consumidor em cada período.
No cenário atual (em 2011), por exemplo, se concorre mais, se investe mais, se emprega mais, se disputa mais clientes e mesmo assim o horizonte é amplo, ainda.
Assim, no aspecto político (aproveitando a ideia que o texto se propôs) é incomparável o êxito atual no universo econômico brasileiro em relação ao cenário pretérito (vide as publicações das análises dos setores de tecnologia de informação e comunicações dos períodos de 1995-2002 e 2003-2010 publicados no sítio do IBGE.GOV.BR). E, explicaremos as razões a seguir.
PRÓXIMO TEXTO: A HISTORIA DA ESTATIZAÇÃO BRASILEIRA