Ano XXVI - 21 de novembro de 2024

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PERDEMOS NOSSA SOBERANIA II



PERDEMOS NOSSA SOBERANIA II

A INVASÃO DE RORAIMA - "THE RORAIMA"

São Paulo, 27 de setembro de 2004 (Revidado em 14/03/2011)

Referências: Internacionalização da Amazônia, Os Países e suas Reservas Minerais Estratégicas.

Título e subtítulo do Cosife Eletrônico, com base em texto publicado pela Secretaria de Finanças do Governo de Roraima em 12 de abril de 2004, sob os protestos de um servidor do Estado, contrário à publicação. Note que o texto foi retirado do ar, naturalmente atendendo ao pedido do zeloso funcionário público que protestou.

Em 14/03/2011 foi verificado pelo COSIFE que a Liga da Defesa Nacional, fundada por Olavo Bilac em 1916, que ainda existe devidamente reconhecida como entidade de utilidade pública pelo Governo Federal, no texto denominado Amazônia: Ocupação, Defesa e Guarda, admite que semelhante relato foi feito por Silvio Malta Rangel Drummond depois de sua viagem a Roraima. O artigo sobre o relato, de autoria do jornalista Márcio Cotrim, foi publicado no Jornal Correio Braziliense do dia 12/07/2003, republicado em 11/12/2008 a pedido da LIGA DA DEFESA NACIONAL, a qual esclarece ainda que o jornalista Márcio Cotrim integra o Colégio de Diretores daquela Entidade. No corpo do texto endereçado ainda estão os relatos de outros autores preocupados com a possível invasão da Amazônia. Diante dessa preocupação, foi publicado texto em português (tradução juramentada) intitulado Diretrizes Brasil nº 4 - ano"0" datado de julho de 1981, de autoria do Conselho Mundial de Igrejas Cristãs, sediado em Genebra - Suíça. No texto traduzido, a entidade considera ser a Amazônia um Patrimônio da Humanidade, não pertencendo, portanto, aos países que a dizem pertencer. São eles: Brasil, Venezuela, Colômbia e Peru.

O texto a seguir foi copiado em 27/09/2004 pelo COSIFE diretamente do site da Secretaria de Finanças do Governo de Roraima:

"Trata-se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar o mais difícil de se encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra. Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de programas do governo. Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do território roraimense é demarcado como reserva indígena portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800km) existe um trecho de aproximadamente 200km (reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: você não passa se for brasileiro, o acesso é livre e aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Detalhe: americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI, mas tem dos americanos então você pode entrar.

A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas.

É comum se encontrar por aqui americanos tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas, pasmem, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc, medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar royalties para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: é, os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próxima de Mucajaí: Irão não minha filha, tu não sabe mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa. “

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena.

O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo-objetivo de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estrada para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático)...

Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro (encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.

Será que podemos fazer alguma coisa??? Acho que sim."

Mara Silvia Alexandre Costa
Depto de Biologia
Cel.Mol.Bioag.Patog.
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP

Em 29/05/2005 foi encontrado no site da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto a nota a seguir, que seria de autoria de Mara Silva Alexandre Costa, em que se lê:

"Gostaria de informar que se você está tentando me localizar para saber da veracidade do e-mail que fala sobre Roraima, posso lhe afirmar que tal e-mail não é de minha autoria, NUNCA ESTIVE EM RORAIMA.

Assim como você recebeu este e-mail, eu recebi, repassei e por algum motivo ficou com a minha assinatura eletrônica.

Caso tenha interesse, existe um site que trabalha por desvendar estas notícias que correm na internet, e eles já trabalharam com esta mensagem. Por favor acesse: http://www.quatrocantos.com/lendas/145_roraima.htm

Obrigada

Mara Silvia Alexandre Costa"

O site recomendado por Mara Silva Alexandre Costa tenta mostrar que o texto não é verdadeiro. Mas, como dizia a velha letra da música de João Roberto Kelly, "Boato", cantada por Elza Soares: "todo boato tem um fundo de verdade". Por isso veja também Invasão de Roraima.

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