Ano XXVI - 21 de novembro de 2024

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O TOMBO DO TERRORISMO ELEITORAL



O TOMBO DO TERRORISMO ELEITORAL

A EXTREMA DIREITA BRIGANDO PELO PODER E A PARANOIA COMUNISTA

São Paulo, 28 de novembro de 2002 (Revisado em 13-03-2024)

Com Apoio da Mídia Mercenária. Alianças Políticas e Governabilidade, Terrorismo Político das Oposições - Patrões contra Trabalhadores, Evasão Cambial ou de Divisas, Lavagem de Dinheiro, Exportações e Consumo Interno, Desemprego. Blindagem fiscal e Patrimonial, Sonegação fiscal.

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Depois de todo terrorismo eleitoral que se tem observado desde 1989, quando pela primeira vez Luiz Inácio Lula da Silva concorreu à presidência da república, nas eleições de 2002 não foi diferente. A derradeira diferença foi que desta vez o eleitor não se deixou iludir e elegeu LULA para o cargo de primeiro mandatário do país, embora houvesse em 2002 uma cisão entre os grupos de esquerda, que se mostrou razoável se a intenção era a de tirar votos do candidato único da extrema direita.

O grande erro das esquerdas talvez tenha sido as ofensas dirigidas por Garotinho e Ciro Gomes à LULA , enquanto que este foi preservado pelo seu principal adversário, que era José Serra e que só resolveu atacar no segundo turno.

Depois do resultado oficial, os políticos que eram da “situação” no governo de FHC vão se tornar “oposição” no de LULA e pretendem, embora não digam abertamente, torpedear as ações do novo governo esquerdista. E farão oposição com grande vantagem em relação à desenvolvida pelo Partido dos Trabalhadores. É que no governo de direita de FHC as oposições não conseguiam chegar a 20% das cadeiras do Congresso Nacional, enquanto que no governo LULA a nova oposição poderá chegar a 70% das mesmas cadeiras, porque sempre estiveram constituídas principalmente pelas bancadas do PSDB, PPB (PP), PFL, PMDB e de outros partidos menores, entre eles os de aluguel.

FHC sempre reclamou do verdadeiramente insignificante poderio dos partidos de esquerda durante sua a, digamos, “administração”, como se esse dito poderio tivesse quorum para alterar alguma coisa. Assim sendo, ficamos cá pensando o que a nova oposição (agora de direita) fará com 70% das cadeiras para que nas próximas eleições os votos lhes sejam favoráveis, tal como aconteceu na França, país ao qual FHC sempre se refere por ter estado longo período vivendo por lá.

Por sua vez, os empresários que financiaram a extrema direita, ainda no final do governo FHC já ensaiavam como gerar um novo surto inflacionário. Esses mesmos empresários, que incluem os banqueiros, querem a permanência de Armínio Fraga na presidência do Banco Central como forma de garantir a especulação e as facilidades do mercado de câmbio de taxas flutuantes à lavagem de dinheiro para uma eventual fuga do seu capital. Até parece que esses empresários preconceituosos de extrema direita têm o prazer de ver proliferar a fome e a miséria, sem levar em consideração que estas são as que mais motivam a criminalidade, que tanto os tem impedido de andar tranqüilamente pelos lugares públicos e de ostentar a sua riqueza.

Porém, LULA logo depois de eleito mostrou-se um grande negociador e conquistou pelo menos provisoriamente a simpatia de algumas lideranças dos citados principais partidos de direita, as quais, durante o governo FHC, se manifestaram contra a desastrosa política econômica por ele adotada, que tanto aumentou a miséria e o desemprego. Essas alianças talvez possam levar o novo governo a ter o equilíbrio das cadeiras no Congresso Nacional, o que permitirá a LULA governar.

Obviamente que somente após a posse e com o desenrolar dos fatos teremos a definitiva posição contra e a favor.

Felizmente para LULA, parece que alguns setores empresariais (antes partidários da direita) estão compreendendo que a política econômica adotada por FHC não os beneficiou e nunca os beneficiará e por isso deve ser abandonada. Aliás, a política de FHC só beneficiou aos especuladores e ao aumento da produção e à criação de empregos no exterior. Parece evidente que, sem emprego e com baixos salários para os que ainda estão empregados aqui, não haverá consumo interno. E não havendo consumo interno, os empresários que não produzem para exportação tendem a desaparecer. E justamente estes são a grande maioria no Brasil.

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