Ano XXV - 24 de abril de 2024

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PLANOS DO TISA PARA EVITAR A TOTAL FALÊNCIA DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

A DERROCADA FINANCEIRA NORTE-AMERICANA

PRIVATIZAÇÃO DOS LUCROS E SOCIALIZAÇÃO DOS PREJUÍZOS

São Paulo, 26/08/2015 (Revisado em 20-02-2024)

PLANOS DO TISA PARA EVITAR A TOTAL FALÊNCIA DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE

Os planos do TISA - Trade in Services Agreement, sigla que poderia ser traduzida como Acordo sobre Negócios Cartelizados nos Setores de Serviços, sobrepondo-se à OMC - Organização Mundial do Comércio, onde um acordo desse tipo foi totalmente colocado como fora de cogitação (foi vetado). Assim sendo, os serviços cartelizados não deixariam margem para novos concorrentes. Ou seja, com a implantação do TISA todos países emergentes voltariam à condição de colonizados pelo magnatas blindados em paraísos fiscais.

Novamente recomenda-se a leitura dos textos:

O intuito do TISA seria o de total liberalização dos serviços bancários, que sempre geraram as crises mundiais provocadas pelos países hegemônicos, liberando também os serviços de saúde e de transportes de quaisquer interferências governamentais dos paises emergentes (os neocolonizados do Terceiro Mundo). No acordo também ficariam proibidas as estatizações de entidades ou instituições desses setores cartelizados.

Isto significa que a rede capitalista que vem dominando o mundo está com medo do proposto pelo coordenador deste COSIFE, quando mencionou (em diversos textos publicados neste COSIFE) que deveriam confiscados pelo Brasil e por todos os países os investimentos vindos de paraísos fiscais. Em complementação, foi sugerido também que o confisco seria pago mediante a emissão de títulos públicos de longo prazo com taxas de juros de 3% ao ano, tal como a taxa de juros paga aos trabalhadores pelo FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Então, os congressistas brasileiros apressaram para aprovar a Lei que obrigaria o aumento da taxa de juros paga pelo FGTS.

Sobre os serviços de saúde, por exemplo, é preciso explicar que as estatísticas nos mostram que nos Estados Unidos morrem 125 pessoas por dia (mais de 45 mil por ano) por falta de atendimento médico por mero preconceito e discriminação social e racial, alimentado pelos mais ricos contra os mais pobres, porque os serviços médico-hospitalares sempre foram dominados por empresas elitistas.

Somente depois da posse de Barak Obama como presidente, foi tentada a introdução de um serviço público de saúde, para evitar o elevado número de mortes entre os menos favorecidos, exatamente por não ganharem salários suficiente para pagamento de um plano de saúde (lá chamado de seguro social).

Assim, com a total privatização dos serviços no mundo todo, principalmente os essenciais à sobrevivência digna, os magnatas escondidos de paraísos fiscais, apoiados pelos Estados Unidos e pelos Países Europeus, procurariam a adesão de muitos outros países interessados em participar desse novo esquema de dominação imperialista.

Esse novo sistema mundial obviamente contaria com a importante participação de paraísos fiscais, que ficariam com a incumbência de esconder o dinheiro dos antigos e dos novos sonegadores de tributos, assim como, esconderiam o dinheiro recebido pelos governantes dos países hegemônicos e pelos demais políticos corruptos do mundo inteiro.

Desse jeito, aquele 1% de pilantras sonegadores de tributos (os mais ricos do mundo) passariam à condição de senhores feudais exploradores dos 99% restantes. Entre 2% e 9% da população mundial, com base numa rígida hierarquia como a existente nas antigas monarquias, assumiria as privilegiadas funções de nobres servidores da elite escravocrata.

Por sua vez, a população restante (90%) seria usada para produzir em regime de semiescravidão tudo aquilo que os 10% mais afortunados necessitassem, tal como já acontece mais comumente em países asiáticos.

Assim, instalaria-se no mundo todo aquele tipo de feudalismo ainda existente em principados, grão-ducados, emirados e entre outros "paises" como são considerados os pequenos paraísos fiscais, conhecidos como "as ilhas do inconfessável".



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