ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL DESCENTRALIZADA
8. CONTABILIDADE DESCENTRALIZADA VERSUS CONTABILIDADE DE CUSTOS (Revisado em 28/03/2024)
Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE
Essa necessidade de descentralização da contabilidade também se deve à contabilidade de custos. O dirigente empresarial precisa saber se as unidades de sua empresa devem ou não continuar operando e isto só se obtém por intermédio de perfeita contabilidade de custos.
A individualização da escrituração contábil por unidade operacional da empresa, além de servir à análise da lucratividade e da rentabilidade das unidades de comercialização, também pode ser utilizada para apuração de custos por departamentos, por seções, por tipos de maquinarias ou por veículos utilizados, por produtos fabricados, entre muitos outros casos.
Assim os empresários podem saber quais das unidades da sua empresa estão obtendo lucros ou sofrendo prejuízos. Por isso existe a necessidade de descentralização não propriamente da contabilidade, que pode continuar sediada na matriz, mas sim, a descentralização dos registros contábeis por filiais, agências, sucursais e representações, permitindo a apuração dos resultados locais.
Observe que os representantes comerciais podem ser contratados como pessoas físicas ou podem estar estabelecidos como empresas independentes. Contudo, os custos de manutenção dessas representações, com a finalidade de apuração de custos e resultados regionais, também deve ser apurado separadamente na contabilidade das empresas. O resultado se obtém pela diferença entre as despesas da representação e a eventual receita, deduzido o custo das mercadorias vendidas pelo representante comercial.
Veja no site do COSIFE o que existe sobre contabilidade de custos.
É preciso deixar claro algo sobre o chamado de CUSTO BRASIL.
Embora o empresariado pague para que sejam veiculadas PROPAGANDAS ENGANOSAS (FAKES NEWS) dizendo que os encargos trabalhistas, o grande número de tributos e a burocracia sejam os causadores do CUSTO BRASIL, sorrateiramente (ilegalmente, na surdina), os principais custos das grandes empresas estão nas mordomias de seus acionistas controladores e de seus executivos megalomaníacos. E não fica por aí.
Os produtos ou materiais importados por essas grandes empresas chegam ao Brasil por intermédio de Paraísos Fiscais, os quais funcionam como interceptadores dos lucros dessas grandes empresas, para que não pagem tributos no Brasil. Então, se dessa forma os custos de produção das grandes empresas estão sendo artificialmente aumentados, obviamente toda a cadeia produtiva também têm seus custos operacionais aumentados. Mas, somente aquela empresa importadora está internacionalizando seus lucros, que depois são remetidos ao Brasil como Capital Estrangeiro, mediante investimentos, empréstimos e financiamentos, os quais geram despesas diversas que voltam a onerar os custos de produção no Brasil.
Como subsídio veja também a História da Legislação sobre Contabilidade no Brasil.
Veja ainda: OUTROS PLANOS CONTÁBEIS PADRONIZADOS - Por Segmento Operacional - Agências Nacionais Reguladoras = Os legisladores tentando prejudicar (impedir) a Ação Fiscalizadora da Receita Federal