TÍTULO
SUBTÍTULO
São Paulo, dd/mm/aaaa (Revisado em 19/02/2024)
REFERÊNCIA
SUMÁRIO
Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador deste COSIFE
NOTA
PADRON - PLANO DE CONTAS PADRONIZADO - INTRODUÇÃO
EM BUSCA DO SUCESSO COMO CONTABILISTA - ESPECIALIZAÇÕES DA CONTABILIDADE
São Paulo, 19/02/2005 (Revisado em 19-02-2024)
Contador, Auditor Interno ou Externo (Independente) e Perito Contador inscritos em CRC - Conselho Regional de Contabilidade. Titular de Escritório de Contabilidade. Controller, Contador Geral, Contador Global (Contabilidade Internacional, Companhias Abertas). Dirigente de Entidades Públicas e Privadas, Com ou Sem Fins Lucrativos. Membro de Conselho Fiscal ou Curador, Membro ou Assessor de Conselho de Administração, Diretor Administrativo, Contábil e Financeiro. Auditor Fiscal, Coordenador de Fiscalização, Secretário de Fazenda Municipal e Estadual, Ministro da Fazenda, Secretário da Receita Federal. Investigador de Fraudes Contábeis e Financeiras Nacionais e Internacionais, Responsável pela Contabilidade Pública Federal, Estadual e Municipal, Secretário do Tesouro Nacional, Contabilidade Nacional - Balanço de Pagamentos. Controladoria Geral e Auditor do Tribunal de Contas nas Três Esferas de Governo e em Órgãos dos Três Poderes da Nação.
Um usuário do COSIFE coloca as seguintes questões:
Veja também:
Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE
1. Preliminares
Já escrevi sobre esses temas em outros textos, os quais mencionarei, mas, agora vou aproveitar para fazer algumas considerações genéricas.
Hoje em dia, em razão da falta de emprego, motivada no Brasil pela política econômica que vem sendo praticada desde o governo Collor, passando por Itamar Franco e que provocou grande retração do emprego durante o governo FHC, mesmo as pessoas com curso superior enfrentam grande dificuldade para conseguir principalmente o seu primeiro emprego.
E tudo isso voltou a acontecer depois da derrota de Aécio Neves no pleito eleitoral de 2014, agravando-se durante o Governo Temer, se é que aquilo pode ser chamado de governo. Em 2017, Temer tinha menos de 10% de aprovação pública. No mesmo ano, eram 70 milhões os inscritos como inadimplentes nos órgãos patronais de Proteção ao Crédito. Ou seja, um em cada 3 brasileiros estavam desempregados ou não estavam recebendo o salário suficiente para saldar suas dívidas.
Sobre o desemprego na esfera dos profissionais de nível superior, principalmente depois das privatizações das empresas estatais iniciada em 1990, veja o texto “A Geração Perdida”.
Segundo os especialistas, até o final de 2002, a crise do emprego pode ter sido causada por duas correntes teóricas, as do desemprego estrutural e do desemprego conjuntural, sobre os quais pode ser lido o texto "A Crise do Emprego".
Porém, esquecendo-se por hora a teoria, vou mencionar o que aconteceu na prática e em família.
Tenho três filhos. A mais velha é psicóloga, o do meio é advogado e a mais nova é biomédica. Ou seja, nenhum deles escolheu a profissão de contabilista.
A mais velha só conseguiu algum sucesso financeiro na profissão de psicóloga depois dos 33 anos de idade quando já estava com 12 anos de formada (entrou na faculdade aos 17 e se formou aos 21). Para conseguir o relativo sucesso financeiro teve que optar pelo serviço público porque não tinha recursos financeiros para montar seu consultório nem havia empresas no ramo em condições ou interessadas em contratá-la. Só conseguia trabalho em empresas terceirizadas por Planos de Saúde.
O segundo filho também com mais de 30 anos de idade continuava sem emprego na sua profissão de advogado e por isso optou pela informática que já praticava desde os 12 anos de idade. E assim, sem sair de casa, passou a ganhar mais do que frequentando diuturnamente um escritório de advocacia na qualidade de empregado.
Observe que o advogado é aquele profissional que por conta própria começa a trabalhar hoje para receber seu primeiro honorário daqui a dez anos. Isto acontece em razão da sabida demora na tramitação dos processos judiciais. Logo, o advogado recém-formado precisa de alguém para sustentá-lo durante todo esse tempo de maturação dos processos. Se trabalhar em um escritório de advocacia, como assistente vai ganhar pouco mais que um office-boy.
A mais nova filha, aos 25 anos de idade estava fazendo mestrado em biotecnologia na USP depois de ter se especializado em DNA (Citologia Genética), Biologia Molecular e Medicina Nuclear. Trabalhava praticamente de graça com uma equipe de pesquisadores do Instituto Butantã e, por mais currículos que remetesse, por mais entrevistas que fizesse, não conseguia emprego. Uns, diziam que ela tinha qualificação demais para a função pretendida. Outros queriam pagar pouco. Este é o grande problema dos profissionais da saúde.
Veja O Fim do Emprego.
2.1. Que conselhos daria para que alguém possa alcançar o sucesso como contabilista?
No meu caso específico, comecei a trabalhar aos 16 anos de idade como office-boy no departamento de contabilidade de um banco estrangeiro. Aos 21 optei pelo estudo da contabilidade, porque já trabalhava no ramo há 5 anos e a instituição em que trabalhava tinha em seu quadro funcionários apenas um técnico em contabilidade e nenhum contador (era um grande banco estrangeiro). Ao me formar já possuía quase 10 anos de experiência, enquanto que nas demais profissões o indivíduo só chega a esse grau de maturidade profissional 10 anos depois de formado, se conseguir emprego.
No início de novembro de 2004, fui convidado por um diretor-gerente de uma empresa de auditoria independente de renome internacional para formular um curso preparatório para profissionais de contabilidade que pretendem fazer as provas do Exame Qualificação Técnica para registro no CNAI - Cadastro Nacional de Auditores Independentes.
Durante a conversa, o citado diretor disse que existia um absurdo na exigência de 10 anos de formado para aqueles que pretendiam realizar o citado Exame. Continuou dizendo que, assim como todas as demais empresas de auditoria, a sua também ia buscar estudantes de contabilidade nas faculdades para a função de estagiário ou “trainee”. Disse ainda que o candidato esforçado depois de completar cinco anos de formado e com nove anos de trabalho na empresa poderia estar exercendo a função de gerente de um grupo de auditores.
Por esses exemplos, acho que a contabilidade oferece mais oportunidade se o indivíduo começar a trabalhar ainda bem jovem. Nas demais profissões não existe essa possibilidade. Porém, meus filhos não quiseram ouvir essa experiência de vida. Como diz o velho ditado: "Santo de casa não faz milagre". A segunda esposa ainda tentou ingressar na área contábil, mas desistiu. Um Irmão e sua esposa entraram no ramo e estão bem. O irmão foi homenageado como melhor aluno de sua turma. Tornou-se o chamado “CDF” porque aos 14 anos de idade foi trabalhar no escritório de contabilidade que eu havia montado.
Todo escritório de contabilidade e toda empresa de auditoria são grandes escolas de vivência em contabilidade, por menores que sejam. Mas, ninguém aprende obrigado. É preciso querer aprender. Aprende mais rápido e melhor quem está trabalhando e ao mesmo tempo frequentando a faculdade, o que também não acontece nas demais profissões. Como contador o indivíduo geralmente aposentava mais cedo, porque pode começar a trabalhar mais cedo.
Mas, se as reformas trabalhistas e previdenciárias forem aprovadas da forma como Michel Temer pretendia, Adeus aposentadoria, principalmente depois da aprovação da Lei da Terceirização Total. Depois desta última, ninguém mais terá Carteira de Trabalho assinada. Todos os trabalhadores serão contratados como MEI - MIcroempreendedores Individuais. Isto significa que as empresas deixarão de ter encargos trabalhista e previdenciários.
Os MEI, na qualidade de empresários, não têm direitos trabalhista e previdenciários, nem o FGTS, nem Salário Família e Salário Maternidade, nem Seguro Desemprego, nem Vale Transporte, Vale Refeição e Cesta Básica, nem Plano de Saúde Patronal, etc....
O leitor atencioso deve ter percebido que sem as contribuições previdenciárias o INSS vai falir. Até os já aposentados (e pensionistas) vão ficar sem salário.
Também a União, Estados e Municípios vão falir por falta de arrecadação tributária, visto que o nosso sistema tributário baseia-se principalmente no Consumo Popular. Se o Povo está desempregado ou está ganhando pouco, acontece a RECESSÃO. Logo, não há arrecadação tributárias suficiente. Ninguém vai quere investir num país falido e desgovernado.
A Contabilidade de Custos nos mostra que todos os custos empresariais devem ser repassados aos produtos vendidos e às mercadorias revendidas ou aos preços dos serviços prestados. Assim sendo, todos os tributos são pagos pelo consumidor final. E, desempregado obviamente deixa de consumir.
2.2. O que acho da contabilidade nos dias atuais?
A contabilidade sofreu grandes modificações depois da introdução da informática e de seus constantes avanços tecnológicos. É impossível ser bom contador sem conhecer bem a informática e a legislação fiscal e tributária.
Veja informações complementares em O Fim da Escrituração Contábil e os Avanços na Informática e nas Telecomunicações.
Atualmente os lançamentos contábeis são executados automaticamente por processamento eletrônico a cada operação realizada. Não é mais necessário aquele auxiliar de contabilidade que ficava fazendo os lançamentos contábeis de conformidade com a padronização preestabelecida pelo contador. Mas, o contador ainda é indispensável para mostrar ao programador de computadores como são registradas sob a forma contábil as transações realizadas pela empresa em que está sendo instalado o sistema eletrônico de processamento de dados. Se o programador for contador terá grande vantagem em relação aos demais nas áreas administrativa, financeira e contábil.
Veja explicações complementares sobre a citada evolução em Contabilidade Integrada.
Em todos os ramos de atividades existem lançamentos contábeis mais ou menos complicados. É preciso que o contador conheça principalmente o fluxo financeiro e a finalidade de cada uma dessas transações para que seja processada a sua contabilização. Portanto, o contador é aquele profissional que deve conhecer profundamente todas as transações realizadas por uma empresa ou qualquer outra entidade seja ela com ou sem fins lucrativos, pública ou privada.
A contabilidade de custos é o grande desafio para o contador, assim como as aplicações financeiras e as operações hoje conhecidas como hegde (proteção, cobertura) e swap (troca, permuta, intercâmbio), que se enquadram na categoria dos derivativos financeiros e de crédito.
Veja explicações sobre o controle do Fluxo de Caixa em Contabilidade Financeira
Com a automação da contabilidade, o contador passou a ser mais importante na qualidade de auditor ou perito. Com a grande quantidade de negócios ou operações atualmente efetuadas pelas empresas não é mais possível ficar examinando todos os documentos contábeis, salvo se a empresa tiver muitos contadores e técnicos em contabilidade.
Então, resta ao auditor interno chefiar um grupo para fazer as conferências e apurações a partir dos resultados, começando pelos eventuais prejuízos e depois analisando as operações pouco lucrativas.
Através da análise das operações com resultado negativo foram descobertas praticamente todas as fraudes fiscais, operacionais e administrativas praticadas através do sistema financeiro.
Veja em Contabilidade Criativa - Contabilidade Fraudulenta.
Os auditores independentes ou externos devem ser obrigatoriamente contratados por entidades do SFN - Sistema Financeiro Nacional e por sociedades de capital aberto (Companhias Abertas são aquelas que têm ações negociadas nas bolsas de valores). Os peritos são os auxiliares da justiça no levantamento e na avaliação de bens e direitos. Com essas duas qualificações, o contador tornou-se ainda o apurador de desfalques, investigando a ocorrência de fraudes contábeis, de fraudes financeiras nacionais e internacionais, de fraudes operacionais e de crimes de apropriação indébita.
Na área governamental o contador é importante na descoberta de crimes de lavagem de dinheiro (Lei 9.613/1998), sonegação fiscal (Lei 4.729/1964 e Lei 8.137/1990), evasão de divisas (Lei 7.492/1986) e de fraudes financeiras nos serviços contratados pela União, Estados e Municípios através de licitações públicas (Lei 8.666/1993). E também na descoberta de desvio de recursos de fundações e institutos de previdência, de planos de saúde, de outros tipos de entidades, inclusive das chamadas ONG ou OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e de secretarias da fazenda de Estados e Municípios. Os contadores são os profissionais ideais para trabalhar nas áreas de fiscalização cuja base é a contabilidade e nos Tribunais de Contas da União, dos Estados e Municípios.
Além disso, passou a ser o principal orientador tributário e fiscal das empresas (Contabilidade Fiscal e Tributária). Em muitos casos também atua como orientador nas áreas trabalhista e previdenciária. Atualmente é o mais indicado auxiliar direto dos governantes estaduais e municipais, depois de sancionada a lei de responsabilidade fiscal (Lei Complementar 101/2000).
O trabalho do contador também é importante na Avaliação de Empresas para incorporação, fusão, cisão, alienação, privatização e na análise de balanço para viabilização de investimentos. Não estou me referindo àquela simples e superficial análise de balanços em que são calculados apenas alguns índices de liquidez. Estou falando dos levantamentos mencionados no roteiro de pesquisa e estudo sobre a Análise de Balanços.
Justamente em razão dos citados avanços tecnológicos e também dos avanços na criminalidade empresarial, a profissão do contador passou a ser mais importante e mais nobre, embora os preconceituosos não queiram admitir e tentem desmoralizá-la. Alguns empresários chegam a ter os contadores como inimigos, visto que têm a possibilidade de saber que tipo de fraudes, crimes fiscais e crimes contra investidores estão sendo praticados.
O trabalho do contador ficou tão mais importante que a economista, deputada, ex-ministra e governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) enviou projeto de lei ao Congresso Nacional visando estender ou transferir para os economistas várias atribuições legais e tradicionais dos contadores. Veja no site da Câmara dos Deputados que o Projeto de lei 7.166/2002 foi arquivado mediante Parecer do Relator, Deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), em razão de sua "inconstitucionalidade, injuridicidade e má técnica legislativa".
2.3. A contabilidade de fato tem ou não importância para as empresas?
A contabilidade é tão importante para o sucesso empresarial que ouso dizer que todo empresário devia ser contador ou pelo menos ter frequentado o curso de Técnico em Contabilidade. No meu tempo de primeiro grau existia ainda o curso comercial básico, equivalente ao ginásio, que tinha a finalidade de tornar o aluno apto a trabalhar em escritórios de empresas como auxiliar administrativo e de contabilidade.
Se os médios, pequenos e microempresários tivessem pelo menos essa citada formação básica em contabilidade, seria bem menor o número de casos de insolvência, concordata e falência que se tem observado. A maior parte das empresas dessas categorias fecham em menos de dois anos justamente pela falta de controles e conhecimentos básicos de contabilidade.
Veja os textos O Que os Empresários Precisam e Devem Saber e Incentivos Fiscais à Contabilização.
3. CONTABILISTAS - QUANTOS SÃO?
Em 2008, segundo o site do IBGE, o Brasil. tinha pouco mais de 4 milhões de empresas. Segundo o site do CFC, na mesma época havia pouco mais de 300 mil contabilistas e havia mais de 100 mil escritórios de contabilidade.
No Brasil havia pouco mais de 200 mil empresas que faziam suas declarações do imposto de renda com base no lucro real, situação em a empresa é obrigada a ter uma contabilidade competentemente bem organizada. Estas empregavam pelo menos 200 mil contabilistas, talvez uns 250 mil.
Os 100 mil contabilistas restantes seriam os titulares de escritórios de contabilidade, que teriam 3,8 milhões de empresas como clientes. Isto é, cada escritório de contabilidade teria em média 38 empresas como clientes.
Sob esse tema, veja especialmente o texto intitulado “A Dispensa da Escrituração Contábil”.
Veja ainda os textos:
Sobre a importância da contabilidade, não deixe de ler os seguintes textos:
No ano de 2010 foi sancionada a Lei 12.249/2010 (artigos 76 e 77) que alterou os artigos 2º, 6º, 12, 21, 22, 23 e 27, acrescentando o artigo 36-A ao texto do Decreto-lei 9.295/1946. Entre as principais alterações estão o estabelecendo o Exame de Suficiência e a extinção do Registro Profissional dos Técnicos em Contabilidade que acontecerá depois de 01/06/2015.
Veja os textos:
5. CONCLUSÃO
Ao contrário da insubstituível necessidade das empresas terem a seu serviço um contador ou técnico em contabilidade, não são todas as empresas que precisam constantemente de um psicólogo, advogado, biomédico, jornalista, economista, engenheiro e de profissionais formados em comércio exterior, propaganda e marketing, entre outras profissões que estão em voga ou na moda. Mesmo as empresas que não possuem contabilista, precisam de um escritório de contabilidade, inclusive as dos demais profissionais de nível superior citados ou não.
Nenhuma empresa consegue prosperar sem contabilidade, mesmo que a escrituração contábil seja essencialmente rudimentar. Toda empresa precisa de pelo menos de um livro caixa e dos livros fiscais, quando poderá optar pelo sistemas de tributação com base no lucro presumido ou pelo "SIMPLES". Quanto à utilização do Livro Caixa, torna-se interessante a leitura dos seguintes textos:
As tabelas de honorários podem ser obtidas nas dependências regionais dos Sindicatos dos Contabilistas.
7. HIERARQUIA PROFISSIONAL DO CONTABILISTA
O escalonamento profissional atualmente é bem mais complexo e possui pelo menos dez estágios distintos:
1) - Auxiliar de Contabilidade - formado em curso de Gestão ou como tecnólogo de nível médio, sem direito a registro no CRC.
2) - Técnico em Contabilidade - formado em curso de nível médio, depois de terminado o segundo grau, com direito a registro no CRC. (artigos 25 e 26 do Decreto-Lei 9.295/1946 e Resolução CFC 560/1983)
3) - Contador - formado em Faculdade de Ciências Contábeis, com registro no CRC (artigos 25 e 26 do Decreto-Lei 9.295/1946 e Resolução CFC 560/1983)
4) - Contador - Especializado em Auditoria Interna - formado em Faculdade de Ciências Contábeis, com registro no CRC. Veja na antiga NBC-PI-01 as colocadas informações sobre as normas atualmente vigentes e a NBC-TI-01
5) - Contador - Especializado em Perícia Contábil (Perito Contador) - formado em Faculdade de Ciências Contábeis, com registro no CRC. Ver o texto sobre Contabilidade Forense, a NBC-PP-01 e a NBC-TP
6) - Auditor Independente - formado em Faculdade de Ciências Contábeis, com registro no CRC e no CNAI - Cadastro Nacional de Auditores Independentes do CFC (Resolução CFC 1.019/2005), que antes era cadastrado na CVM - Comissão de Valores Mobiliários (artigo 26 da Lei 6.385/1976). Ver a NBC-P-1, NBC-PA-12, NBC-PA-13 e NBC-TA
7) - Auditor Independente - especializado em "Revisão pelos Pares" - formado em Faculdade de Ciências Contábeis, com registro no CRC e no CNAI - Cadastro Nacional de Auditores Independentes do CFC (Resolução CFC 1.019/2005). Ver a NBC-P-1, NBC-PA-12, NBC-PA-13 e NBC-PA-03
8) - Contador Global - graduação de contadores mediante currículo formulado pela ONU com especialização em Contabilidade Digital, Contabilidade Integrada e Contabilidade Internacional
9) - Contador com Mestrado em Ciências Contábeis - exercício da função de professor universitário.
10) - Contador com Doutorado em Ciências Contábeis - exercício da função de professor de matérias correlatas, coordenador de cursos (incluindo os de mestrado e doutorado), diretor de faculdades ou reitor de universidades.
8. CONSELHO FISCAL, CONSELHO CURADOR, COMITÊ DE AUDITORIA, COMPLIANCE, CONTROLLER - GOVERNANÇA CORPORATIVA
O Contador ainda pode exercer a função de:
a) - membro do Conselho Fiscal de Sociedades por Ações (artigos 161 a 165 da Lei 6.404/76) com participação especial nas Sociedades de Capital Aberto
b) - membro do Conselho Curador nos Fundos de Pensão (Fundações de Previdência Privada Fechadas e Institutos de Seguridade Social estaduais e municipais)
c) - assessor de Prefeitos e Governadores no cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000)
d) - membro do Comitê de Auditoria de instituições do SFN - Sistema Financeiro Nacional (Cosif 1.34.5 e MNI 2-1-20-5)
e) - membro de comitê de Governança Corporativa de Sociedades por Ações
f) - responsável pelo Gerenciamento de Controles Internos e Riscos de Liquidez (Compliance Office) no SFN ou fora dele
g) - auditor e gerenciador de procedimentos e políticas internas de instituições administradoras de fundos e carteiras de investimentos (Asset Management - Gerenciamento de Ativos)
h) - Controller - Diretor Financeiro ou Diretor de Contabilidade - Contabilidade Pública
i) - Administrador do Fluxo de Caixa - Contabilidade Financeira - Operações no Sistema Financeiro
j) - Administrador de Orçamento de Gestão de Implantação ou Reestruturação - Contabilidade Gerencial
k) - Administrador de Custos - Contabilidade de Custos - Sistemas de Custeamento da Produção ou dos Serviços
l) - Agente ou Auditor Fiscal e Assessor Fiscal - Planejamento Tributário - Contabilidade Fiscal e Tributária
m) - Administrador de Recursos Humanos (RH) - Contabilidade Social - Relações Trabalhista e Previdenciárias
n) - Contador especializado na Constituição de Entidades com ou sem Fins Lucrativos - Contabilidade Societária
o) - Contador Especializado em Perícias Contábeis - Contabilidade Forense - Contador Forense - Perito Contador - Auditoria, Perícia e Fiscalização
Veja ainda o Quadro Sinótico sobre as Especializações em Contabilidade.
9. A FUNÇÃO DO CONTROLLER (CONTROLADOR)
Lendo o tópico que se refere à contabilidade gerencial, usuário do Cosife indaga:
- Qual seria a função do Controller?
Ele acha que a parte gerencial das empresas estaria diretamente ligada à financeira. Disse ainda que, sendo estudante de contabilidade, estava buscando aprofundamento na parte dos mercados financeiros e de capitais destinada às empresas que querem abrir seu capital ou investir em Bolsas de Valores, para fazer sua monografia.
Resposta do Cosife em 04/08/2007
Podemos dizer que o Controller ou Controlador é uma espécie de Diretor Contabilidade, como é o Diretor da Controladoria Geral da União, do Distrito Federal e dos Estados e Municípios, embora muitos digam que essa função seja do Diretor Financeiro porque os norte-americanos chamam de Demonstrações Financeiras (Financial Statement) aquelas que no Brasil são chamadas de Demonstrações Contábeis (denominação oficialmente adotada pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade).
Setores, seções, divisões, departamentos, gerências, filiais, sucursais e agências de todas as entidades com ou sem fins lucrativos e também dos órgãos públicos da administração direta ou indireta federais, estaduais e municipais estão ligados ou subordinados à contabilidade porque de alguma forma geram documentos a serem contabilizados.
Assim sendo, em tese, o Controlador em quaisquer entidades deveria ser um experiente contador, mas nem sempre é. Justamente para evitar a contratação de Contadores, a Controladoria Geral da União não é denominada como Contabilidade Geral da União. Sua função seria, então, de controlar ou vistoriar (auditar, fiscalizar) a contabilidade dos órgãos públicos de modo geral na sua esfera de governo. Segundo alguns, essa função pode ser exercida por qualquer profissional de nível superior. Veja uma discussão sobre esse tema nos textos intitulados Os Contadores e Seus Auxiliares e Concursos Públicos para Contadores.
O mesmo acontece no Banco Central do Brasil onde o antigo cargo de Auditor agora é denominado de Analista. E nos órgãos de fiscalização cuja base é a contabilidade, quase nunca o Auditor Fiscal é Contador. Veja o texto denominado A Ilegalidade do Auditor Fiscal Sem Registro no CRC.
Devem estar subordinadas ao Controller a gerência de controle orçamentário, o gerenciamento da contabilidade propriamente dita, a auditoria interna, a gerência financeira ou de tesouraria em que é controlado o fluxo de caixa (contas a receber e a pagar, investimentos e captação de recursos financeiros), a gerência de custos que resultam na formação dos preços ao consumidor (que muitos têm chamado de precificação) e ainda a parte da contabilidade relativa aos tributos (chamada de fiscal e tributária) através da qual é feito o planejamento tributário. E agora existe a contabilidade digital, depois da criação da nota fiscal eletrônica e da implantação de diversos sistemas de controle também eletrônicos que foram instalados nas grandes empresas pela Receita Federal para combater a sonegação fiscal e a lavagem de dinheiro das operações paralelas (mercado informal). Na parte de captação de recursos financeiros em mercados externos ainda tem a chamada contabilidade internacional. Ainda poderiam estar subordinadas ao comando central do Controller as demais funções administrativas e operacionais, embora possam ser atribuídas ao diretor administrativo e ao diretor comercial, respectivamente, que também podem ser contadores.
No que se refere aos investimentos nas Bolsas de Valores no Brasil e no exterior e ainda no que concerne à captação de recursos através dessas bolsas por sociedades de capital aberto, as principais áreas subordinadas ao Controller devem ser as relacionas à contabilidade financeira e internacional.
No sentido oposto, o Controller está sob a constante vista da Governança Corporativa e também subordinado ao Conselho Fiscal previsto na lei das sociedades por ações. Ambos têm uma função especial que é a de combater a chamada contabilidade criativa que tanto tem prejudicado investidores. Ainda com a finalidade de proteger os investidores, os diversos setores sob a direção do Controller estão sob os olhares da auditoria interna e da independente (cujas regras de atuação estão nas NBC - Normas Brasileiras de Contabilidade).
O Comitê de Auditoria, criado pelo CMN - Conselho Monetário Nacional, subordinado ao Conselho de Administração, coordena e fiscaliza os trabalhos de auditoria. O sistema gerenciamento de controles internos (Compliance) regulamentado pelo CMN com base nas regras impostas pelo Comitê de Supervisão Bancária da Basileia, como atividade paralela à da auditoria, está sob os olhares da Administração. Tanto o Comitê de Auditoria como o Compliance podem ser introduzidos em quaisquer tipos de empreendimentos, inclusive do terceiro setor.
Ao Controller também é importante saber como deveriam ser realizadas as operações nos pregões das Bolsas de Valores e de Mercadorias e Futuros e como realmente são. Pois nos chamados de mercados futuros são efetuadas Operações de Hedge (proteção), incluindo Swap, que visam em tese a proteção de Ativos e Passivos contra as drásticas oscilações de preços ou de índices e taxas. Mas, essas operações são normalmente realizadas de forma meramente especulativa.
Observação Importante em 09/06/2008
A Lei 11.638/2007, a última daquele ano, que alterou a Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/1976) e a Lei do Mercado de Capitais (Lei 6.385/1976) e seu artigo 5º estabeleceu a obrigação da contratação de contadores pelos órgãos federais da administração direta e indireta. Veja os comentários sobre a nova lei no texto intitulado A Inviolabilidade do Contador no Exercício da Profissão e no texto denominado História da Legislação sobre Contabilidade no Brasil.
10. OS DILEMAS NA ESCOLHA DA PROFISSÃO IDEAL
Em 16/05/2008 usuário do Cosife escreveu:
Estou com algumas dúvidas para escolher o curso ideal para fazer. Preciso de auxílio. Estou querendo fazer o curso de Técnico Administrativo ou Técnico em Contabilidade. Eu me identifico com os dois cursos, mais queria saber:
1) - Qual é o mais completo?
2) - Qual tem mais aceitação no mercado de trabalho?
3) - Qual tem mais facilidade de conseguir emprego após o curso?
4) - Qual o curso que é mais remunerado no mercado de trabalho?
5) - Se vocês encaminham para o mercado de trabalho?
6) - Se vocês têm estágio obrigatório?
Reposta do Cosife em 14/08/2008:
Por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE
Eu e meu irmão mais novo tivemos essa mesma dúvida para escolha do curso superior, visto que fizemos o curso médio clássico. Tínhamos a opção de estudar economia, administração ou contabilidade.
A primeira pergunta que fizemos a nós mesmos foi: Quantos dos profissionais mencionados conhecíamos que de fato estavam exercendo a profissão que estudaram? Claro que os técnicos em contabilidade e os contadores ganharam disparado.
Segundo: Das mais de 2 milhões (talvez 3 ou 4 milhões) de empresas registradas, em tese, todas elas precisam de um contador ou técnico em contabilidade e só existem pouco mais de 400 mil desses profissionais no Brasil. Para suprir essa falta de profissionais existem os escritórios de contabilidade que atendem a muitas empresas ao mesmo tempo.
Terceiro: Todo contador ou técnico em contabilidade tem condições de administrar uma empresa, fazer e assinar a (ou se responsabilizar pela) contabilidade da mesma.
Os economistas e os administradores de empresas, assim como todos os demais profissionais de nível superior que se estabeleçam como pessoas jurídicas terão que contratar um contador ou técnico em contabilidade para que se responsabilize pelos registros contábeis e fiscais da mesma. E ainda porque, para administrar uma empresa, são especialmente necessários os dados contábeis que o administrador, o economista e os demais profissionais não têm competência legal para fazer ou se responsabilizar.
Quarto: Na maioria das empresas o administrador é o seu dono ou o sócio majoritário. E estes, por uma questão de orgulho próprio, não aceitam intrometidos em sua administração, nem a interferência de seus filhos e dos demais parentes, mesmo que estes sejam administradores ou economistas.
Quinto: o ensino da administração e da economia é geralmente teórico enquanto que o da contabilidade além de teórico é prático. Logo a teoria e a prática contábil são mais fáceis de utilizar no dia a dia. O FÁCIL da frase é no sentido de utilização constante, necessária e obrigatória, porque na realidade estudar contabilidade não é fácil. Perto de 50% dos estudantes não conseguem chegar ao final do curso. Muitos, quando chegam, apenas colaram grau e nada aprenderam. Por isso não conseguem emprego. Isto aconteceu com minha afilhada, que agora é enfermeira.
Quanto aos profissionais mais bem remunerados é difícil de dizer quais são. Existem profissionais bem remunerados em todas as profissões e vice-versa. Minha filha mais nova é Biomédica, Mestre em Biotecnologia formada na USP e está fazendo o curso de doutorado. Mesmo assim não consegue ganhar o salário de um técnico em contabilidade. O meu filho que é advogado também não consegue e por isso se especializou em informática. Só a minha filha mais velha que é psicóloga conseguiu ganhar mais que o salário um técnico em contabilidade depois de 10 anos de formada quando passou num concurso público para a função de psicóloga do Poder Judiciário Estadual.
Agora, tem um detalhe: Ser Administrador de Empresas ou Economista tem mais status, tal como ser Biomédico, Advogado, Psicólogo ou Enfermeiro. Quando você disser para alguém que é contabilista, vão te olhar com desdém. Essa foi a principal razão da preferência dos meus filhos por outras profissões.
Eu sou pessoa suspeita para dar esses conselhos, tendo em vista que sou vidrado em contabilidade. Portanto, se não conseguir o sucesso esperado, não venha me culpar depois. Contudo, o aqui descrito é o que sempre digo a todos que me consultam.
Porém, um pequeno detalhe é preciso deixar bem claro. Se em razão do exposto, todos resolverem estudar contabilidade, obviamente a maior oferta de profissionais no mercado de trabalho fará com que os salários sejam proporcionalmente menores e haverá maior dificuldade para se conseguir um emprego como contabilista. Também é verdade que o nível salarial está em tese diretamente ligado ao nível de conhecimento apresentado por qualquer profissional. E em contabilidade não se pode ser especialista. O profissional é obrigado a conhecer praticamente tudo sobre contabilidade. O contido nas páginas do site do Cosife, se impresso em folhas de papel sulfite, atingiria umas 20 mil páginas. E no site há endereçamento para milhares de páginas em outros sites de extrema importância para o contabilista.
Outro fator que influencia bastante no nível salarial e na aceitação do candidato ao trabalho no setor privado é quando o profissional tem alto QI. Ou seja, quando o profissional tem “Quem o Indique”. Por isso, vários entrevistados em emissoras de televisão e também no extinto Canal Ideal da TVA (canal 70 RJ e SP) já mencionaram que não basta remeter currículos para empresas. Na realidade para se conseguir um emprego com bom salário é preciso ser indicado por alguém considerado importante. Por isso há a necessidade de se conhecer gente. Nesse aspecto, um dos grandes pontos de encontro de profissionais importantes são as palestras, os congressos e seminários, a participação em concursos, efetuar publicações na imprensa especializada e também freqüentar os cursos de idiomas, embora o conhecimento de outros idiomas não seja tão importante na contabilidade, salvo se a empresa empregadora for estrangeira. Alguns profissionais, para ficarem conhecidos, chegam a pagar para se apresentarem em programas de televisão ou de rádio, pagando também para que sejam publicados seus artigos.
Entretanto, ao contrário do que se lê neste site do Cosife, nunca critique a atuação dos empresários, nem a dos políticos que os representam nas casas legislativas. Nunca apresente o site do Cosife como referência de aprendizado.
Veja ainda o texto sobre As Limitações dos Técnicos em Contabilidade.
Em tempo: O site do Cosife não fornece diploma. Apenas oferece as matérias para estudo como autodidata. O site não intermedeia colocações ou estágios em empresas.
11. COMENTÁRIOS COMPLEMENTARES RECEBIDOS DE USUÁRIOS DO COSIFE
COMENTÁRIO POR USUÁRIO DO SITE (JÚLIO FERREIRA) EM 11/11/2005:
Analisar a profissão sobre o ponto de vista comparativo, como feito neste texto, incluindo as experiências ocorridas em família, demonstra bem um fato que vou relatar.
Sou contabilista, com experiência no segmento bancário, comercial e empresarial. Atualmente, uso os meus conhecimentos como Consultor, principalmente na área de condomínios. Assim tenho a oportunidade de vivenciar que vários prédios estão empregando pessoas para exercício das mais diversas rotinas (porteiros, faxineiras, seguranças) sem o devido registro em carteira profissional, alegando que os mesmos são diaristas ou folguistas (aquele que substitui trabalhadores em seus dias de folga) e sem a contabilização, por mais simples que seja, de suas despesas e receitas. Por falta de conhecimento, os síndicos sequer são cobrados pelos moradores de uma única prestação de contas anual, alegando que, se existe uma pessoa para gerir as contas do condomínio (o síndico), de resto está tudo bem.
E na área rural? Existem proprietários, meeiros, fazendeiros e produtores que sequer fazem e mantêm em dia suas escritas e suas declarações fiscais.
Estas minhas observações são apenas para comprovar a importância da contabilidade nos dias atuais.
Ah! Quase ia esquecendo. Recentemente tomei conhecimento de que um borracheiro - nada contra a profissão - estava anunciando, fazendo e recebendo declarações de imposto de renda de pessoas físicas. Qual foi minha surpresa após contatar o Conselho Regional de Contabilidade? No setor de fiscalização responderam-me que nada poderiam fazer. Brasil,sil,sil!!!!
COMENTÁRIO DE USUÁRIO DO SITE EM 16/07/2006:
Realmente a profissão de contador carece do devido valor que merece. Sou Bacharel em Ciências Contábeis e pós graduado (Latu Senso) em Administração Rural.
Certa vez, em sala de aula, um professor, fez a seguinte declaração sobre a contabilidade:
"Que me desculpem os Contadores, mas nas propriedades rurais não há necessidade de se ter contabilidade formal".
Ele era Engenheiro Agrônomo, profissional que vive militando informalmente em algumas áreas de domínio dos Contadores, especialmente a de custos.
A complexidade da contabilidade formal é coisa para contador, de preferência estudioso, e não para profissionais de outras áreas. Se as propriedades rurais tivessem contabilidade formal, o setor rurícola teria outra cara em termos de rentabilidade e lucratividade. Fazer contabilidade formal não é - para contador habilitado - difícil; difícil é colocar na cabeça de quem dela mais precisa, a sua utilidade.
Veja os textos O Que os Empresários Precisam e Devem Saber e Incentivos Fiscais à Contabilização.
COMENTÁRIO DE USUÁRIO DO SITE EM 06/08/2006
O texto é perfeito. Estou há muito tempo descontente e revoltado com o descaso que a Universidade de São Paulo (USP) trata a contabilidade. A USP é comandada por Economistas e Administradores de Empresas. Por eles, seria extinto o curso de Ciências Contábeis.
É importante que se acrescente ao texto do internauta que já tentaram fazer o mesmo na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nos órgãos públicos mudaram a denominação dos cargos de Auditores, que seriam privativos dos Contadores para Analista, entre outras denominações como as de inspetor, fiscal e agente fazendário. Atualmente temos Arquitetos e Engenheiros nas atribuições dos Contadores, assim como Nutricionistas, Jornalistas, Advogados e profissionais de outras formações de nível superior e também de nível médio, incluindo na Auditoria Interna. Alguns Estados da Federação e Municípios estão tentando a ilegal Terceirização ou Privatização da Fiscalização
O internauta continua:
Os Contadores em parte são culpados dessa situação, não há conscientização e nem união (talvez por falta de conhecimento). O CFC e os Conselhos Regionais nada fazem para mudar essa humilhante situação. Alguém teria que começar uma campanha de valorização dos Contadores no setor Público. Através da Contabilidade e mediante a utilização dos profissionais de contabilidade com competência técnica e legal para o exercício da auditoria é a única maneira de se detectar os equívocos, as fraudes e os desfalques e de se identificar os ladrões e corruptos.
Veja o texto História da Legislação sobre Contabilidade no Brasil, especialmente quando se refere ao artigo 5º da Lei 11.636/2007