Ano XXV - 28 de março de 2024

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ENGENHEIROS DA PETROBRÁS CRITICAM A GOVERNAMENTAL POLÍTICA DE PREÇOS


ENGENHEIROS DA PETROBRÁS CRITICAM A GOVERNAMENTAL POLÍTICA DE PREÇOS

A INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA DOS INIMIGOS DOS TRABALHADORES

São Paulo, 25/05/2018 (Revisada em 13/03/2024)

Referências: Greve dos Transportadores Autônomos, Exorbitante Preço dos Combustíveis, Desmonte da Petrobrás e do Brasil  mediante a privatização ou terceirização das reservas minerais brasileiras. Colonialismo ou Neocolonialismo Privado sediado em Paraísos Fiscais - Reduto de Sonegadores de Tributos, Corruptos e Corruptores.

A INCOMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA DOS INIMIGOS DOS TRABALHADORES

Por Américo G Parada Fº - Coordenador do COSIFE

Diante do que vem sendo praticado pelo Presidente Michel Temer, com o importante e indispensável apoio de todos aqueles que o colocaram no governo mediante golpe institucional, está patente para quem queira ler, ver e ouvir ou para quem tenha a capacidade de analisar (se não for tido como analfabeto funcional) qual seria o principalmente intento daqueles políticos apoiadores do Golpe Institucional que empossou de Michel Temer.

No momento presente (maio de 2018, durante a Greve dos Transportadores Autônomos) parece lógico e sensato que qualquer indivíduo tenha a coragem de afirmar que, diante do seu total desgoverno, Michel Temer está a serviço daquelas forças ocultas tão bradadas por Leonel Brizola que, desde a nossa falsa independência em 1822 (o Brasil foi tirado de Portugal e entregue à Inglaterra), tentam impedir que o nosso País seja uma grande potência mundial, proeza esta que foi conseguida neste século XXI, com a formação grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Essa foi a conclusão a que chegaram estudiosos ingleses em razão das potencialidades dos citados países. Somente a elite vira-lata brasileira não consegue enxergar essa verdade.

Por incrível que pareça, desde 2003 até a deposição da Presidenta Dilma Russeff, o Brasil era mundialmente respeitado. Depois do Golpe Institucional, o Brasil está sendo nitidamente desprezado pelo mundo inteiro. Estamos voltando aceleradamente à condição de país colonizado ou neocolonizado.

Para resolver todas essas desavenças só nos resta uma alternativa: FORA TEMER. VOLTA DILMA. Entre os males, o menor (a pedalada fiscal). Ou seja, o Supremo Tribunal Federal deve anular todos os atos do Poder Legislativo que provocaram a deposição da Presidenta e assim recolocá-la no governo até que ocorra o novo escrutínio. De nada adiantará colocar na presidência Rodrigo Maia ou Eunício de Oliveira. São farinhas do mesmo saco.

Temer quer colocar as forças armadas na rua. São menos de 500 mil efetivos contra 5 milhões grevistas espalhados pelo Brasil inteiro. Seria mais fácil as forças armadas que defendem a AMAZÔNIA AZUL tirarem TEMER de lá e tudo ficaria resolvido com a adoção do clamor popular.

Sobre o desgoverno Temer veja a seguir o Manifesto dos Engenheiros da Petrobrás.

MANCHETE DO JORNAL DO BRASIL:

ASSOCIAÇÃO DE ENGENHEIROS DA PETROBRÁS CRITICA A POLÍTICA DE PREÇOS DA ESTATAL

"Batizamos essa política de 'America first!', 'Os Estados Unidos primeiro!'"

A Associação dos Engenheiros da Petrobras divulgou nota em 23/05/2018 sobre a política de preços da Petrobras. No texto, a entidade destaca que "é perfeitamente compatível ter a Petrobrás forte, a serviço do Brasil e preços dos combustíveis mais baixos e condizentes com a capacidade de compra dos brasileiros". Na nota, a associação ainda chama a política de preços de  “America first! ”, “Os Estados Unidos primeiro!”.

A AEPET reafirma o que foi expresso no seu Editorial "Política de preços de Temer e Parente é 'America First!'", publicado em dezembro de 2017.

Publicado por Jornal do Brasil (Economia) em 24/05/2018 às 11h52 - Atualizada em 24/05/2018 às 12h02

Nota sobre a política de preços da Petrobrás originalmente publicada pela Associação dos Engenheiros da Petrobrás (AEPET), aqui com negritos, comentários e complementações inseridas por Américo G Parada Fº - Coordenador do COSIFE.

A Petrobrás adotou nova política de preços dos combustíveis, desde outubro de 2016, a partir de então foram praticados preços mais altos que viabilizaram a importação por concorrentes. A estatal perdeu mercado e a ociosidade de suas refinarias chegou a um quarto da capacidade instalada. A exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados bateu recordes. A importação de diesel se multiplicou por 1,8 desde 2015, dos EUA por 3,6. O diesel importado dos EUA que em 2015 respondia por 41% do total, em 2017 superou 80% do total importado pelo Brasil.

NOTA DO COSIFE:

Onde se lê: A Petrobrás adotou nova política de preços dos combustíveis ...

Leia-se: Os dirigentes da Petrobrás nomeados pelo Presidente da República Michel Temer, por pressão dos partidos políticos que o sustentam no governo, adotaram nova política de preços dos combustíveis em nítido prejuízo da população brasileira, assim tentando provocar a volta da inflação galopante tal como acontecia nas décadas perdidas de 1980 e 1990.

O mesmo aconteceu no último ano do Governo FHC quando o dólar chegou a quase R$4,00 e a inflação naquele ano de 2002 chegou a 12,8%. Mas, o presidente do Banco Central Armínio Fraga previa uma inflação de 50%. Isto depois da implantação do REAL como moeda brasileira.

Essa é a verdadeira herança maldita que Temer e seus apoiadores querem deixar para o novo governo a partir de 2019.

Diante de tal política destruidora da Petrobrás e consequentemente destruidora do Brasil, ganharam ...

Ganharam os produtores norte-americanos, os “traders” multinacionais, os importadores e distribuidores de capital privado no Brasil. Perderam os consumidores brasileiros, a Petrobrás, a União e os estados federados com os impactos recessivos e na arrecadação. Batizamos essa política de “America first! ”, “Os Estados Unidos primeiro!”.

Diante da greve dos caminhoneiros assistimos, lemos e ouvimos, repetidamente na “grande mídia”, a falácia de que a mudança da política de preços da Petrobrás ameaçaria sua capacidade empresarial.

Esclarecemos à sociedade que [ao contrário do que publicam os mercenários da mídia, uma nova ... política de preços, com a redução dos preços no mercado interno, tem o potencial de melhorar o desempenho corporativo, ou de ser neutra, caso a redução dos preços nas refinarias seja significativa. Dessa forma, ... a Petrobrás pode recuperar o mercado entregue aos concorrentes por meio da atual política de preços. Além da recuperação do mercado perdido, o tamanho do mercado tende a se expandir porque a demanda se aquece com preços mais baixos.

A atual direção da Petrobrás divulgou que foram realizados ajustes na política de preços com o objetivo de recuperar mercado, mas até aqui não foram efetivos. A própria companhia reconhece nos seus balanços trimestrais o prejuízo na geração de caixa decorrente da política adotada.

NOTA DO COSIFE:

A Política de Preços para os Combustíveis adotada pelo Governo Michel Temer é totalmente desconexa com a nossa realidade. E ainda é desconexa a proposital redução da produção interna, tendo em vista que os custos da produção no Brasil são bem inferiores aos custos da produção nos chamados de países desenvolvidos.

Enquanto o trabalhador brasileiro, antes do desemprego em massa provocado por Temer, tinha o slário médio correspondente a US$ 600,00 (seiscentos), idênticos trabalhadores nos países desenvolvidos tinham salário médio superior a US$ 3.000,00 (três mil). Assim sendo, torna-se inconcebível que os brasileiros menos aquinhoados que os estrangeiros devam pagar os mesmos preços que eles pagam. Mesmo porque é comum escutarmos que os preços dos combustíveis naqueles países é bem inferior que os pagos pelos trabalhadores brasileiros.

Outra falácia repetida 24 horas por dia diz respeito a suposta “quebra da Petrobrás” em consequência dos subsídios concedidos entre 2011 e 2014. A verdade é que a geração de caixa da companhia neste período foi pujante, sempre superior aos US$ 25 bilhões, e compatível ao desempenho empresarial histórico.

Geração operacional de caixa, US$ bilhões

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
33,03 27,04 26,03 26,60 25,90 26,10 27,11

A Petrobrás é uma empresa estatal e existe para contribuir com o desenvolvimento do país e para abastecer nosso mercado aos menores custos possíveis. A maioria da população quer que a Petrobrás atue em favor dos seus legítimos interesses, enquanto especuladores do mercado querem maximizar seus lucros de curto prazo.

Nossa Associação se solidariza aos consumidores brasileiros e afirma que é perfeitamente compatível ter a Petrobrás forte, a serviço do Brasil e preços dos combustíveis mais baixos e condizentes com a capacidade de compra dos brasileiros.







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