Ano XXV - 23 de abril de 2024

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O FIM DO JORNALISMO COMO VOCAÇÃO


O FIM DO JORNALISMO COMO VOCAÇÃO

BERNARDO KUCINSKI DISCUTE CRISE ÉTICA DO JORNALISMO NA ERA VIRTUAL

São Paulo, 04/06/2011 (Revisado em 21-03-2024)

Revolução da Internet, Mídia, Meios de Comunicação, Conselho Federal de Jornalismo ou de Jornalistas. Anarquistas, Mercenários da Mídia. Falta de Formação Política e Filosófica. Crises Financeiras Nacionais e Internacionais Provocadas pelos Neoliberais e pela Sociedade Civil (Alta Sociedade = High Society), Poder Econômico.

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CRISE ÉTICA DO "JORNALISMO NA ERA VIRTUAL"

Entrevistado: Bernardo Kucinski - Jornalista (ex-assessor de imprensa da presidência da república). Por Taís Bahov e Rafael Sampaio / USP Online. Publicado em 12/01/2009 pelo site Estação Impressa (blog que não mais existe no site da USP Online), extraído em 01/06/2011.

Livro: Jornalismo na era virtual – ensaios sobre o colapso da razão ética, autoria de Bernardo(/i> Kucinski. Editora Fundação Perseu Abramo / Editora da Unesp.

O fim do jornalismo como vocação, a necessidade de se criar uma nova ética para a prática jornalística, as revoluções no modo de produção determinadas pela internet e a construção do discurso das mídias voltado para a manutenção do neoliberalismo são apenas alguns dos temas abordados pelo professor Bernardo Kucinski no livro Jornalismo na era virtual – ensaios sobre o colapso da razão ética, lançado recentemente pela Editora Unesp e pela Editora Fundação Perseu Abramo.

O livro é uma reunião de ensaios escritos pelo autor em diferentes épocas, desde 1998 até 2004, sobre temas que envolvem sobretudo o jornalismo. Organizados em três grandes temáticas - a ética, a práxis e o discurso - os ensaios apresentam reflexões do autor a respeito do fazer jornalístico e de como ele está organizado nesta nova era.

Uma das principais ideias defendidas por Kucinski logo no primeiro e mais instigante ensaio, trata-se do que ele chama de colapso da ética nos tempos modernos e decadência do “jornalismo por vocação”. O professor acredita que no mundo atual tudo é permitido e não existe mais a possibilidade de criação de uma conduta ética dominante. Como parte deste mundo, os jornalistas também não teriam códigos éticos bem definidos e estariam propensos a acreditar que tudo podem, recusando qualquer tipo de regulamentação da profissão.

Ainda como consequência da sociedade moderna e neoliberal, Kucinski acredita que houve um esvaziamento do sentido inicial do jornalismo e as pessoas que se interessam por esta área, hoje em dia, o fazem pela necessidade de escolher uma profissão, e não mais pela vocação. Para o professor, esta nova forma de organização torna os profissionais cada vez mais maravilhados pelo poder e propensos a desvios de conduta e à corrupção.

Nesta entrevista ao USP Online, Kucinski fala sobre a revolução causada pela internet, as faculdades de jornalismo e da manipulação do discurso midiático a serviço do status quo.

Entrevista

USP Online: O que o senhor acha da “ética do carpinteiro”, que Cláudio Abramo formulou?

Bernardo Kucinski: A ética que Abramo propõe é uma ética humana, do senso comum. É a do indivíduo honesto e com caráter. Para ele, o jornalista deve ser um homem íntegro e que trabalha a verdade. Como um carpinteiro que faz uma mesa e não pode usar o material ruim (que é a mentira). Mas para tal é preciso que haja uma ética dominante a seguir, mas em um mundo onde reina a multiplicidade, não existe mais uma só ética.

USP Online: De que forma a “multiplicidade” ameaça existência da ética?

Bernardo: A verdade de um indivíduo não é a de outro, e isso ameaça o senso comum e a construção da ética. Defendo que haja para o jornalismo um código de ética, como o de muitas profissões. Para os médicos, os advogados e muitos outros há. Precisamos ter um código de conduta. (grifo nosso)

USP Online: O senhor fala que antes o jornalismo era feito por vocação. Hoje, ele é por profissão. O que mudou? O jornalismo deixou de ser feito por vocação?

Bernardo: Veja bem, eu não quero idealizar a profissão. Sempre houve a “malandragem”, a categoria no Brasil é desvalorizada. Hoje há uma multiplicidade no fazer jornalístico, de assessoria de imprensa até televisão, rádio. O jornalismo antigamente era uma opção de quem gostava muito de escrever, ler e sentia necessidade de comunicar aos outros suas opiniões, críticas e posições políticas. Hoje dá para dizer que o jornalismo tornou-se um “ganha-pão”. Há centenas de faculdades que dão o curso, e tecnologicamente mais de 600 jornalistas são formados por ano, mas nem todos têm a formação política, filosófica, que seria necessária para um jornalista.

USP Online: Ainda assim, não ficou claro o que prevalece hoje. A vocação ou a profissão?

Bernardo: Ainda há quem trabalhe por vocação, mas há essa crise. Veja o Newton Rodrigues [ex-repórter do Voz Operária, Correio da Manhã, Estado de São Paulo e Jornal do Brasil ], um grande jornalista que faleceu recentemente. Onde foi publicada alguma notícia sobre sua morte? Em lugar algum!

Essa desvalorização acontece porque o jornalista geralmente vem de uma classe mais baixa, mas deixa-se seduzir pelo poder. Diferente da Inglaterra, onde a profissão é muito valorizada, ou dos EUA, onde há uma cobrança com relação ao caráter do profissional. No Brasil as elites cooptam o jornalista e muitas vezes elas são corruptas. (grifo nosso)

USP Online: O senhor acha que é possível regulamentar o jornalismo? E o diploma?

Bernardo: Não sou contra as faculdades de jornalismo, sou contra a obrigatoriedade do diploma. Algum jornalista por vocação pode deixar de sê-lo por não ser formado [risos]. Quanto à regulamentação, ela só não aconteceu porque algumas empresas midiáticas agiram de má-fé. Eles é que foram autoritários ao comprar a opinião pública com a idéia de que o Conselho Federal de Jornalismo (CFJ) agirá como um órgão de censura e impedindo sequer a discussão sobre o Conselho. Tenho minhas dúvidas quanto ao CFJ. Não acho que o controle da profissão deva estar nas mãos da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). (grifo nosso)

Mas a mídia é um poder em ascensão, e seus “donos” redescobriram o poder que têm. Hoje toda a comunicação se perpassa. Internet, TV, rádio, jornal... os meios de comunicação têm uma força que não tinham nos anos de 1990, por isso a proposta surgiu só agora. O jornalismo e o entretenimento (mais esse do que o outro) têm sido o grande combustível do crescimento da comunicação.

KUCINSKI ANALISA O COLAPSO DA RAZÃO ÉTICA

Publicado em 08/02/2005 na edição 315 do Observatório da Imprensa - Armazém Literário - Estudos sobre Jornalismo. Do release da editora do livro "Jornalismo na Era Virtual" de Bernardo Kucinski.

As rápidas transformações e o vazio ético do jornalismo contemporâneo são temas centrais do livro Jornalismo na era virtual – Ensaios sobre o colapso da razão ética, do jornalista Bernardo Kucinski. Professor de jornalismo na ECA-USP, Kucinski atuou em numerosos veículos de comunicação no Brasil e no exterior. É autor de diversos livros, entre os quais Jornalistas e revolucionários: nos tempos da imprensa alternativa (Edusp) e A síndrome da antena parabólica: ética e jornalismo (Editora Fundação Perseu Abramo). Desde 2003 é assessor especial da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica da Presidência da República.

Sob a ótica da ética profissional, o autor examina temas como direito à saúde, internet, economia virtual, corrupção, paradoxos do jornalismo neoliberal, jornalismo econômico, mentira e imaginação.

Para Bernardo Kucinski, o fim da separação entre jornalismo e assessoria de imprensa, a concentração da produção e da propriedade na área de comunicação e, principalmente, a mentalidade individualista do novo profissional, cada vez mais distante da concepção idealista da profissão, são apontadas como principais causas do colapso da razão ética.

No momento em que a discussão sobre um código de regulamentação para a prática jornalística ocupa um importante espaço no debate nacional, o livro aponta como desafio a construção de um código ético diante de um jornalismo novo, marcado pela hegemonia neoliberal. O autor afirma que a escola tem papel fundamental nesta construção. Segundo Kucinski, somente na escola o jovem pode adquirir conhecimento sistemático sobre ética e moral para se posicionar no debate.

Em sua apresentação ao livro de Kucinski, o professor Venício A. de Lima afirma que num país em que estudos sobre a prática jornalística são escassos e o material que se tem é geralmente autobiográfico, o livro do Bernardo Kucinski se destaca pela abrangência dos temas, a seriedade e a profundidade com que são tratados. [Abaixo, a íntegra do Prefácio]

Prefácio

Por Venício A. de Lima (Pesquisador-sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da Universidade de Brasília e autor, entre outros, de Mídia: Teoria e Política)

Faz tempo circula nos meios profissionais ligados à comunicação uma piadinha de mau gosto que conta mais ou menos o seguinte: "Se o indivíduo não dá certo na vida, vai ser jornalista. Se não sabe nem escrever nem fotografar, vai ser chefe. E se não sabe ser chefe, vai ser professor de jornalismo". Aparentemente essa é uma versão menos elegante do mote "quem sabe faz, quem não sabe ensina", velho conhecido daqueles que fizeram a opção pela vida acadêmica e usado como forma de desqualificação, sobretudo por uns poucos profissionais autodidatas e pioneiros, muitos ainda resistentes às novas exigências de formação profissional em nível universitário.

Pois bem. Aqui temos um livro, escrito por um jornalista profissional, que desmente tanto a piadinha como o mote. Bernardo Kucinski, graduado originalmente em Física, é alguém que faz e ensina jornalismo por opção e com competência. E é exatamente por ter uma larga experiência profissional associada à reflexão e à pesquisa – exigidas pela docência – que ele pode nos oferecer uma coletânea como Jornalismo na era virtual: Ensaios sobre o colapso da razão ética.

Apesar de o jornalismo, como área de atuação profissional, estar merecendo cada vez mais a atenção dos estudiosos, a literatura específica no Brasil ainda é bastante deficiente. Primeiro, porque muitos livros são depoimentos, em geral autobiográficos e autolaudatórios, referidos apenas à experiência de seus autores. Padecem de distanciamento crítico ou de reflexão teórica generalizável. Segundo, outros tantos livros constituem uma colagem articulada de análises e opiniões de estudos realizados em contextos diferentes do nosso e, por isso mesmo, com pouca ou nenhuma ressonância no concreto profissional dos jornalistas brasileiros de formação e história distintas. Além disso, não são muitos os textos de autores brasileiros que discutem o dia-a-dia dos jornalistas referido à questão da ética profissional. A presente coletânea supera todas essas deficiências.

Reconstrução da ética

A questão principal que permeia os nove ensaios escritos entre 1998 e 2004 aqui reunidos em três partes – a ética, a práxis e o discurso –, é a perplexidade do autor diante da acelerada transformação do jornalismo brasileiro – tanto o impresso como o eletrônico – no rumo do chamado "jornalismo de mercado" e do "vazio ético".

Kucinski parte do que denomina uma concepção idealista de ética, isto é, a ética formada "pelo imperativo categórico da verdade". Neste imperativo "o jornalismo existe para socializar as verdades de interesse público, para tornar público o que grupos de interesse ou poderosos tentam manter como coisa privada".

O fim da demarcação entre jornalismo e assessoria de imprensa; a fusão mercadológica entre notícia, entretenimento e consumo; a concentração da propriedade na indústria de comunicações; a crescente manipulação da informação por grupos de interesse e, principalmente, a mentalidade que celebra o individualismo e o sucesso pessoal seriam as causas imediatas da atual crise ética ou do "colapso da razão ética". Esta crise ou colapso leva a uma prática profissional cada vez mais distante do antigo ideal de compromisso do jornalista com o interesse público, referência hoje cinicamente chamada de "jornalismo romântico".

Para o autor, na contemporaneidade, é mais difícil a aceitação de um código de ética porque ele contraria os valores dominantes do individualismo. Desta forma, o grande desafio é reconstruir uma ética jornalística dentro da nova hegemonia. Como isso pode ser feito?

"Profissionalização" sui generis

Para Kucinski, a universidade teria papel fundamental. É nela que se pode desenvolver no jovem o saber e o conhecimento. "É na escola – e apenas na escola – que o aluno pode obter o aporte de conhecimento sobre as teorias da ética e da moral necessárias para o seu posicionamento específico no debate ético". O jovem que emergir desse processo "vai estabelecer com o mercado um conflito ético feito de confrontos com editores autoritários e proprietários de mentalidades oligárquicas".

Por outro lado, o autor chama a atenção para o fato de que "nosso principal problema ético hoje não é de natureza moral, mas sim política. Isso significa que a luta por uma nova ética é também, e acima de tudo, uma luta política. Está condicionada por algumas leis da política, tais como estar balizada por interesses sociais concretos e desenvolver-se por meio de etapas e objetivos táticos e estratégicos bem definidos, e estar articulada às demais lutas políticas do momento".

No Brasil, ao contrário dos Estados Unidos, não se pode fazer a mesma distinção de fases ou ciclos identificados pela supremacia de uma ou outra opção por determinado tipo de jornalismo no correr do século XX. Por exemplo: "responsabilidade social" ou "profissionalismo"? Entre nós, pelo menos o jornalismo republicano é fortemente marcado pelos interesses do aparelho de Estado ou de grupos empresarias privados, ou de ambos. A exceção é o jornalismo caracterizado pelo ideal ético de compromisso com a verdade e dedicação ao interesse público. Na verdade, nosso jornalismo – dependente direta ou indiretamente dos recursos públicos e dos interesses políticos – constrói sua história imbricado na formação do Estado brasileiro.

Uma inflexão que contribui para o quadro a que chegamos hoje é, sem dúvida, a instituição da obrigatoriedade do diploma como condição para o exercício profissional de jornalista em 1969. A obrigatoriedade coincide com a acelerada expansão do ensino privado de terceiro grau e dá origem a uma proliferação descontrolada de cursos de comunicação que colocam milhares de novos jornalistas no mercado de trabalho a cada ano. Estes novos jornalistas – que ainda estão substituindo aqueles formados diretamente nas redações – passam por um processo de "profissionalização" sui generis na medida em que, como é sabido, há um divórcio entre as "teorias" da comunicação ensinadas nos cursos e a prática profissional. Além disso, não se dá, na maioria desses cursos, a ênfase que deveria merecer a discussão sobre as diferentes teorias do próprio jornalismo ou sobre sua vinculação com os sistemas ideológicos de nosso tempo.

Corrupção e denúncia

Dessa forma, o novo jornalista sai dos cursos legalmente "habilitado" para o exercício profissional, mas – apesar da confiança que Kucinski deposita na universidade – ainda despreparado para exercer a crítica e propor alternativas ao ethos e à ética profissional dominantes. Está aí, creio, uma das razões do "colapso da razão ética". Outras razões podem ser encontradas nas mudanças no próprio jornalismo decorrentes não só da hegemonia de um pensamento único neoliberal, mas também da introdução de novas tecnologias de comunicação, em particular do jornalismo on line, que a rede mundial de computadores tornou possível no final do século passado.

É esse o contexto dentro do qual os ensaios deste livro são elaborados e é a ele que as reflexões nos remetem, sempre permeadas pela questão da ética profissional. Direito à saúde, corrupção, internet, economia virtual, paradoxos do jornalismo neoliberal, jornalismo econômico, mentira e imaginação são alguns temas desenvolvidos. Destaco dois deles: a corrupção e a internet.

Pesquisa realizada pela Transparência Internacional, divulgada em dezembro de 2004, revela que, numa escala de 1 a 5, em que a nota mais baixa indica lisura e a mais alta muita corrupção, os brasileiros entrevistados atribuíram à imprensa 3,6. Kucinski nos adverte sobre uma característica única que torna "a corrupção [...] uma prática sedutora na indústria de comunicação", isto é, o "fato de se combinar nessa indústria o poder de influenciar politicamente a opinião pública com o poder econômico". Em Jornalismo na era virtual, a corrupção é tratada criticamente não só como objeto da denúncia jornalística (o denuncismo, o jornalismo de dossiê), mas também como prática sindical, profissional e empresarial no jornalismo brasileiro.

Referência obrigatória

Com relação à internet, o autor se posiciona claramente ao afirmar com segurança que "dizer que a internet e o computador criaram uma nova forma de exclusão – a exclusão digital – é como dizer que, ao inventar a impressão com tipos móveis, Gutenberg criou o analfabeto". Ora, todos sabemos que, pelos dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2003, apenas 15,3% dos domicílios têm microcomputador e só 11,4 % têm acesso à internet. Além disso, pesquisa da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) divulgada em maio de 2004 revela a situação dos professores do ensino fundamental e médio no Brasil: mais da metade dos cerca de 5 mil professores entrevistados em 26 estados e no Distrito Federal não tem computador em casa (53,9%), não navega na internet (58,4%) e sequer usa o correio eletrônico (59,6%). Dessa forma, por mais que a internet possa vir a ser, como afirma Kucinski, "um mecanismo de libertação, uma reviravolta nos caminhos até então seguidos pelo capitalismo e uma nova demonstração de que no capitalismo tudo o que é sólido desmancha no ar", certamente ainda temos um longo, longo caminho a percorrer.

Por fim, gostaria de chamar a atenção do leitor para o ensaio "O declínio e a morte do jornalismo como vocação". Vale a pena ler e reler este texto. Retomando as reflexões sobre a profissão do jornalista, contidas no ensaio clássico de Max Weber sobre "A política como vocação", Kucinski faz uma pungente defesa do jornalista por vocação em oposição ao jornalista por diploma. O velho e o novo profissional. Aquele comprometido com a ética da verdade, este com o sucesso profissional e o mercado. E faz isso ao lamentar a quase ausência na grande imprensa da notícia da morte de um exemplo pleno de jornalista por vocação, Jair Borin, jornalista e professor, falecido em abril de 2003.

Nestes tempos em que a institucionalização de um Código de Ética para jornalistas profissionais volta à discussão, não há dúvida de que este Jornalismo na era virtual: Ensaios sobre o colapso da razão ética de Bernardo Kucinski ocupará um lugar de destaque na literatura brasileira sobre jornalismo e, em particular, sobre ética jornalística. Este livro vai se somar aos vários outros já publicados pelo autor e que se constituíram em referência obrigatória para todos aqueles que estudam ou se interessam pelas questões ligadas ao jornalismo.

Brasília, DF, verão de 2004/05.







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