Ano XXV - 24 de abril de 2024

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A VIDA COM O DÓLAR FRACO


A VIDA COM O DÓLAR FRACO

ANUNCIANDO DA DERROCADA NORTE-AMERICANA QUE GEROU A CRISE DE 2008

São Paulo, 20/11/2007 (Revisada em 21-03-2024)

A Fragilidade do Dólar Como Padrão Monetário - Falta de Lastro em Ouro e outras Reservas Monetária, Estados Unidos quase nada tem a exportação para resgate emitidos sem lastro.

Por Thomas Traumann - O FILTRO - Correio Eletrônico de 20/11/2007 - colunista de política e chefe da sucursal da revista ÉPOCA no Rio de Janeiro. Com observações em azul, por Américo G Parada Fº - Contador - Coordenador do COSIFE.

A Derrocada Financeira Norte-Americana Anunciada por Hugo Chaves - Veja explicações sobre a derrocada (desmoronamento, ruína) anunciada pelo site do Cosife no texto sobre O Risco Brasil com endereçamento para outros sobre o mesmo tema, com base em publicações daquela época (06/03/2003).

Há uma ironia histórica na decisão anunciada ontem [19/11/2007] pelo presidente Lula e pela presidente eleita da Argentina, Cristina Kirchner, de eliminar o dólar das transações comerciais entre os países.

Depois de vinte anos de uma crônica falta de confiança externa [desde o Governo Sarney até o final do Governo FHC], a dupla de governantes sul-americanos melhorou a imagem internacional de seus respectivos países ao ponto de não confiar mais na moeda americana para balizar suas exportações e importações.

A medida reduzirá os custos das relações comerciais e, ao menos em um primeiro momento, será mais benéfica para a Argentina, como comemora o [jornal argentino] Clarín. Mas não estamos sozinhos.

O The Wall Street Journal mostra que os países do Golfo Pérsico, que sempre ligaram suas economias ao dólar, também estão insatisfeitos com a moeda americana. Na cotação média mais baixa desde o fim do lastro-ouro nos anos 70, o dólar é responsável por um surto de inflação nos países produtores de petróleo.

Hoje [20/11/2007], o Federal Reserve (o Banco Central dos EUA, tentando iludir os incautos) divulgou a ata da sua última reunião e apresentou as perspectivas econômicas para os próximos meses. A expectativa é de notícias animadoras, mas isso era fácil deduzir que era uma grande mentira se comparado com o desastre de ontem [19/11/2007].

A corretora Goldman Sachs recomendou a venda dos papéis do Citigroup pela suspeita de um novo rombo de US$ 15 bilhões em papéis imobiliários. Sobre o fato, veja o texto intitulado As Agências de Rating Novamente Acusadas - A Irresponsabilidade das Agências de Classificação de Riscos.

De outro lado, a gigante européia do segmento de resseguros Swiss anunciou previsão de perdas de US$ 1,1 bilhão, também como reflexo de sua exposição a papéis atrelados ao setor de crédito imobiliário americano.

Por sua vez, o índice Dow Jones recuou 1,66%, ficando pela primeira vez abaixo do nível de 13 mil pontos desde meados de agosto de 2007.

Ainda demonstrando que a Crise Mundial de 2008 estava para eclodir, as ações européias fecharam em queda de mais de 2% e a Bolsa de Valores de São Paulo caiu 3,52%.

A possibilidade de um dia melhor fez com que a maioria das bolsas asiáticas desse sinal de recuperação nesta terça-feira [20/11/2007]. No Japão, o Nikkei aumentou 1,1 2% e o Shanghai Composite Index, da China, cresceu 0,45%.

Na avaliação de Celso Ming, de O Estado: a paisagem econômica predominante é pesada e não deverá mudar tão cedo, é de:

  • submersão [afundamento] da principal moeda de reserva do mundo, o dólar;
  • recessão econômica cada vez mais provável;
  • inflação global crescente à medida que avança a alta dos alimentos e dos combustíveis e a própria desvalorização do dólar, que encarece os importados nos Estados Unidos; e
  • novos desdobramentos para a crise do crédito hipotecário de alto risco.






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