Ano XXV - 18 de abril de 2024

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CONTABILIDADE DE CUSTOS - ESTRUTURAÇÃO DOS CENTROS DE CUSTEAMENTO

CONTABILIDADE DE CUSTOS

ASPECTOS CONTÁBEIS E OPERACIONAIS

ESTRUTURAÇÃO DOS CENTROS DE CUSTEAMENTO (Revisado em 21-02-2024)

APURAÇÃO DOS CUSTOS FIXOS ATRAVÉS DO CONTROLE DO ATIVO IMOBILIZADO

CUSTOS FIXOS

Partindo-se das contas do Ativo Permanente em que estão contabilizados os bens sujeitos à Depreciação, Amortização ou Exaustão e ainda com base nos bens alugados ou arrendados é possível alocá-los em centros de custeamento de forma a se obter os Custos Fixos de cada um desses centros.

Mas, existirão casos em que os bens estão servindo a mais de um centro de custeamento, quando, então, os Custos Fixos serão rateados entre os centros de custeamentos que em comum utilizam aqueles bens.

Como exemplo, poderíamos dizer que no Departamento 1 existe um determinado Bem que está servindo ao mesmo tempo às Divisões 2 e 4. Assim sendo, seu custo por depreciação, amortização, aluguel ou arrendamento seria rateado entre as duas citadas Divisões.

CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS

É importante salientar que os Custos e Despesas Variáveis também devem ser alocados a cada um dos centros de custeamento. Mas, há a possibilidade de alguns custos ou despesas variáveis serem abrangentes a mais de um centro de custeamento e por isso devem ser rateadas entre os mesmos.

RECEITAS, CUSTOS, DESPESAS E RESULTADOS POR CENTRO DE CUSTEAMENTO

Para que se tenha o resultado positivo ou negativo de cada Centro de Custeamento faz-se necessário alocar também as Receitas correspondentes a cada um.

Com base no estudo das receitas, custos e despesas fixas e variáveis talvez seja possível descobrir quais seriam as razões de determinado centro de custeamento ter resultado negativo. Se a reversão do resultado adverso não for possível, talvez sejam encontradas formas de redução dos custos até com supressão de rotinas repetitivas e desnecessárias.

Para descobrir os problemas muitas vezes não há a necessidade de profundos estudos ou análises.

Numa corretora de títulos e valores mobiliários, por exemplo, que estava em regime de intervenção, prestes a ser transformada em liquidação extrajudicial, verificou-se que num de seus setores operacionais nos últimos 2 anos os salários pagos aos seus correspondentes funcionários sempre foram superiores à receita gerada pelos mesmos. Verificou-se também que, se aquele setor operacional não existisse na empresa durante aqueles 2 anos, a empresa seria lucrativa e não teria chegado àquela situação pré-falimentar.

Semelhante problema é enfrentado por muitos clubes de futebol profissional porque seus dirigentes agem como torcedores e nunca como administradores empresariais. Da mesma forma como aconteceu na citada corretora de valores, os gastos com o departamento de futebol quase sempre são superiores às receitas geradas por aquele mesmo departamento porque os salários de determinados jogados são excessivamente altos. E, nem sempre os tais futebolistas conseguem obter os troféus e os patrocinadores que o clube precisaria para pagar seus elevadíssimos salários.



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